domingo, 30 de janeiro de 2011

Chefe do GP da Austrália rebate prefeito e diz que prova é lucrativa

O organizador do Grande Prêmio da Austrália de Fórmula 1, Ron Walker, rebateu nesta segunda-feira as declarações do prefeito de Melbourne, Robert Doyle, que disse que a cidade não deve mais abrigar a categoria após 2015. Segundo o político, os altos custos e a exigência de Bernie Ecclestone em transformar a corrida em prova noturna devem motivar a saída do município do calendário da F-1.

"Esse é um debate que acontece todo ano e é triste que o prefeito de uma grande cidade declare publicamente ser contra um grande evento como o Grande Prêmio", disse Walker à rádio australiana 3AW.

De acordo com o promotor do GP de Fórmula 1, a prova é lucrativa para Melbourne, apesar dos altos custos para sua realização. "O governo está gastando US$ 52 milhões por ano com o GP, mas há um benefício de US$ 160 milhões por ano para todos os hotéis do Sr. Doyle e para todos os seus restaurantes", afirmou.

"Há os impostos que são coletados, cerca de US$ 18 milhões por ano. Se você acrescentar isso de um lado e comparar com o gasto do outro, é um grande benefício para Melbourne", complementou.

Segundo Walker, a o GP de F-1 é o maior evento esportivo realizado em um único dia no país, superando até mesmo a final do Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam do circuito de tênis.

"É maior do que a final do Aberto da Austrália, é maior do que a Melbourne Cup [turfe] e tem uma audiência enorme. É uma audiência aberta, diferente da audiência de TV a cabo da maioria dos outros eventos, além de promover bastante o nome de Melbourne", avaliou.

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