quinta-feira, 24 de junho de 2010

Suiça x Honduras - Será que vai golear?
Campinas, SP, 24 (AFI) – A Suíça enfrenta Honduras, nesta sexta-feira, às 15h30, no Free Stadium, em Bloemfountein, pela última rodada do Grupo H da Copa do Mundo, precisando fazer uma coisa que não está acostumada a fazer em mundiais. Gols.

Com três pontos, na terceira posição da chave, a Suíça precisa derrotar a seleção hondurenha por mais de dois gols de diferença e torcer para que o Chile seja derrotado pela Espanha. A seleção europeia precisa deste placar, pois no primeiro critério de desempate, saldo de gols, o Chile tem dois gols.

Para frente
Precisando de um bom placar para conseguir a classificação, o técnico da Suíça, Ottmar Hitzfeld, vai escalar o maior artilheiro da história da seleção, Alexander Frei. O atacante jogou apenas alguns minutos da partida contra o Chile por ter que dar lugar a um volante depois da expulsão de Behrami.

E é justamente no lugar de Behrami, que o atacante entrará, formando dupla de ataque com N'Kufo. Frei tem 40 gols marcados com a camisa da seleção em 76 jogos. A moral é tanta que ele será novamente o capitão da equipe.

Confusão
Às vésperas da partida contra a seleção suíça, o zagueiro de Honduras, Victor Bernardez, criticou o treinador Reinaldo Rueda por ter escalado a equipe de forma errada, segundo o defensor.

“Se vamos à guerra, temos que mandar os melhores homens, os de confiança. Acho que pecamos nesta parte. Considero que Edgar Álvarez (meia do Bari-ITA) e Hendry Thomas (meia do Wigan-ING) deveriam ter jogado contra a Espanha”, declarou Víctor Bernárdez ao jornal hondurenho “Diez”.

Mesmo após as criticas do jogador, que por sinal não atuou nenhum minuto com na Copa do Mundo, o treinador hondurenho não fará nenhuma alteração no time que foi derrotado pela Espanha na ultima segunda-feira.

Ficha técnica


Suíça x Honduras

Local: Estádio Free State, em Bloemfontein
Data: 25/06/2010
Horário: 15h30
Árbitro: Hector Baldassi (Argentina)

Suíça
Benaglio, Stephan Lichtsteiner, Von Bergen, Stephane Grichting e Reto Ziegler; Inler, Benjamin Huggel, Barnetta e Gelson Fernandes; Alexander Frei e Blaise N'Kufo
Técnico: Ottmar Hitzfeld

Honduras
Noel Valladares, Sergio Mendoza, Osman Chávez, Maynor Figueroa e Emilio Izaguirre; Danilo Turcios, Amado Guevara, Wilson Palacios, Walter Martínez e Roger Espinoza: David Suazo
Técnico: Reinaldo Rueda
Chile x Espanha - O verdadeiro jogo da morte!
Campinas, SP, 24 (AFI) - O Chile líder do grupo cheio de confiança, enfrentará nesta sexta-feira, no Estádio Loftus Versfeld, em Pretória, uma Espanha que se recuperou da derrota na estreia diante da Suíça, pela última rodada do Grupo H da Copa do Mundo da África do Sul. Para a campeã europeia, só uma vitória assegura vaga na próxima fase. O confronto será decisivo para ambas as seleções.

A seleção chilena com seis pontos no grupo, precisa de apenas um empate para se garantir na próxima fase da Copa. Já a Espanha que tem três pontos precisa de uma vitória, já que com o empate a seleção poderá ficar fora pois chegaria a quatro pontos, pois a Suiça que joga no mesmo horário se vencer pode ir a seis pontos e ultrapassar os espanhóis.

Melhorar o retrospecto
Nos sete confrontos entre Espanha e Chile até hoje, os espanhóis levam ampla vantagem: foram seis vitórias e um empate, com 18 gols a favor dos europeus e apenas três para os sul-americanos.

Mas a partida decisiva pelo Grupo H ocorrerá em um momento no qual o Chile tem vantagem. Os comandados de Marcelo Bielsa mostraram um futebol invejável e conseguiram duas vitórias até agora, ambas por 1 a 0. Embora os resultados tenham sido pelo placar mínimo, o selecionado criou inúmeras oportunidades nos dois compromissos, contra Honduras e Suíça

Principal jogador
A Espanha começou mal a sua caminhada na Copa do Mundo da FIFA 2010. A derrota contra a Suíça assustou a todos e despertou os fantasmas que rondam a seleção, mas depois a equipe se recuperou com o placar de 2 a 0 diante de Honduras. A Espanha conta com o atacante David Villa como seu principal jogador.

