segunda-feira, 14 de junho de 2010




Itália 1 x 1 Paraguai - A sina continua!
Campinas, SP, 14 (AFI) – A Itália continua com a sua sina de não vencer em estreia na Copa do Mundo, após ganhar o Mundial passado. Foi assim em 1938, 1950 e 1986. Na sua primeira partida na abertura do Grupo F, a “Azurra” só empatou com o Paraguai por 1 a 1, no Estádio Green Point, na Cidade do Cabo.

O Paraguai acabou empatando, após não contar com seu principal atacante nas Eliminatórias, Cabañas que nem foi convocado, pois ainda se recupera de um tiro na cabeça. Já a Itália não pôde contar com o seu principal jogador, o meia Pirlo, que ainda segue lesionado.

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O jogo
A Itália começou a partida no esquema 4-3-3, com Pepe, Gilardino e Iaquinta comandando o poder ofensivo da equipe. A Azzura partiu para cima, com mais posse de bola, mas sem muitas chances.

Já o Paraguai, jogou no tradicional sistema de 4-4-2, se fechando todo atrás, e saindo rápido nos contra-ataques.

O primeiro chute de gol dos italianos na partida ocorreu só, aos 12 minutos, após chute forte de De Rossi de fora da área, com o goleiro Villar do Paraguai pegando no centro do gol.

A Azzura seguiu atacando, com o meia Montolivo, que pegou a bola no meio de campo, aos 21 minutos, e foi levando, até chegar na entrada da área e bater rasteira, só que o chute saiu fraco, fácil para o Villar.

Os paraguaios chegaram a sua primeira chance de gol, só aos 33 minutos, após Lucas Barrios ajeitar a bola de peito, para o atacante Nelson Valdez chegar batendo da entrada da área, indo direito para a fora.

O Gol!
Mesmo sendo bastante pressionado, o Paraguai conseguiu chegar ao seu gol aos 38 minutos. Após falta cobrada da direita, pelo meia Torres, o zagueiro Alcaraz subiu entre Canavarro e De Rossi e cabeceou no canto esquerdo do goleiro Buffon, que nem teve reação de chega na bola.

Depois do gol, o time paraguaio continuou com sua forte marcação, até o final da primeira etapa.

Equilíbrio
A segunda etapa foi mais equilibrada, com as duas seleções perdendo algumas oportunidades de gol, porém errando muitos passes fáceis, dando chance para os contra-ataques. Logo no intervalo o goleiro Buffon da Itália, deu lugar ao goleiro Marchetti, por problemas no nervo ciático.

A Itália começou melhor, e logo aos seis minutos, o atacante Pepe, cruzou para trás, Gilardino chegou batendo a bola, que passou raspando a trave esquerda do goleiro Villar.

Não demorou muito para os paraguaios assustar a Azzura. Aos nove minutos, o atacante Lucas Barrios recebeu a bola dentro da área, mas chutou prensado, na sobra Cáceres pegou de primeira e bola raspou o travessão do goleiro Marchetti.

Empatou!
Depois de uma jogada de escanteio e falha da zaga paraguaia, a Itália conseguiu chegar ao empate aos 17 minutos. Depois do tiro de canto cobrado pela esquerda por Pepe, a bola passou por todo mundo, e sobrou para o volante De Rossi, na segunda trave empurrar para o gol vazio.

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Logo após o empate, os italianos seguiram pressionando, e aos 23, Gilardino arriscou de fora da área, obrigando o goleiro Villar, se esticar todo, e espalmar para escanteio.

Mais pressão
A Azurra seguiu pressionando, e aos 34, Di Natale que havia acabado de entrar no lugar de Gilardino, bateu dentro da grande área, em cima do goleiro Villar, que no reflexo espalmou para escanteio.

Outra grande chance perdida por De Rossi. O volante puxou contra-ataque, e quando chegou na entrada da área, arriscou, a bola no tocou na trave esquerda e saiu para a linha de fundo.

Apesar da grande pressão, o jogo acabou mesmo em 1 a 1, com a Itália seguindo sem vencer nas estreias da Copa, após vencer o Mundial anterior.

Ficha Técnica

Itália 1 x 1 Paraguai
Local: Estádio Green Point, na Cidade do Cabo na África do Sul.
Árbitro: Benito Archundia-MEX
Cartões amarelos: Víctor Cáceres (Paraguai) Camoranesi (Itália)
Gols: Alcaraz, aos 38’/1T (Paraguai) De Rossi, aos 17’/2T (Itália)

Itália
Buffon (Marchetti); Zambrotta, Cannavaro, Chiellini e Criscito; De Rossi, Marchisio (Camoranesi), Montolivo e Pepe; Iaquinta e Gilardino (Di Natale).
Técnico: Marcelo Lippi.

Paraguai
Villar; Morel Rodriguez, Da Silva, Alcaraz e Bonet; Torres (Santana), Vera, Víctor Cáceres e Riveros; Nelson Valdez (Roque Santa Cruz) e Lucas Barrios (Oscar Cardozo).
Técnico: Gerardo Martino.



Japão 1 x 0 Camarões - Resultado histórico para os japoneses
Campinas, SP, 14 (AFI) - O Japão superou a desconfiança e conseguiu uma vitória histórica, na manhã desta segunda-feira. Em um jogo de dar sono, a seleção japonesa estreou com vitória pela primeira vez em mundiais ao bater o Camarões, por 1 a 0, no Estádio Free State, em Bloemfontein, pela primeira rodada do Grupo E da Copa do Mundo da África do Sul.

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Nas outras três participações, os "Samurais Azuis" haviam conquistado apenas um empate e sofrido duas derrotas. Em 1998, perdeu para a Argentina, por 1 a 0. Em 2002, conseguiu arrancar um 2 a 2 contra a Bélgica. Por fim, na Copa passada, foi batido pela Austrália, por 3 a 1.

Por outro lado, o Camarões fica em situação complicada na luta por vaga às oitavas. Isso porque os "Leões Indomáveis" terão de enfrentar, agora, Dinamarca e Holanda, seleções teoricamente mais fortes.

Esta foi também a primeira vez na história que os camaroneses estrearam com derrota. No primeiro mundial, em 1982, empatou sem gols com o Peru. Depois, bateu a Argentina, por 1 x 0, em 1990, e empatou Suécia por 2 x 2, em 94, Áustria por 1 x 1, em 98, e Irlanda, por 1 x 1.

Duro de assistir
O jogo demorou a engrenar. Assim como ocorrera na maioria dos jogos anteriores na Copa - com exceção de Argentina, Alemanha e Holanda -, os dois times apresentaram um futebol de pouca técnica e criatividade. Prova disso, é que ao final dos 45 minutos, cada time havia chutado apenas uma vez a gol.

Os japoneses conseguiram ter um ligeiro domínio, por estarem melhor distribuídos em campo. Mas embora tivessem maior posse de bola, acabaram explorando demais a mesma jogada. Quase sempre o meia Matsui escapava na ponta direita e tentava cruzar em vão para o atacante Okubo.

Com os dois times abusando nos erros de passe, com uma média de apenas 70% de acerto, o jogo se arrastou sem grandes emoções. Quando tudo levava a crer que o placar não seria alterado no primeiro tempo, os "Samurais Azuis" balançaram as redes, aos 37 minutos. Matsui levantou bola da direita, a zaga não cortou e, na segunda trave, o meia Honda só completou.