O atacanteespanhol marcou os dois gols da seleção contra Honduras, embora tenha perdido um pênalti na mesma partida, chutando a bola para fora. Villa é um jogador a ser temido quando está em forma.

Ficha Técnica

Chile x Espanha

Local: Estádio Loftus Versfeld, em Pretória, na África do Sul
Data: 24/06/2010
Horário: 15h30
Árbitro: Marco Rodriguez-MEX

Chile
Bravo; Isla, Ponce, Medel e Jara; Carmona, Alexis Sánchez, Valdivia e Vidal; Beausejour e Humberto Suazo
Técnico: Marcelo Bielsa

Espanha
Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevilla; Xabi Alonso, Xavi, Iniesta e David Silva; Fernando Torres e David Villa.
Técnico: Vicente del Bosque
Chile x Espanha - O verdadeiro jogo da morte!
Campinas, SP, 24 (AFI) - O Chile líder do grupo cheio de confiança, enfrentará nesta sexta-feira, no Estádio Loftus Versfeld, em Pretória, uma Espanha que se recuperou da derrota na estreia diante da Suíça, pela última rodada do Grupo H da Copa do Mundo da África do Sul. Para a campeã europeia, só uma vitória assegura vaga na próxima fase. O confronto será decisivo para ambas as seleções.

A seleção chilena com seis pontos no grupo, precisa de apenas um empate para se garantir na próxima fase da Copa. Já a Espanha que tem três pontos precisa de uma vitória, já que com o empate a seleção poderá ficar fora pois chegaria a quatro pontos, pois a Suiça que joga no mesmo horário se vencer pode ir a seis pontos e ultrapassar os espanhóis.

Melhorar o retrospecto
Nos sete confrontos entre Espanha e Chile até hoje, os espanhóis levam ampla vantagem: foram seis vitórias e um empate, com 18 gols a favor dos europeus e apenas três para os sul-americanos.

Mas a partida decisiva pelo Grupo H ocorrerá em um momento no qual o Chile tem vantagem. Os comandados de Marcelo Bielsa mostraram um futebol invejável e conseguiram duas vitórias até agora, ambas por 1 a 0. Embora os resultados tenham sido pelo placar mínimo, o selecionado criou inúmeras oportunidades nos dois compromissos, contra Honduras e Suíça

Principal jogador
A Espanha começou mal a sua caminhada na Copa do Mundo da FIFA 2010. A derrota contra a Suíça assustou a todos e despertou os fantasmas que rondam a seleção, mas depois a equipe se recuperou com o placar de 2 a 0 diante de Honduras. A Espanha conta com o atacante David Villa como seu principal jogador.

O atacanteespanhol marcou os dois gols da seleção contra Honduras, embora tenha perdido um pênalti na mesma partida, chutando a bola para fora. Villa é um jogador a ser temido quando está em forma.

Ficha Técnica

Chile x Espanha

Local: Estádio Loftus Versfeld, em Pretória, na África do Sul
Data: 24/06/2010
Horário: 15h30
Árbitro: Marco Rodriguez-MEX

Chile
Bravo; Isla, Ponce, Medel e Jara; Carmona, Alexis Sánchez, Valdivia e Vidal; Beausejour e Humberto Suazo
Técnico: Marcelo Bielsa

Espanha
Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevilla; Xabi Alonso, Xavi, Iniesta e David Silva; Fernando Torres e David Villa.
Técnico: Vicente del Bosque
Portugal x Brasil – Confronto de “irmãos” vai definir futuro
Campinas, SP, 24 (AFI) – Portugal e Brasil são historicamente ligados, mas quando entrarem em campo não vão querer lembrar do passado e por isso prometem um confronto com muitas emoções na manhã desta sexta-feira, no Estádio Moses Mabhiba, em Durban, pela última rodada do Grupo G da Copa do Mundo.

A seleção lusa está embalada após a vitória na rodada passada diante da Coréia do Norte, por 7 a 0, quando praticamente carimbou sua classificação para as oitavas-de-final, pois chegou aos quatro pontos – três a mais que a Costa do Marfim e com um bom saldo de gols. Por isso, um empate garante a vaga, que pode acontecer até mesmo com derrota.

Já o Brasil carimbou o passaporte para as oitavas-de-final ao vencer a Costa do Marfim na última rodada por 3 a 1, com show de Luís Fabiano. A seleção canarinho chegou aos seis pontos e quer terminar a primeira fase com 100% de aproveitamento e na liderança isolada.

Lusos com força máxima e Deco fora
Precisando do resultado positivo, Portugal promete ir para cima do Brasil e conquistar a vitória, podendo assim assumir a liderança do grupo. Para isso, o técnico Carlos Queiroz terá força máxima, com os desfalques dos meias Ruben Amorin e do brasileiro Deco, que seguem se recuperando de lesões.

“Conto com todos os jogadores, menos Ruben Amorim, que segue lesionado, e Deco, que não estará apto para o jogo. A partir desse jogo, ele poderá dar sua contribuição também. Mas temos que nos concentrar no jogo desta sexta-feira”, comentou o treinador luso.

Brasileiros com desfalques
Se os lusos terão força máxima, o Brasil não teve a mesma sorte e perdeu alguns jogadores importantes no esquema tático do técnico Dunga. Os meias Elano e Kaká são desfalques certos e deverão ser substituídos por Daniel Alves e Júlio Baptista, respectivamente.

Elano deixou o último jogo sentindo uma lesão no tornozelo direito e não treinou com o elenco ainda essa semana. O jogador apenas deu algumas voltas no gramado e Dunga declarou na entrevista coletiva que vai poupá-lo, mas espera a decisão do Departamento Médico.

Enquanto isso, Kaká, que foi bastante criticado na estreia e mostrou um grande evolução contra a Costa do Marfim – tanto que deu duas assistências -, foi expulso e terá que cumprir suspensão automática. Como não vai poder entrar em campo, o meia está fazendo trabalhos físicos para melhorar o seu condicionamento, que ficou um pouco debilitado após a lesão no púbis.

Ficha Técnica

Portugal x Brasil

Local: Estádio Moses Mabhiba, em Durban na África do Sul
Data: 25/06/2010
Horário: 11 horas
Árbitro: Benito Archundia-MEX

Portugal
Eduardo; Miguel, Ricardo Carvalho, Bruno Alves e Fabio Coentrão; Pedro Mendes, Raúl Meireles e Tiago; Simão, Cristiano Ronaldo e Hugo Almeida.
Técnico: Carlos Queiroz

Brasil
Julio Cesar; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Daniel Alves e Julio Baptista; Robinho e Luís Fabiano.
Técnico: Dunga
Coréia do Norte x Costa do Marfim - Somente ajuda dos céus pode livrar eliminação
Campinas, SP, 24 (AFI) - A Costa do Marfim terá que realizar uma “missão impossível” se ainda quiser sonhar com uma possível classificação às oitavas-de-final da Capo. Os marfinenses enfrentam, na manhã desta sexta-feira, às 11 horas (de Brasília), a Coréia do Norte no Estádio Mbombela, em Nelspruit. A partida é valida pela 3.ª rodada do Grupo G.

A seleção africana, que soma apenas 1 ponto, ainda tem chances matemáticas de se classificar. No entanto, para isso, precisará vencer, os eliminados asiáticos, por uma goleada de no mínimo 8 gols de diferença e torcer por uma derrota de Portugal diante do Brasil. Lembrando que no caso de derrota dos Lusos, cada gol sofrido diminuirá a quantidade de gols que a Costa do Marfim terá que marcar para se Classificar.

O Grupo G é liderado pelo Brasil que está 100% na competição, com 6 pontos, seguido de Portugal, com 4, e Costa do Marfim com apenas 1 ponto. A Coréia do Norte soma duas derrotas e está eliminada do torneio.

Esperança
A grande aposta do treinador Sven-Goran Eriksson para a difícil tarefa será o atacante Didier Drogba, que mesmo não estando totalmente recuperado não se cogita a possibilidade do atleta não ser escalado como titular.

“O Drogba irá começar o jogo amanhã. A lesão foi falta de sorte, mas ele está procurando melhorar. Ainda não está 100%, porém, fez um gol contra o Brasil e realizou um grande treinamento. Ele é extremamente importante para nós conseguirmos realizar essa difícil tarefa”, afirmou o comandante.

Mesmo precisando de uma vitória de muitos gols, o treinador realizou algumas mudanças na equipe, mas garantiu que não é para que o time seja mais ofensivo.

“Se você não defende bem, não vai atacar bem. É uma combinação. Vamos tentar jogar com normalidade”, finalizou.