Nada de mudanças
Na volta do intervalo, a impressão era de que os camaroneses poderiam por fogo no jogo. Em seu primeiro grande momento na partida, aos quatro minutos, o atacante Eto'o se livrou de três marcadores e rolou para Choupo-Moting. Sem marcação, o jogador mandou a bola perto do ângulo direito de Kawashima, pela linha de fundo.

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Apesar da seleção africana ter adiantado sua marcação, o jogo voltou a ficar morno, após a pressão inicial. Satisfeito com a vitória magra, o Japão se fechou na defesa e decidiu arriscar-se pouco. Chegou ao ataque em apenas alguns lances esporádicos, mas sem grande perigo.

As alterações promovidas pelo técnico francês Paul Le Guen não surtiram grande efeito. O time africano apresentou uma dependência em Eto'o, que protagonizou os poucos lances de lucidez de sua seleção. Somente aos 40, o jogo ganhou alguma emoção, quando M'Bia carimbou a trave.

Próximos Jogos
No próximo sábado, às 8h30, o Japão tem a dura missão de enfrentar a Holanda, no Durban Stadion, em Durban. Enquanto isso, o Camarões encara a Dinamarca, no mesmo dia, às 15h30, no Estádio Loftus Versfeld, em Pretória.

Ficha Técnica

Japão 1 x 0 Camarões

Local: Estádio Free State, em Bloemfontein.
Árbitro: Olegario Benquerenca (POR)
Cartões Amarelos: N'Koulou (Camarões)
Gols: Honda aos 37'/1T (Japão)

Japão
Kawashima; Komano, Nakazawa, Marcus Túlio e Nagatomo; Endo, Abe, Hasebe (Inamoto), Matsui (Okazaki) e Honda; Okubo (Yano).
Técnico: Takeshi Okada

Camarões
Souleymanou; N'Koulou, M'Bia, Bassong e Ekotto; Makoun (Geremi), Joel Matip (Emana) e Enoh; Eto'o, Webo e Choupo-Moting (Idrissou).
Técnico: Paul Le Guen.



Holanda 2 x 0 Dinamarca - Enfim, tabu dinamarquês é quebrado
Campinas, SP, 14 (AFI) - Mesmo sem apresentar um futebol empolgante, a Holanda venceu a Dinamarca por 2 a 0, nesta segunda-feira, no Estádio Soccer City, em Johannesburgo, na estreia do Grupo E no Mundial. Com a vitória, a Laranja Mecânica manteve seu favoritismo e se mantém invicta há quase dois anos.

Sem o seu principal jogador, Robben, que está lesionado, o Carrossel Holandes quebrou o tabu dinamarquês de nunca terem perdido em uma estreia de Copa do Mundo. Com a vitória dos holandeses, entretanto, outro tabu se manteve - as duas seleções nunca terminaram uma partida com placares iguais.

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O jogo
No jogo entre os favoritos a classificação, a Laranja Mecânica se mostrou arrasadora em seu sistema 4-2-3-1. Desde o inicio do jogo, pressionou a seleção dos dinamarqueses. O primeiro chute a gol foi do holandês Kuyt, mas o goleiro Sorensen fez uma tranquila defesa.

A Dinamarca, no tradicional sistema 4-4-2, se fechou no seu setor defensivo explorou as jogadas de contra-ataque.

A Holanda, mesmo com mais domínio da partida, não apresentou muita objetividade. Os jogadores trabalhavam bem a bola no meio-campo, porem, no ataque, as finalizações não eram as melhores.

Em uma jogada pelo meio, aos 19, Van Persie avançou, driblou o zagueiro e tocou para Van der Vaart, que chutou em cima da defesa e ganhou escanteio.

Mais acuada na partida, a Dinamarca arriscou chutes de longas distância, mas não ameaçou a meta do goleiro Stekelenburg. O dinamarquês Eneveoldsen chutou de fora da área, aos 22, porem a bola subiu demais e passou por cima do gol.

Embora a maior posse de bola fosse da Holanda, eram os dinamarqueses que criaram a melhores jogadas de ataque. Em jogada pela direita, aos 27, Rommedahl cruzou para Bendtner, que cabeceou à direita de Stekelenburg e a Dinamarca levou perigo pela primeira vez.

Sem sucesso!
O Carrossel Holandês insistiu nas jogadas pelo meio e não encontrou espaço. Os jogadores da Holanda se esqueceram das laterais do campo e, ao centralizar as jogadas de ataque pelo meio-campo, facilitou a marcação dos adversários que passaram a sair mais para o jogo.

A Dinamarca criou uma de suas melhores oportunidades no primeiro tempo. Aos 37, Rommedhal enfiou para Kaalhlenberg, que chutou forte, mas Stekelenburg fez mais uma boa defesa e mandou para escanteio.

A Holanda sentiu a pressão e resolveu mostrar sua força. Depois de uma bola rebatida próximo à grande área, aos 42, Van Persie aproveitou e seguiu em direção ao gol, sobre forte marcação, o atacante tentou encontrar espaço para finalizar e, para isso, deu dois dribles no zagueiro, porém, não teve a mesma felicidade na finalização e a bola saiu pela linha.

O Gol!
A Holanda voltou para o segundo tempo com a mesma disposição, porem, continuou errando nas finalizações. Já a Dinamarca estava desatenta e cedeu o gol logo no primeiro minuto.

Em um cruzamento de Van Persie, o defensor Simon Poulsen tentou cortar de cabeça e mandou contra sua meta para marcar o primeiro gol contra do Mundial. O goleiro Sorensen nada pode fazer.

Com a vantagem no placar os holandeses continuou criando as melhores jogadas, mas manteve os mesmos erros. O atacante Van Persie errou muitos passes e desperdiçou as oportunidades de ampliar.

A Dinamarca buscou reagir. O técnico Olsen fez algumas alterações para melhorar a articulação das jogadas de ataque. Com dores na virilha, Bendtner de lugar para Beckmann.

Pressão
Sofrendo com a forte marcação, a Dinamarca não conseguiu ter eficiência nas jogadas ofensivas. Enquanto isso, o Carrossel Holandês continuou tendo muito espaço para contra-atacar.

Em uma jogada de velocidade pela esquerda, Van Parsie não aproveitou o cruzamento e na dividida com o zagueiro, aos 23, perdeu a bola e cedeu contra-ataque ao adversário.

Na sequência, em uma boa jogada pela linha fundo, após cruzamento, a defesa holandesa desarma o ataque adversário.

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Segundo gol!
Mesmo sem uma boa pontaria, a Holanda conseguiu ampliar o placar. Após Eli chutar com força e a bola tocar a trave, a bola sobrou nos pés de Kuyt, aos 39', que só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes.

Perdendo por dois gols de diferenças, e a invencibilidade na estreia em Copas, a Dinamarca não esboçou reação e se manteve sem força ofensiva.

Ficha Técnica

Holanda 2 x 0 Dinamarca
Local: Soccer City, em Johannesburgo na Árica do Sul
Árbitro: Stephane Lannoy-FRA
Cartões Amarelos: De Jong e Van Persie (Holanda); e Simon Kjaer (Dinamarca)
Gols: Chritian Poulsen (cabeça/contra) 1’/2T (Dinamarca) e Kuyt 39'/2T (Holanda).

Holanda
Stekelenburg; Van der Wiel, Mathijsen, Heitinga e Van Bronckhosrt; Van Bommel, De Jong, Sneijder; Kuyt, Van de Vaart (Elia) e Van Persie (Afellay).
Técnico: Bert Van Marwijk.

Dinamarca
Sorensen; Jacobsen, Kjaer, Agger e Simon Poulsen; Christian Poulsen; Enevoldsen (Gronkjaer), Rommedahl, Kahlenberg (Eriksen) e Jorgensen; Bentdner(Beckmann).
Técnico : Morten Olsen.



Alemanha 4 x 0 Austrália - Chocolate com sabor de Cacau!
Campinas, SP, 13 (AFI) – Que chocolate! A Alemanha derrotou a Austrália, por 4 a 0, na tarde deste domingo, no Durban Stadium, em Durban, pela primeira rodada do Grupo D e conseguiu a maior goleada na primeira rodada da competição até agora.

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O resultado deixou a Alemanha na liderança do Grupo D pelo critério de saldo de gols, pois a seleção de Gana também conseguiu vencer na manhã deste domingo, mas pela contagem mínima de 1 a 0. Já a Austrália é a lanterna da chave.

O jogo
Com sua seleção mais jovem na história das Copas do Mundo, a seleção alemã começou a partida um pouco nervosa e logo aos três minutos sofreu um susto do time australiano. Depois de cobrança de escanteio, a bola sobrou para Garcia dentro da pequena área, mas o atacante do Hull City chutou em cima do goleiro alemão Neuer.

A chance de gol parece ter acordado o jovem time, que logo em seguida conseguiu abrir o placar. Aos oito minutos, Lahn, que ganhou a braçadeira de capitão de Ballack, fez linda jogada pelo lado direito e cruzou rasteiro. O cruzamento passou pelo atacante Klose, mas não por Podolski, que encheu o pé, a bola chegou a tocar no goleiro antes de entrar.

Mais tranquilos com o gol, os alemães resolveram adiantar a marcação e dificultaram a saída de bola do adversário. O maestro do time alemão era o jogador do Werden Bremem, Ozil, que sempre que relava na bola criava alguma chance de perigo.

Foi assim no lance do segundo gol alemão. Aos 26 minutos, Ozil lançou Lahn pelo lado direito. O lateral cruzou na cabeça de Klose. O atacante, ainda, contou com uma falha de Schwazer que não conseguiu cortar o cruzamento antes de testar para o fundo das redes.

O segundo gol da Alemanha desnorteou o time australiano, que passou a assistir o time alemão tocar a bola e chegar cada vez mais perto do gol. Por duas vezes antes do final do primeiro tempo, os alemães poderiam ter ampliado o placar. Primeiro em cabeçada de Khedira depois em toque de Ozil, que a defesa australiana tirou em cima da linha.

Trem alemão
No início do segundo tempo quem tomou conta do jogo foi o nervosismo do time australiano. Tanto que no primeiro lance da volta dos vestiários, o Neill fez falta dura e recebeu cartão amarelo.

O time australiano continuava a fazer faltas duras e não demoraria para o time da Oceania ficar com um jogador a menos. Aos onze minutos, Cahill deu um carrinho por trás em Schweinsteiger e foi expulso pelo árbitro mexicano, Marco Rodriguez.

Com um jogador a mais e maior posse de bola, o time alemão comandava completamente a partida. Por duas vezes, Klose teve a oportunidade de ampliar o marcador, mas a bola acabou sempre indo para a linha de fundo.

Primeiro gol brasileiro
Controlando a partida, em dois minutos a Alemanha conseguiu dobrar o marcador. O primeiro gol veio aos 23 minutos. O meia Muller recebeu na entrada da área, deu um corte lindo no zagueiro australiano e tocou no canto direito do goleiro Schwazer, a bola tocou na trave antes de entrar.

Dois minutos depois foi a vez do brasileiro naturalizado alemão deixar o seu. Cacau aproveitou cruzamento rasteiro de Ozil e tocou firme para o fundo das redes para marcar o primeiro gol brasileiro na Copa de 2010.

Com o placar definido, o treinador alemão Joachim Low resolveu poupar seus principais jogadores. Já os australianos não conseguiam encaixar uma troca de passes e ficaram torcendo para o adversário diminuir o ritmo para não sofrerem uma goleada histórica.

Próximos jogos
A seleção alemã volta a campo no próximo dia 18, sexta-feira, às 8h30, contra a Sérvia, em Port Elizabeth. Já a Austrália joga no mesmo horário, porém no sábado, dia 19, contra Gana, em Rustenburgo.

Ficha Técnica

Alemanha 4 x 0 Austrália

Local: Durban Stadium, em Durban
Árbitro: Marco Rodriguez (MEX)
Cartões amarelos: Ozil, Cacau (Alemanha); Craig Moore, Lucas Neill, Carl Valeri (Austrália)
Cartão vermelho: Tim Cahill (Austrália)
Gols: Lucas Podolski, aos 7’/1T, Klose, aos 26’/1T, Muller, aos 22’/T e Cacau, aos 25’/2T (Alemanha)

Alemanha
Neuer; Lahn, Mertesacker, Friedrich e Badstuber; Khedira, Schweinsteiger, Muller e Ozil (Mario Gómez); Podolski (Marin) e Klose (Cacau)
Técnico: Joachim Low

Austrália
Schwarzer; Wilkshire, Lucas Neill, Craig Moore e Chipperfield; Vince Grella (Holman), Culina, Carl Valeri e Emerton (Jedinak); Tim Cahill e Richard Garcia (Rukavytsya)
Técnico: Pim Verbeek



Sérvia 0 x 1 Gana - Enfim, a primeira vitória dos africanos
Campinas, SP, 13 (AFI) - A seleção de Gana conquistou a primeira vitória de uma seleção africana na Copa do Mundo 2010 ao bater a Sérvia por 1 a 0, neste domingo, no Estádiono Loftus Versfeld, em Petrória. Com um gol marcado de pênalti, no final da partida, depois de um erro grave do zagueiro sérvio, Gana somou três pontos e levou a torcida africana ao delírio.

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A partida começou ofensiva, com 1 minuto de jogo Pantelic arriscou na tentativa de surprendeer o goleiro Richard Kingson, da seleção de Gana. Na sequência o time africano respondeu e, aos 2, depois de um cruzamento, a bola sobrou para Annan, que mandou por cima do gol.

A Sérvia passou a cometer alguns erros primários nos primeiros 15 minutos. Na cobrança de lateral, aos 6, o sérvio tentou lançar a bola dentro da área adversária, mas os ganeses afastaram sem dificuldade. Na seqüência da jogado, os sérvios tentam uma jogada ensaiada e erram o cruzamento.

A seleção de Gana buscou sair para o jogo e teve uma boa chance, aos 11, com Asamoah, que arriscou jogada individual pelo meio e caiu pedindo falta, o arbitro nada marcou.

Equilíbrio
O jogo seguiu disputado, as duas seleções buscavam o gol e quem teve a oportunidade foi a Sérvia. Em boa jogada, aos 21, Boateng se livrou da marcação pela esquerda e cruzou. O goleiro Stojkovic, bem em jogo, saiu da sua meta e cortou o ataque adversário.

Com uma postura mais ofensiva em campo, a Gana passou a atacar mais, no entanto, as finalizações não colaboraram com a equipe. A Sérvia também criava algumas jogadas de contra-ataque. Depois de cobrança de falta, aos 27, Pantelic não dominou dentro da área e perdeu mais uma chance em mais uma das jogadas ensaiadas da seleção sérvia.