A ordem e atacar
Na Coréia do Norte as coisas são diferentes. Se de um lado a ordem é se segurar para não sofrer gols; do outro, é atacar. Pelo menos é o que garante o treinador Kim Jong Hun que afirmou estar muito motivado para a partida.

“A Costa do Marfim ainda depende de um outro resultado, mas é claro que vai ser muito agressiva. Nós também temos que ir mais ao ataque, sermos mais agressivos. Mas não podemos esquecer da defesa também. Vamos fazer o nosso melhor nessa jogo”, afirmou.

O comandante norte-coreano assegurou que a derrota para Portugal já foi superada pela equipe. Além disso, ressaltou a personalidade de seus jogadores e lembrou o trabalho que deram para a Seleção Brasileira.

“O resultado contra Portugal não foi bom, mas temos personalidade. Também tivemos chances no jogo. Vamos continuar no mesmo caminho, jogando da mesma forma”, concluiu.

Retrospecto
Em sua segunda participação na Copa do Mundo será a primeira vez que a Coréia do Norte irá enfrentar a seleção da Costa do Marfim. Se vencer a partida só irá aliviar a triste eliminação, se perder, ainda dará esperanças para a seleção africana que, por sua vez, dependerá do resultado entre Brasil e Poutugal.

Ficha Técnica

Coréia do Norte x Costa do Marfim
Local: Estádio Mbombela, em Nelspruit – África do Sul.
Data: 25/06
Horário: 11 horas (de Brasília)
Árbitro: Alberto Undiano (ESP)

Coreia do Norte
Ri Myong Guk; Ri Kwang Chon, Cha Jong Hyok, Pak Chol Jin e Ri Jun Il; Ji Yun Nam, Mun In Guk, An Young e Pak Nam Chol; Hong Yong Jo e Jong Tae Se.
Técnico: Kim Jong-Hun


Costa do Marfim
Barry; Demel, Kolo Touré, Zokora e Siaka Tiéné; Tiote, Yaya Toure, Eboué e Kalou; Dindané e Drogba.
Técnico: Sven-Göran Eriksson




Dinamarca 1 x 3 Japão - Samurais Azuis fazem história no Mundial
Campinas, SP, 24 (AFI) - Em um jogo cheio de alternativas e emoção, a seleção do Japão levou a melhor e bateu a Dinamarca por 3 a 1 no Estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo, pela terceira rodada do Grupo E da Copa do Mundo. A vitória deu a classificação para os japoneses, enquanto que o time europeu dá adeus.

Com o resultado, o Japão foi a seis pontos ganhos, ficando na segunda colocação de seu grupo. O primeiro colocado foi o time holandês, que terminou com sete. A Dinamarca encerrou sua participação com três pontos, sendo eliminada na fase de grupos pela primeira vez na história. Nas outras três participações, sempre avançou pelo menos às oitavas-de-final.

O selecionado japonês, por outro lado, avançou à próxima fase pela primeira vez jogando fora de seu continente. Na outra ocasião que conseguiu o feito, jogava em casa, na Copa de 2002 - realizada na Terra do Sol Nascente e na Coreia do Sul. Agora, os Samurais Azuis encaram o Paraguai, na próxima terça-feira, em Pretória.

Emocionante!
Com as duas equipes em campo disputando uma vaga nas oitavas-de-final, o jogo começou
franco e foi assim ao longo de todo o primeiro tempo. O Japão seria eliminado com um empate,
já que havia marcado menos gols que o rival desta quinta-feira. Assim, os orientais se lançaram à frente.

Aos 12 minutos, os Samurais Azuis criaram a sua primeira chance de gol. No lance, Okubo
cruzou da esquerda e Matsui se antecipou à zaga, desviando a bola. O goleiro Sorensen, atento, abafou a bola e impediu o gol. A resposta dinamarquesa veio aos 14 minutos, quando Tomasson
recebeu enfiada de bola e chutou colocado, rente à trave de Kawashima, arqueiro japonês. A
partida seguia em ritmo frenético, e dois minutos depois, saiu o primeiro tento da partida.

O gol foi cortesia de Honda, que acertou uma linda cobrança de falta à longa distância. Diga-se
de passagem, bem longa. O chute, com muito efeito, surpreendeu Sorensen e balançou as redes
do Royal Bafokeng pela primeira vez no duelo, em um dos mais belos gols deste Mundial. Os
dinamarqueses, até então fazendo um duelo equilibrado, se perderam em campo e partiram para
o desespero muito rapidamente, apelando para o chuveirinho.