Passado 30 minutos da partida, nenhuma das seleções acertou um chute no gol. A seleção de Gana buscou passes curtos e, aos 32, chegam ao cruzamento, depois de uma troca de passes desde o meio-campo, mas a zaga tira com facilidade. Após chutão da defesa sérvia, a bola sobra para Zigic, mas o goleiro se antecipou e impediu a conclusão do ataque.

Ambas as equipes seguiram sem aproveitar as oportunidades de gol. Os africanos são mais dinâmicos no jogo e arriscam mais, no entanto, sem sucesso. Enquanto isso, a Sérvia buscou se fechar no setor defensivo e atacou muito pouco.

No final da primeira etapa, aos 44, Ayew cruzou com perigo e a bola passou com perigo frente ao gol de Stojkovic, que permaneceu parado, no entanto, ninguém de Gana aproveitou.

Etapa final
No segundo tempo, a seleção de Gana volta com mesma postura e continuou pressionando os sérvios. E, logo aos 8, Tagoe cruzou na medida para Aywen, que passou por trás dos zagueiros para cabecear livre de marcação e desperdiçar a melhor chance da partida.

A Sérvia também mostrou seu poder ofensivo, mas o atacante Zigic não colaborou. Aos 13, Pantelic cruzou em direção ao atacante, que não dominou dentro da área e perdeu mais uma chance de abrir o placar.

A seleção de Gana passou a ter menos domínio de bola, 48% contra 52 do rival, mas aproveita melhor as jogadas no ataque. Aos 26, Boateng arrancou pelo meio e se aproximou da área da Sérvia. Porem, antes disso, trombou com Lukovic e o juiz marcou falta do jogador de Gana.

Expulso!
Aos 29, a Servie perdeu um de seus jogadores. Lukovic cometeu falta no meio-campo e recebeu o segundo amarelo e foi expulso de campo.

Com um a mais em campo não é a seleção de Gana que teve as mellhores oportunidades. Depois de ficar em desvantagem, a Sérvia cresceu no jogo e teve a melhor oportunidade de toda a partida. Depois do furo de Pantelic dentro da área, Krasic pegou de primeira e mandou uma bomba, mas o goleiro Kingson faz grande defesa.

Melhor em campo, nos momentos finais, a Sérvia leva um banho de água fria. Após cruzamento despretensioso, o zagueiro Kuzmanovic cometeu um erro grave ao tenatr cortar uma bola sem perigo com a mão e o juiz marcou pênalti. Na cobrança, aos 39, Gyan bateu firme e fez o gol da vitória.

Próximos jogos
Na segunda rodada do Grupo D, a Sérvia enfrenta a seleção da Alemanha no Estádio Nelson Mandela Bay, em Port Elizabeth, às 8h30 do horário de Brasília, na próxima sexta-feira. Já a seleção de Gana enfrenta a Austrália no Estádio Royal Bafokeng, Rustenburg, as 8h30, no sábado.


Ficha Técnica

Sérvia 0 x 1 Gana
Local: Estádio Loftus Versfeld, em Petrória - África do Sul
Árbitro: Hector Baldassi-ARG
Cartões Amarelos: Kuzmanovic e Zigic (Sérvia); Vorsah e Tagoe (Gana)
Cartões Vermelhos: Aleksandar Lukovic (Sérvia)
Gol:Gyan (pênalti) 39'/2T

Sérvia
Vladimir Stojkovic; Branislav Ivanovic, Nemanja Vidic, Aleksandar Lukovic e Ivan Obradovic; Milos Krasic, Dejan Stankovic, Nenad Milijas (Kuzmanovic) e Milan Jovanovic (Subotic); Nikola Zigic (Lazovic) e Marko Pantelic.
Técnico: Radomir Antic

Gana
Richard Kingson; Samuel Inkoom, John Mensah, Isaac Vorsah e John Pantsil; Derek Boateng, Kevin-Prince Boateng (Addy), Kwadwo Asamoah (Stephen Appiah) e Sulley Muntari; Abeyie (Gyan) e Prince Tagoe
Técnico: Milovan Rajevac




Campinas, SP, 13 (AFI) - Em uma partida que parecia que terminaria no 0 a 0, a seleção da Eslovênia aproveitou a falha do goleiro Faouzi Chaouchi, da Argélia, e conseguiu a primeira vitória do país em uma Copa do Mundo. A partida aconteceu neste domingo no Estádio Peter Mokaba Stadium, em Polokwane, na África do Sul, pela primeira rodada do Grupo C. Com resultado de 1 a 0, os eslovenos alcançaram a primeira colocação do grupo e dá um ótimo passo rumo à classificação.

A Eslovênia aproveitou o empate entre Inglaterra e Estudos Unidos e somou os primeiros três pontos do Grupo C. Com isso, a seleção está próxima a conseguir sua inédita classificação para a próxima fase da competição.

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Em um jogo sem entusiasmo, as duas seleções trouxeram a campo jogadores estreantes em Copa do Mundo. Resultado disso, um jogo nervoso onde as duas equipes atacavam de forma cadenciada.

Quase!
O jogo começou de forma imprevisível. Logo aos 3 minutos de jogo a Argélia por pouco não abriu o placar. O camisa 3 Belhadj cobrou falta e a Jabulani mostrou para que veio:“dar trabalho aos goleiros”. Na cobrança, a bola pegou um efeito “venenoso” e quase enganou o goleiro Handanovic que espalmou para fora.

A Eslovênia, depois de ser pressionada pelos argelianos, nos primeiros 15 min., conseguiu equilibrar a partida e criou sua primeira jogada de ataque. Após tabela, Kirm recebeu na linha de fundo e cruzou. Bem colocado, Chaouchi saiu do gol e cortou o cruzamento do rival.

Os eslovenos, aproveitando a alta estatura, exploram as jogadas aéreas, porem, a falta de qualidade nas finalizações não ameaçavam a meta do gol argeliano.

Sem emoção
A Argélia se armou para jogar nos contra-ataques. Aos 28, o setor defensivo argeliano conseguiu cortar o frágil ataque da Eslovênia e rapidamente ligou o ataque. Matmour se livrou da marcação no meio-campo e passou para Kadir, que cruzou, mas bateu muito forte e a bola passou sem levar perigo ao goleiro Handanovic.

A Eslovênia, aos 33, criou sua melhor jogada de ataque. O atacante Dedic recebeu a bola na entrada área e avançou em velocidade, no entanto, o eslovenio se esbarrou na falta de qualidade técnica de seu ataque. No memento da finalização, o atacante escorregou e foi facilmente desarmado.

O lance de perigo despertou o time argeliano. Aos 35, em resposta aos adversários, depois de um cruzamento preciso, o defensor Halliche sobiu livre próximo à pequena área, mas errou o cabeceio e mandou a bola pela linha de fundo.

Pressão
A Argélia cresceu no jogo e passou a pressionar mais os adversários. Isso despertou as barulhentas Vuvuzelas que estava tímida durante o início da partida. Ao ritmo tradicional africano, ambas as equipes melhoram nos momentos finais da primeira etapa e sairam mais para o jogo.

O lateral Belhadj foi quem arriscou mais nas jogadas de ataque de sua equipe. Aos 39, em uma boa jogada individual, ao se livrar de dois marcadores armou bom ataque, mas exagerou e acabou perdendo a bola.