Mais objetivo, o time da Terra do Sol Nascente mostrou sua precisão nas bolas paradas e
ampliou o placar com 29 minutos de jogo. Em nova cobrança de falta, desta vez mais perto do
gol de Sorensen, Endo acertou lindo arremate usando a chapa do pé, sem dar chances ao
guarda-metas adversário. Com grande volume de jogo, os japoneses encerraram o primeiro
tempo com uma bela vantagem de 2 a 0.

No desespero
Vendo a classificação para a próxima fase escapar pela primeira vez em sua participação nas
Copas, a Dinamarca foi para cima dos japoneses. A primeira chance, porém, foi do time asiático.
Endo, novamente em cobrança de falta, desferiu um canhão que Sorensen não conseguiu
segurar, e a bola tocou na trave, assustando os europeus aos três minutos.

Dois minutos depois, os dinamarqueses contra-atacaram, quando Tomasson resvalou
cruzamento com a cabeça na direção de Kahlenberg, que não conseguiu empurrar para as redes.
Pressionando porém esbarrando na disciplinada defesa do Japão, a "Dinamáquina" emperrou e
só voltou a ameaçar em um chute de longa distância, aos 22 minutos. Após bola alçada na área, Eriksen ficou com a sobra, matou bonito e chutou de sem pulo, muito perto do gol de Kawashima.

Fio de esperança
Na base do desespero, os dinamarqueses se lançaram ao ataque, e cavaram um pênalti aos 35
minutos. Hasebe teria empurrado Agger na área, e o árbitro apitou no exato instante. Tomasson
foi para a bola e perdeu a cobrança. No rebote, porém, o jogador rolou para o fundo do gol,
dando um fio de esperança para os dinamarqueses.

Quem atacou, porém, foi o Japão, que conseguiu ampliar a vantagem aos 42 minutos. Honda, dono do time, deu um drible desconcertante no defensor dinamarquês e rolou para Okazaki, que teve o trabalho de tocar para as redes. Ao final do jogo, vaga nas oitavas-de-final assegurada. Foi a primeira vez que os Samurais Azuais avançaram da fase de grupos atuando fora de seu continente em uma Copa do Mundo.

Ficha Técnica

Dinamarca 1 x 3 Japão
Local: Estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo, na África do Sul
Árbitro: Jerome Damon (AFS)
Cartões Amarelos: Kroldrup, C. Poulsen e Bendtner (Dinamarca); Endo e Nagatomo (Japão)
Gols: Tomasson aos 35'/2T (Dinamarca); Honda aos 16'/1T, Endo aos 29'/1T e Okazaki aos 42'/2T (Japão)
Dinamarca
Sorensen; Jacobsen, Kroldrup (Larsen), Agger e S. Poulsen; C. Poulsen, Jorgensen (J. Poulsen),
Kahlenberg (Eriksen) e Rommedahl; Tomasson e Bendtner.
Técnico: Morten Olsen
Japão
Kawashima; Yuto Nagatomo, Nakazawa, Tanaka e Komano; Abe, Matsui (Okazaki), Hasebe, Okubo (Konno) e Endo (Inamoto); Honda.
Técnico: Takeshi Okada




Camarões 1 x 2 Holanda - Laranja Mecânica avança 100% no Mundial
Campinas, SP, 24 (AFI) – A Holanda confirmou seu favoritismo no Mundial e se manteve 100% no Grupo E depois de vencer, na manhã desta quinta-feira, no Estádio Green Point, na Cidade do Cabo, a eliminada seleção de Camarões, por 2 a 1. A partida encerrou a participação dos dois países na fase de grupos da Copa da África do Sul.

Depois de uma sofrível eliminação no Mundial da Alemanha, em 2006, quando a Laranja Mecânica encerrou sua participação nas oitavas-de-final, depois de perder por 1 a 0 para Portugal. A seleção comandada por Bert Van Marwijk se classificou para o mata-mata desta Copa como um campanha impecável que lhe da o favoritismo ao título. Algo inédito para o país.

Mesmo eliminados, os camaroneses não facilitaram a vida dos holandeses e demonstraram a garra do seu futebol, no entanto, toda determinação dentro de campo não foi o suficiente para evitar a terceira derrota no torneio e a lanterna do Grupo E.