Resposta
A Eslovênia teve duas grandes chances de abrir o placar. O camisa 10 Birsa, aos 42, recebeu a bola na entrada da área, girou sobre a marcação e bateu pro gol, mas Chaouchi, bem posicionado, defendeu e mandou pra escanteio. Aos 45, Birsa driblou dois adversários e arriscou de muito longe, mas o chute saiu fraco e não levou perigo pro goleiro.

Depois do intervalo
No segundo tempo, o jogo seguiu equilibrado. As equipes, sem muita qualidade técnica, não criavam muitas chances de gol e, quando isso acontecia, tudo não passava de chutes fracos ou para longe do gol.

Show de gols perdidos
Com 5 minutos, Djebbour recebeu cruzamento dentro da área, mas falhou no domínio e a bola se perdeu pela linha de fundo. A Argélia seguiu em busca do gol, aos 6, Ziani recebeu na entrada da aérea e arriscou de esquerda, mas a bola passou longe do gol. Parecia um show de gols perdidos, aos 10, Yebda recebeu na intermediaria e arriscou de longe e, mais uma vez, não levou perigo para o goleiro Handanovic.

A Eslovênia teve sua grande chance desperdiçada aos 15. Depois de trabalhar bem a jogada até o setor de ataque, Kirm bateu de direita dentro da área, mas Chauchi fez uma ótima defesa.

Apatia em campo
Nessa altura do jogo, pouco se ouvia o som das vuvuzelas. As jogadas mais agressivas da Argélia eram criadas pelo setor esquerdo com Belhadj. Aos 24, em uma arrancada forte em direção à grande área, o lateral bateu forte, mas a Jabulani explodiu no zagueiro.

A Eslovênia ficou acuada, com isso, a Argélia cresceu no jogo e parte para cima dos adversários. Os argelianos arriscaram nas jogadas áreas e se empolgaram até demais. O atacante Ghezzal, que havia acabado de entrar do em campo, tenta ludibriar o juiz e levou o técnico Rabah Saadane a se arrepender de tê-lo colocado em campo.

Depois de ter agarrado a camisa do jogador esloveno, aos 14. Atitude que lhe rendeu um cartão amarelo, Ghezzal se arriscou. Pendurado, o jogador não se deu conta do perigo e tentou uma jogada a la Maradona. Depois de um cruzamento, aos 37, o jogador subiu de cabeça e, com a mão, mudou a trajetoria da bola e recebeu o segundo amarelo, consequência disso, foi expulso de campo.

Gol!
Com um a mais em campo a Eslovênia cresceu na partida e saiu para o jogo. Aos 33, Koren dominou a bola na entrada da área e limpou a marcação e bateu de direita. O goleiro Chauchi, que tanto trabalhou no primeiro tempo, falhou e aceitou o chute no canto esquerdo.

Depois do gol, a Eslovênia se fechou e garantiu sua primeira vitória em uma Copa do Mundo. A Argélia, sem criatividade, não conseguiu superar a retranca adversária e ficou sem marcar.

Próximos jogos
Na sequência da fase de grupos do Mundial, a Eslovênia enfrenta os Estados Unidos no Estádio Ellis Park, em Johanesburgo, na próxima sexta-feira, às 11 horas. No mesmo dia a Argélia enfrenta a Inglaterra no Estádio Cape Town, na Cidade do Cabo, às 15h30, encerrando assim a segunda rodada do Grupo C.


Ficha Técnica

Argélia 0 x 1 Eslovênia
Local: Estádio Peter Mokaba Stadium, em Polokwane
Árbitro: Carlos Batres (Guatemala)
Cartões Amarelo: Aleksander Radosavljevic e Andrej Komac (Eslovênia). Hassan Yebda (Argélia).
Cartões Vermelho: Ghezzal (Argélia)
Gols: Koren 33'/2T

Argélia
Chaouchi; Rafik Halliche, Bougherra, Yahia, e Belhadj; Mehdi Lacen, Hassan Yebda e Ziani e Matmour (Rafik Saifi ); Foued Kadir (Adlène Guedioura) e Rafik Djebbour (Abdelkader Ghezzal).
Técnico: Rabah Saadane

Eslovênia
Handanovic; Brecko, Cesar, Suler e Jokic; Robert Koren, Aleksander (Andrej Komac), Valter Birsa (Nejc Pecnik) e Kirm; Dedic (Zlatan Ljubijankic) e Novakovic
Técnico: Matjas Kek


Inglaterra 1 x 1 EUA - Goleirão entrega o ouro e sai a 1ª zebra!
Campinas, SP, 12 (AFI) - A sensação foi de decepção. Assim, os milhares de ingleses que lotaram as arquibancadas deixaram o Estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo, na estreia do Grupo C da Copa do Mundo. Apontada como favorita ao título ao lado de Argentina, Brasil e Espanha, a Inglaterra mostrou um time sem criatividade e esbarrou na forte marcação dos Estados Unidos, no empate, por 1 a 1, na tarde deste sábado.

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Argentina 1 x 0 Nigéria - Hermanos vencem no melhor jogo da Copa

O resultado volta a colocar uma pulga atrás da orelha dos inventores do futebol. Isso porque a equipe mais uma vez entra em campo ostentando o favoritismo, mas, de novo, exibe uma atuação abaixo da média. Agora, a pressão aumentará para os confrontos contra Argélia e Eslovênia.

Os norte-americanos, por outro lado, deixam o campo com a sensação de dever cumprido. Depois de segurarem aquela que deverá ser a líder do grupo, a seleção ianque dá um passo importante na briga pela segunda vaga com argelinos e eslovenos.

Tabu continua
Com o empate, o "English Team" continua sem saber o que é vencer os EUA em copsa do mundo. São dois jogos com um empate e uma derrota. O revés aconteceu em 1950, na Copa do Brasil. Na oportunidade, os europeus perderam por 1 a 0 o duelo que tornou-se um dos maiores feitos na história do futebol estadounidense.

Em toda história, entretanto, a vantagem continua sendo inglesa. Ao todo, as duas seleções se enfrentaram em dez oportunidades, com sete vitórias para a "Terra da Rainha, duas para os americanos e, agora, um empate.

Surpresas foram boas?
O técnico Fábio Capello surpreender na escalação inicial e a atuação das duas principais novidades acabou sendo determinante na atuação da Inglaterra. No gol, em vez do experiente David James, o treinador mandou a campo Robert Green. No meio, ele escalou o deconhecido Milner ao lado de Gerrard, Lampard e Lennon.

A nova formação parecia que daria certo. Logo aos três minutos, a Inglaterra conseguiu abrir o placar, em uma bela troca de passes. O atacante Heskey recebeu na entrada da área, fez o pivô e rolou para Gerrard. Este só teve o trabalho de deslocar o goleiro Howard e correr para a galera.

Depois do gol, porém, o jogo ficou bastante truncado. As duas defesas exerciam uma marcação muito forte e os times conseguiam criar algo apenas em bolas cruzadas na área. Somente aos 27, contudo, os norte americanos conseguiram dar algum susto. O meia Donovan cobrou falta na área e o zagueiro Onyewu cabeceou para a linha de fundo.

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... Não tão boas assim
A paciência de Capello com Milner durou apenas 31 minutos. Após entrar como elemento surpresa, o máximo que o jogador foi pegar pouco na bola, dar muitos espaços e ainda receber um cartão amarelo. Na vaga, entrou o meia do Manchester City Wright-Phillips, que era tido como titular.

No final da etapa, foi a vez da outra surpresa, o goleiro Green, dar o "ar da graça". O meia ianque Clint Dempsey arriscou um chute despretensioso da intermediária e o camisa 12 acabou falhando de forma bisonha. Após um chute fraco, ele não conseguiu segurar e viu a bola entrar lentamente.

Decepção inglesa
No segundo tempo, o "English Team" tentou impor seu ritmo de jogo e até poderia ter anotado o segundo gol. Antes dos dez minutos, os ingleses criaram duas grandes oportunidades. Na melhor delas, aos sete, Lennon encontrou Heskey livre. O atacante avançou em velocidade e chutou forte de frente para Howard, que encaixou sem dar rebote.

Com dificuldades para sair de trás, os norte-americanos se seguraram como puderam. Apesar do domínio inglês, os Estados Unidos quase chegaram à virada aos 20 minutos. Donovan recuperou a bola no meio e lançou o atacamte Altidore. O atacante bateu forte, mas Green faz boa defesa antes da bola bater na trave.

A seleção de Fábio Capello continuou a trocar passes no campo de ataque, no entanto, a forte marcação americana continuou prevalecendo. Quando a bola superava a retranca, o ataque errava a pontaria, como aos 29, quando Rooney mandou pela linha de fundo. Ou então Howard salvava. Aos 30, Rooney rolou para Wright-Phillips, que fez grande defesa.

Conforme o tempo passou, a pressão foi ficando cada vez maior. Mesmo com o domínio territorial, a Inglaterra apresentou um futebol pobre no setor de criação e não conseguiu superar a forte marcação adversária. Pior para a torcida inglesa, que teve de contentar-se com o empate magro.

Próximos Jogos
Na próxima sexta-feira, às 15h30, a Inglaterra volta a campo para enfrentar a Argélia, no Estádio Greenpoint, na Cidade do Cabo. Enquanto isso, os Estados Unidos jogam contra a Eslovênia, no mesmo dia, às 11 horas, no Estádio Ellis Park, em Joahnesburgo.

Ficha Técnica

Inglaterra 1 x 1 Estados Unidos

Local: Estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (BRA)
Cartões Amarelos: Milner, Carragher, Gerrard (Inglaterra); Cherundolo, DeMerit, Findley (EUA)
Gols: Gerrard aoss 3'/1T (Inglaterra); Dempsey aos 39'/1T (EUA)

Inglaterra
Robert Green; Glen Johnson, King (Carragher), Terry e Ashley Cole; Gerrard, Lampard, Milner (Wright-Phillips) e Lennon; Rooney e Heskey (Crouch).
Técnico: Fabio Capello

Estados Unidos
Howard; Cherundolo, Onyewu, DeMerit e Bocanegra; Bradley, Clark, Dempsey e Donovan; Findley (Buddle) e Altidore(Holden).
Técnico : Bob Bradley


Argentina 1 x 0 Nigéria - Hermanos vencem no melhor jogo da Copa
Campinas, SP, 12 (AFI) – Desde que a Copa do Mundo começou, na última sexta-feira, os jogos sempre foram muito equilibrados e sem lances de perigo, mas a história foi diferente na manhã deste sábado, no Estádio Ellis Park, quando a Argentina venceu a Nigéria por 1 a 0, gol do zagueiro Heinze.

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Com esse resultado positivo, os hermanos chegaram aos três pontos conquistados e está na vice-liderança do Grupo B, perdendo no saldo de gols para a Coréia do Sul (2 contra 1). Já os nigerianos estão em terceiro lugar, sem nenhum ponto conquistado.

Hermanos são superiores
Mostrando um futebol envolvente e com atacantes perigosos, a Argentino demorou apenas três minutos para criar a primeira grande chance de gol. Messi fez grande jogada individual e tocou para Higuaín, que na frente do gol conseguiu bater para fora. Porém, quem abriu o placar para os hermanos foi um zagueiro.

Aos seis minutos, Verón cobrou escanteio para dentro da área e Heinze cabeceou sozinho, na marca do pênalti, sem chances para o goleiro adversário. Animados com o gol, os hermanos foram para cima e quase ampliaram aos 18, quando Messi bateu colocado e Enyeama fez grande defesa.

Superior técnicamente, a Argentina cansou de perder gols e o goleiro nigeriano salvava a seleção africana de levar uma goleada. Hiaguaín perdeu mais uma grande chance, ao receber passe de Tevez e bater firme para boa defesa de Enyeama. O goleiro voltou a salvar aos 36 minutos, em chute de Messi. No último lance de perigo, Verón bateu falta colocada, mas mandou por cima.

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Maior equilíbrio
Na volta do intervalo, quase que a Argentina faz o segundo aos três minutos. Messi recebeu cruzamento de Verón e desviou com a ponta do pé, mas a bola foi para fora. Precisando da vitória, a Nigéria tinha maior posse de bola que o adversário, mas não conseguia finalizar com perigo e ainda dava espaços para os contra-ataques.

Em um desses lances de contra-ataque, a Argentina ficou com quatro contra dois adversários, mas Messi bateu colocado e a bola passou raspando a trave do goleiro. Aos 20 minutos, Higuaín recebeu passe na entrada da área e soltou a bomba nas mãos de Enyeama.

Precisando de pelo menos um gol para conquistar o empate, a seleção nigeriana partiu para cima e criou duas boas oportunidades. Na primeira, o zagueiro Tawio bateu de bico e a bola foi para fora. Depois, Oba Oba Martins arriscou de fora da área e o goleiro Romero fez a defesa.

Cada seleção ainda criou uma chance de gol antes do apito final. Aos 35, Messi e Dí Maria fizeram grande tabela e o camisa 10 bateu para grande defesa do goleiro adversário. Na sequência, Uche recebeu cruzamento e, livre na pequena área, bateu por cima do gol.

Próximos jogos
As duas seleções voltam a campo pela segunda rodada do Grupo B na próxima quarta-feira. A Argentina enfrenta a Coréia do Sul, às 08h30 – horário de Brasília, enquanto a Nigéria terá pela frente a Grécia, às 11 horas.

Ficha Técnica

Argentina 1 x 0 Nigéria

Local: Estádio Ellis Park, em Joanesburgo
Árbitro Wolfgang STARK (ALE)
Cartões Amarelos: Gutierrez (Argentina); Haruna (Nigéria)
Gols: Heinze aos 6’/1T (Argentina)

Argentina
Romero; Demichelis, Samuel e Heinze; Gutierrez, Mascherano, Verón (Maxi Rodríguez) e Di María (Burdisso); Tévez, Higuaín (Diego Milito) e Messi.
Técnico: Maradona

Nigéria
Enyeama; Odiah, Shittu, Yobo e Taiwo (Uche); Etuhu, Haruna , Sani Kaita e Obasi (Odemwingie); Obinna (Martins) e Yakubu.
Técnico: Lars Lagerbäck.


Coréia do Sul 2 x 0 Grécia - Asiáticos surpreendem no Mundial
Campinas, SP, 12 (AFI) - Os gregos até tentaram impedir, mas os sul-coreanos foram melhores em campo e venceram a primeira partida da Copa do Mundo 2010. A terceira partida do Mundial da África do Sul deu espaço para o brilhantismo asiático. Em partida realizada no Estádio Nelson Mandela Bay, na cidade de Port Elizabeth, na manhã deste sábado, a Coréia do Sul venceu por 2 a 0 a seleção da Grécia, atual campeã da Eurocopa.