O Jogo
Com uma das melhores campanhas do Mundial, a Holanda entrou em campo determina a manter o 100% de aproveitamento no campeonato e assegurar a primeira colocação no Grupo E. Por outro lado, a seleção de Camarões, dona de uma campinha pífia em território sul-africano, lutou para somar seus primeiros três pontos.


Sem muita oportunidade, aos 10 minutos, N'Guemo fez jogada individual pelo meio e abriu com categoria com Geremi, na direita. O veterano, porém, errou o domínio e devolve a posse de bola para os holandeses.

O Carrossel Holandês não demorou muito para mostrar a objetividade do seu ataque. Aos 14 minutos, Van der Vaart recebeu no meio com liberdade e tentou encontrar Van Persie nas costas da defesa, mas N'Kolou se esticou e conseguiu cortar jogada perigosa.

Os holandeses por pouco não abriram o placar. Aos 19 minutos, Van Persie dominou no peito com estilo, se livrou da marcação e chutou forte, mas o goleiro Souleymanou fez uma boa defesa.

Equilíbrio
A partida segue muito equilibrada, mesmo não levando muito perigo ao goleiro Stekelenburg, os Leões Indomáveis se comportam bem em campo, mas não seguraram por muito temo o ataque holandês que, por sua vez, conseguia se descolar pelas laterais e armar boas jogadas ofensivas.

Aos 32 minutos, o camisa 10 Sneijder encarou a marcação e se livrou bem do defensor e abriu na direito para Boulahrouz que tocou para Kuyt dentro da área. Livre, o atacante girou e bateu rasteiro, mas a bola passou rente à trave de Souleymanou e saiu pela linha de fundo.

O Gol
O gol saiu em uma jogada pela direita, quando Van Persie fez bela tabela com Van der Vaart, que contou com o corta-luz de Kuyt e bateu na saída de Souleymanou para abrir o placar para a Holanda.

A seleção africana não se abateu com a desvantagem no placar e saiu em busca do empate e por pouco não conseguiu tamanha proeza. Aos 40 minutos, Eto'o se desarmou e recebeu, na corrida, livre de marcação. O árbitro, no entanto, paralisou o lance assinalando impedimento.

Durante o final do primeiro tempo, os camaroneses tiveram domínio do jogo, porém, a falta de eficiência no último passe impediu que o atacante da Inter de Milão pudesse ter boas oportunidades de balançar as redes.

Segundo tempo
A seleção de Camarões encontrou dificuldades para superar a defesa adversária e, por isso, errou muitos passes no meio-de-campo. A melhor oportunidade surgiu, aos 14 minutos, em jogada individual de Eto’o, que se livrou de dois marcadores, porém, no momento do chute, o atacante foi travado e a bola saiu sem perigo pela linha de fundo.

Dois minutos depois, Aboubakar encontrou Makoun livre dentro da área, mas o meia, mesmo dominando com liberdade, não foi feliz na finalização e o goleiro Stekelenburg fez boa defesa.

Superação!
Os camaroneses cresceram no jogo, já os holandeses não conseguiam encontrar o mesmo controle do primeiro tempo e acabou cedendo empate aos 20 minutos. Após cobrança de falta de Geremi, em cima da barreira, o árbitro apontou pênalti, já que a bola bateu no braço de Van der Vaart. Na cobrança, Eto’o não desperdiçou e deixou tudo igual.

Depois do empate os Leões Indomáveis seguiram pressionando em busca do segundo gol. No entanto, quem comemorou foram os “laranjas”. Aos 38 minutos, Robben recebeu no contra-ataque, cortou para o meio e bateu de esquerda, acertando a trave de Souleymanou. No rebote, Huntelaar bateu para o gol vazio.

Com o resultado, a seleção da Holanda somou sua terceira vitória consecutiva no Mundial e a classificação com 100% de aproveitamento.

Próximo jogos
Agora a Holanda enfrenta a Eslováquia na próxima segunda-feira, no Durban stadium, em Durban, às 11 horas (de Brasília), pelas oitavas-de-final da Copa da África do Sul.


Ficha Técnica

Camarões 1 x 2 Holanda
Local: Estádio Green Point, em Cape Town (Cidade do Cabo), na África do Sul
Árbitro: Pablo Pozo (CHI)
Cartões Amarelo: Nicolas N'koulou e Stephane M'bia (Camarões); Kuyt, Van Bronckhorst e Van der Vaart (Holanda)
Gols: Van Persie 36’/1T, Huntelaar 38’/2T (Holanda); Samuel Eto’o 20’/2T (Camarões).