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As duas seleções vêm mostrando uma evolução no seu futebol. A Coréia, depois de conquistar a incrível 4.ª colocação na Copa do Mundo da Coréia/Japão, em 2002, conseguiu uma campanha surpreendente nas Eliminatórias da Ásia. Sendo a única seleção asiática que não perdeu na competição, ao todo foram sete vitorias e sete empates.

A Grécia, atual campeã da Eurocopa, não apresentou o mesmo desempenho, que a levou à conquista do campeonato europeu, nos amistosos que antecederam o Mundial. Para o Paraguai, os gregos perderam por 2 a 0 e contra a Coréia do Norte não saiu do empate em 2 a 2.

Superioridade
Durante o primeiro tempo, a Grécia não se encontrou em campo. Conhecida por sua característica forte no setor defensivo, os gregos deram bobeira, no início do jogo, e a Coréia do Sul abriu placar logo aos 6 minutos. Depois de uma cobrança de falta da esquerda, Jung-soo aproveitou falha na marcação grega e completou livre de marcação para marcar.

Depois do gol, aos 10, a Grécia buscou chegar ao empate. Karagounis lançou a bola na área e o goleiro Sung-ryong espalmou e mandou pela linha de fundo. Os gregos continuaram acreditando nos cruzamentos, mas o goleiro sul-coreano, bem postado em sua meta, se antecipou na maioria dos lances e evitou o gol adversário.

Os sul-coreanos continuaram pressionando. Aos 15, aconteceu o lance mais polêmico do primeiro tempo. Chung-yong deu um chapéu no defensor grego, dentro da áera, e, na sequência, foi derrubado, mas o juiz nada marcou. Os jogadores reclamaram de pênalti.

Dificuldade
Os gregos têm dificuldade de criar jogadas de ataque devido à forte marcação sul-coreano. Com isso, os asiáticos dominaram a partida e tiveram a oportunidade ampliar o placar.

Em uma jogada de velocidade, aos 26, o grego Charisteas recebeu na direita, mas foi desarmado pela zaga sul-coreana e, na sequência, armou rapidamente o contra-ataque. Chu-young recebeu lançamento e partiu em velocidade e, frente a frente com o goleiro Tzorvas, bateu rasteiro e facilitou a defesa.

A Grécia errou muitos passes no meio de campo, com isso, o atacante Gekas ficou praticamente nulo na partida. Já os sul-coreanos, melhores em campo, continuaram em busca do segundo gol. Aos 36, Cha cruzou, mas a defesa grega afastou o perigo.

Os gregos continuaram em busca do gol de empate, mas não conseguiam sucesso nas jogadas pela direita. Aos 43, o goleiro sul-coreano quase colaborou para o empate. Depois de um cruzamento, o goleiro se atrapalhou com o sol e quase cedeu o empate.

Replay
No segundo tempo os gregos continuaram errando muito na marcação. A seleção sul coreana manteve a mesma postura do primeiro tempo e ampliaram logo aos 6 o marcador. Depois de um erro grotesco da defesa grega, o atacante Park, do Manchester United, saiu em velocidade e fez um belo gol ao tocar na saída do goleiro.

Melhores em campo, aos 17, a Coréia do Sul tem outra oportunidade. Cha, um dos melhores em campo, cruzou na área e o atacante Chu-young desperdiçou uma grande chance de fazer o terceiro gol ao cabecear para fora.

O técnico alemão Otto Rehhagel colocou em campo Kapetanos para dar mais movimentação na equipe Grega. A alteração mudou a postura da equipe e o jogo grego apareceu. Aos 25, Salpingidis fez boa jogada pela esquerda e acinou Kapetanos. O atacante, dentro da área, falhou na finalização e mandou a bola pra longe da meta sul-coreana.

O jogo fica mais disputado, os sul-coreanos não se movimentavam com mesma velocidade e a Grécia cresceu no jogo. Aos 35, a bola sobrou para Gekas, que girou e bateu bonito, mas o goleiro Sung-ryong fez uma importante defesa e evitou o gol grego.

A Coréia do Sul teve mais uma oportunidade de gol. Aos 40, em outra jogada de velocidade, Chung-yong chutou e obrigou Tzorvas a espalmar. Após a cobrança de escanteio, a bola fica com Jung-woo, que soltou uma bomba, mas a bola saiu pela linha de fundo.

Com o resultdado, a Grécia continua sem marcar gol em uma Copa do Mundo.

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Ficha Técnica

Coréia do Sul 2 x 0 Grécia
Local: Estádio Nelson Mandela Bay, em Port Elizabeth
Árbitro: Michael Hester-NZL
Cartões Amarelos: Ghu-young (Coréia do Sul)
Gols: Lee Jung-Soo 6'/1T e Park Ji-Sung 6'/2T (Coréia do Sul)

Coréia do Sul
Lee Woon-Jae; Oh Beom-Seok, Kim Dong-Jin, Cho Yong-Hyung e Lee Jung-Soo; Kim Jung-Woo, Ki Sung-Yong (Nam-il), Park Ji-Sung e Lee Chung-Yong (Jae-sung); Park Chu-Young (Seung-yeoul) e Lee Dong-Guk
Técnico: Huh Jung-Moo

Grécia
Tzorvas; Papastathopoulos, Moras, Kyrgiakos e (Vyntra); Katsouranis, Tziolis, Karagounis (Patsatzoglou) e Sâmaras
(Salpingidis); Salpingidis (Kapetanos) e Gekas.
Técnico: Otto Rehhagel



Uruguai 0 x 0 França - Jogo feio e os tabus estão mantidos!
Campinas, SP, 11 (AFI) – Deu sono. Uruguai e França estrearam na tarde desta sexta-feira na Copa do Mundo e fizeram uma partida que parecia mais um filme de Seção da Tarde. Sem muita criatividade e lances de perigo, as duas seleções não passaram de um empate sem gols no Estádio Greepoint, na Cidade do Cabo, pelo Grupo 1.

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Copa: "Hermanos peladões" e English Team estreiam neste sábado

Com isso, tanto franceses quanto uruguaios somaram seus primeiros pontos e ocupam a terceira e quarta colocação respectivamente. Ainda na manhã desta sexta-feira, África do Sul e México também empataram, por 1 a 1.

O empate fez o tabu das duas seleções aumentarem quando o assunto é estreia na Copa do Mundo. O Uruguai não sabe o que é vitória na primeira rodada nas últimas quatro competições, enquanto a França não venceu na estreia em 2002 e 2006.

Chances criadas apenas no começo
Com um time melhor tecnicamente, a França começou em cima do Uruguai e criou a primeira grande chance de perigo logo aos sete minutos. Ribery fez grande jogada individual e cruzou rasteiro para dentro da área, mas Govou pecou na finalização e mandou para fora.

Aos 14 minutos, Anelka aproveitou cruzamento de Sagna e cabeceou por cima do gol adversário. Dois minutos depois, a seleção uruguaia criou o seu melhor lance de perigo. Forlán passou pela zaga e bateu forte, mas Lloris salvou. A resposta francesa veio na sequência, quando Gourcuff tentou enganar Muslera e cobrou falta fechada. Bem posicionado, o goleiro saltou e espalmou para escanteio.