Camarões
Souleymanou Hamidou; Geremi, Stephane M´bia, Nicolas N´Koulou e Assou-Ekotto; Chedjou, N´Guémo e Makoun; Gaetan Bong (Aboubakar), Eto'o e Choupo-Moting
Técnico: Paul Le Guen

Holanda
Stekelenburg; Boulahrouz, Heitinga, Mathijsen (Idrissou), e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Jong e Kuyt (Elia); Sneijder, Van der Vaart e Van Persie (Huntelaar).
Técnico: Bert Van Marwijk




Eslováquia 3 x 2 Itália – Squadra Azzurra vive seu maior vexame desde 74
Campinas, SP, 24 (AFI) – Vergonha, desespero e melancolia. A seleção da Itália confirmou o que já era esperado. Depois de uma campanha sem brilho na Copa do Mundo da África do Sul, a Squadra Azzurra se despediu novamente de um Mundial na primeira fase, depois de ter sido derrotada pela Eslováquia, por 3 a 2, no Ellis Park, em Johanesburgo, na manhã desta quinta-feira, pela última rodada do Grupo F. Com o resultado, os eslovacos conseguiram a classificação em sua primeira Copa.

O treinador Marcelo Lippi, da Itália, se esforçou ao máximo para conseguir manter sua seleção viva no torneio. No entanto, o eslovaco Vladimir Weiss conseguiu fazer com que seus jogadores fossem superiores ao adversário dentro de campo, conquistando uma surpreendente vaga nas oitavas-de-final.

A última vez que a seleção italiana foi eliminada na primeira fase de um Mundial foi na Copa da Alemanha, em 1974, onde o país conseguiu apenas uma vitória e perdeu a classificação para Argentina e Polônia. Pela quarta vez em um Mundial, a atual campeã também se despede na primeira fase. Em 1950, a Itália deixou o torneio na fase de grupos na defesa de seu título. Brasil e França fizeram o mesmo, em 1966 e 2002, respectivamente, sendo que os franceses tiveram maior "destaque", deixando aquele Mundial sem marcar um gol sequer.

O Jogo
A Squadra Azzurra, precisando de uma vitória para tentar livrar o país do vexame, veio a campo com três atacantes. Com o time a frente, a Itália iniciou o jogo pressionando a seleção da Eslováquia. O time adversário, por sua vez, não ousou e seguiu com o tradicional 4-4-2. Surpreendentemente, o treinador Vladimir Weiss sacou seu filho, o meia Weiis, que era uma das maiores esperanças da seleção para a partida. Em seu lugar foi escalado Juraj Kucka.

Com 10 minutos de jogo, em cobrança de falta alçada na área, Cannavaro desviou de cabeça, mas a arbitragem marcou falta de Iaquinta em Durica. Mesmo com o lance parado, o camisa 9 da Itália finalizou e foi às redes, mas árbitro não o advertiu. A Itália, mesmo com a entrada de Gattuso e Di Natale na equipe, encontrou dificuldades na criação das jogadas ofensivas.

O eslovaco Hamsik, aos 14 minutos, recebeu pela esquerda, seguiu até a linha de fundo e cruzou rasteiro para dentro da área italiana. O Goleiro Marchetti fez boa defesa antes da chegada de Vittek. A Esvoláquia, que tinha mais posse de bola no início da partida, perdeu o controle do jogo no meio de campo e assistiu os italianos trocarem passes no setor, porém, com muitos erros grotescos.

Surpresa!
Aproveitando a fragilidade adversária, o meia Kucka não desperdiçou o presente que recebeu de De Rossi, que na saída entregou a bola nós pés do eslovaco, e descolou bom passe para Vittek. O camisa 11 bateu rasteiro no canto direito do goleiro Marchetti, para desespero do treinador Marcelo Lippi.

A Squadra Azzurra sentiu o gol e ficou perdida em campo. Aproveitando-se da situação, a Eslováquia cresceu na partida e passou a atacar com agressividade os adversários. Aos 33 minutos, Cannavaro cometeu falta duríssima em Hamsik. Na cobrança, Kucka rolou para Strba, que arriscou de muito longe e o goleiro Marchetti precisou se esforçar no lance para conseguir desviar para escanteio. A bola passou com muito perigo pela meta italiana.

A atual campeã mundial conseguiu se encontrar na partida e esboçou uma pequena reação no final da primeira etapa. Aos 39 minutos, após cruzamento pela direita, Iaquinta escorregou, mas eslovaco Skrtel apareceu antes e cabeceia por cima do gol. A bola passou perto do travessão de Mucha. Por pouco não houve empate.