Depois da primeira metade do primeiro tempo, as seleções caíram de produção. Enquanto os franceses tinham a maior posse de bola, mas não chegavam com tanto perigo. Já os uruguaios se preocupavam apenas em se defender e arriscava no contra-ataque. O único susto foi após uma cobrança de falta de Gourcuff, mas ninguém completou e Muslera fez a defesa.

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Deu sono!
Assim como no primeiro tempo, quem criou o primeiro lance de perigo foi a França. Anelka bateu de longa distância e Muslera caiu para fazer a defesa. Na sequência, Forlan recebeu lançamento, dominou a bola no peito, mas bateu por cima do gol adversário.

Aos 12 minutos, o atacante uruguaio tentou fazer um lindo gol por cobertura, mas jogou nas mãos de Lloris. Sempre ele, Forlán cobrou falta fechada, mas o goleiro estava bem posicionado e fez a defesa. O clima esquentou aos 23 minutos, quando Toulalan entrou forte em Lodeiro e o capitão Lugano começou a discutir com os jogadores franceses.

A melhor chance criada pelos uruguaios foi aos 27 minutos. Após Suarez desviar de cabeça, a bola sobrou para Forlán na marca do pênalti, mas pegou errado e mandou para fora, desperdiçando gol feito. A França respondeu aos 34, quando Malouda arriscou de fora da área e a bola passou ao lado do gol.

Os franceses viu sua situação ficar um pouco mais fácil com a expulsão de Lodeiro, que recebeu o segundo amarelo após falta dura em Sagna. Mesmo com um a mais, a seleção criava poucos lances de perigo e o Uruguai se segurava como podia.

Próximos jogos
O Uruguai volta a campo apenas na próxima quarta-feira contra a África do Sul, às 15h30, pela segunda rodada do Grupo A. Já a França terá pela frente o México na quinta-feira, às 08h30.

Ficha Técnica

Uruguai 0 x 0 França

Local: Estádio Greepoint na Cidade do Cabo.
Árbitro: Yuichi Nishimura-JPN
Cartões Amarelos: Victorino, Lugano e Lodeiro (Uruguai); Evra, Toulalan e Ribery (França)
Cartão Vermelho: Lodeiro (Uruguai)

Uruguai
Muslera; Victorino, Lugano e Godín; Maxi Pereira, Diego Pérez (Eguren), Arévalo, Ignácio González (Lodeiro) e Álvaro Pereira; Luis Suarez (Loco Abreu) e Diego Forlán.
Técnico: Oscar Tabárez

França
Lloris; Sagna, Gallas, Abidal e Evra; Toulalan, Diaby, Gourcuff (Malouda) e Govou (Gignac); Anelka (Henry) e Ribery.
Técnico: Raymond Domenech


África do Sul 1 x 1 México - As vuvuzelas quase vencem o jogo
Campinas, SP, 11 (AFI) - Em clima de muita festa e movida pelo barulho das vuvulezas, a Copa do Mundo começou na manhã desta sexta-feira, com um empate por 1 a 1 entre África do Sul e México, na partida de abertura do Grupo A, no Estádio Soccer City, em Joanesburgo. O jogo foi marcado por muito equilíbrio. Os mexicanos tentaram manter mais posse de bola, mas os anfitriões mostraram-se perigosos nos contra-ataques. O empate foi o resultado mais justo.

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Na tarde desta sexta-feira, às 15h30, em Cape Town, acontece o duelo entre Uruguai e França, os outros membros do Grupo A. Mesmo com o empate a Seleção treinada por Carlos Alberto Parreira segue com um tabu. Há 13 jogos, os Bafana Bafana não sabem o que é derrota.

Só deu México
O técnico do México, Javier Aguierre, surpreendeu e escalou seu time com três atacantes, pressionando a África do Sul desde o começo. E, a primeira chance apareceu no primeiro minuto. Após cruzamento de Aguilar, o goleiro Khune afastou mal e a bola sobrou para Giovanni dos Santos, que bateu prensado com a zaga.

O atacante estava endiabrado e, aos 19 minutos, criou mais uma boa chance. Ele recuperou a bola no meio campo e saiu em velocidade em direção ao gol. Mas, na hora de arrematar, pegou mal na bola, que saiu longe das traves.

A pressão mexicana era grande e, aos 31 minutos, Vela fez grande lançamento para Franco. Este tentou tocar no canto esquerdo do goleiro, que saiu muito bem e fez uma excelente defesa.

Aos 37 minutos, o México chegou ao gol. Após cobrança de escanteio, o goleiro saiu mal do gol e a bola sobrou para Vela, que impedido bateu para o gol. O banderinha anulou o lance e acabou com a festa dos mexicanos.

A única boa chance da África do Sul aconteceu aos 43 minutos. Após cruzamento de Tshabalala, o atacante Mphela tentou alcançar a bola, mas não conseguiu, perdendo uma boa chance para os sul-africanos.

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Festa das vuvuzelas
Diferente do que foi o primeiro tempo, a África do Sul voltou melhor e abriu o placar aos oito minutos. Num rápido contra-ataque, Tshabalala recebeu belo passe de Mphela e acertou um lindo chute cruzado, na gaveta do goleiro Oscar Pérez que nada pode fazer.

A resposta do México veio aos 15 minutos com Giovanni dos Santos. Ele fez uma linda jogada e bateu forte no ângulo. O goleiro Khune, bem posicionado, fez uma defesa espetacular e salvou os Bafana-Bafana.

Mas, a melhor chance da África do Sul aconteceu aos 18 minutos. Após cruzamento da direita, Modise recebeu livre, cara a cara com o goleiro, mas foi mal no arremate. A bola saiu do lado do gol, perdendo uma chance incrível.

O empate mexicano saiu aos 35 minutos. Após cruzamento de Guardado, a zaga da África do Sul parou pedindo impedimento. Rafa Marquez livre no segundo pau chutou para o gol, sem chances para Khune, que ficou vendido no lance.

Na última chance do jogo, aos 45 minutos, o goleiro Khune lançou e o atacante Mphela ganhou na corrida da zaga e saiu cara a cara com o goleiro. No arremate, a bola caprichosamente acertou a trave.

Próximos jogos
Na segunda rodada, a África do Sul enfrenta o Uruguai, às 15h30, no dia 16 de junho. No dia seguinte, às 8h30, o México joga contra a França.

Ficha Técnica

África do Sul 1 x 1 México

Local: Estádio Soccer City, em Joannesburgo
Árbitro: Ravshan Irmatov-UZB
Público: 84.490 torcedores
Cartões Amarelos: Dikgacoi e Masilela (África do Sul); Juárez e Torrado (México)
Gols: Tshabalala aos 8'/2T (África do Sul); Rafa Marquez aos 35'/2T (México)

África do Sul
Khune; Gaxa, Khumalo, Mokoena e Thwala (Masilela); Dikgacoi, Letsholonyane, Modise, Tshabalala e Pienaar (Parker); Mphela
Técnico: Carlos Alberto Parreira

México
Oscar Pérez; Aguillar (Guardado), Rodríguez, Osorio e Salcido; Rafa Márquez, Torrado e Juárez; Giovani dos Santos, Guillermo Franco (Javier Hernández) e Carlos Vela (Blanco)
Técnico: Javier Aguierre



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