Aos 47 minutos, uma pintura de lance. Vittek ajeitou para trás e, sem deixar a bola tocar no gramado, Kucka acertou de primeira um foguete que seguiu em direção a meta italiana e caprichosamente balançou as redes pelo lado de fora. Não há dúvidas que a “falta de sorte” impediu um gol que entraria para a história das Copas.

Segundo tempo
Com o tempo médio de 45 minutos para tentar livrar o país atual campeão da maior vergonha, o técnico Marcelo Lippi colocou em campo Maggio e Quagliarella no lugar de Criscito e Cattuso. A alteração foi a aposta do treinador para tentar reverter o placar. A entrada de Maggio fez com que Zambrotta se deslocasse pela esquerda. A idéia do treinador foi abrir mais espaço pelas laterais do campo para surpreender a defesa da Eslováquia que estava muito bem postada na partida.

Na fogueira
Afastado dos dois primeiros jogos da Copa devido a uma lesão que sofreu em jogo amistoso, o meia Pirlo teve a oportunidade de entrar em campo e fazer sua estreia na África do Sul, em uma situação das mais desfavoráveis. O treinador Marcelo Lippi não temeu arriscar e queimou suas três alterações logo no início do segundo tempo, com menos de 12 minutos. As modificações melhoraram a articulação das jogadas de ataque. Aos 17 minutos, Di Natale trocou passes com Quagliarella e chutou colocado de fora da área, o lance obrigou Mucha fazer defesa em dois tempos.

Os olhos de Lippi brilhavam a cada lance que sua seleção atacava. Aos 21 minutos, o treinador assistiu o zagueiro Skrtel impedir o gol do atacante Quagliarella que, aproveitou desvio de Mucha e acertou um chute de primeira. O defensor da Eslováquia tirou a bola em cima da linha. As alterações melhoraram a Squadra Azzurra, embora não tenham resolvido seu grande problema - a falta de gols. Aos 28 minutos, Hamsik cruzou rasteiro na área e Vittek se antecipou a Chellini dentro da pequena área e marcou seu segundo gol na partida, deixando a Itália em maus lençóis.

Esperança e fortes emoções...
Aos 35 minutos, Iaquinta tocou de calcanhar para Quagliarella. O camisa 18 bateu no canto, mas goleiro Mucha espalmou. A bola sobrou para Di Natale, que empurrou para o gol. A esperança renasceu. No entanto, aos 43 minutos, após cobrança de lateral, a defesa italiana falhou novamente e o iluminado Kopunek, que havia acabado de entrar, tocou por cobertura na saída de Marchetti e acabou com a esperança da Itália.

Nos minutos finais a partida ficou dramática. Em tentativa de infiltração italiana na área, aos 46 minutos, a bola sobrou para Quagliarella, que marcou um belo gol. O camisa 18 observou Mucha adiantado e tocou por cima do eslovaco. Porém, foi tarde de mais e a Squadra Azzurra se despediu do Mundial, para tristeza de Lippi e seus jogadores, todos desolados.

Ficha Técnica

Eslováquia 3 x 2 Itália
Local: Estádio Ellis Park, em Johanesburgo, na África do Sul.
Árbitro: Howard Webb (ING)
Cartões Amarelo: Eslovaco Strba, Pekarik e Vittek (Eslováquia); Cannavaro e (Itália)
Gols: Vittek 23' /1T, Kopunek 28' /2T e Vittek 43' /2T (Eslováquia); Di Natale 35'/2T e Quagliarella 47'/ 2T

Eslováquia
Mucha; Pekarik, Durica, Skrtel e Zabavnik; Strba (Kopunek), Juraj Kucka, Stoch e Hamsik; Jandrisek (Petras) e Sestak(Vittek).
Técnico: Vladimir Weiss

Itália
Marchetti; Criscito (Maggio), Cannavaro, Chiellini e Zambrotta; De Rossi, Gattuso (Quagliarella) e Riccardo Montolivo (Pirlo); Pepe, Iaquinta e Di Natele.
Técnico: Marcelo Lippi




Paraguai 0 x 0 Nova Zelândia - Jogo feio e sul-americanos garantidos
Campinas, SP, 24 (AFI) - Numa partida feia, Paraguai e Nova Zelândia empataram por 0 a 0, na manhã desta quinta-feira, no Estádio Peter Mokaba, em Polokwane, pelo Grupo F. Com o resultado, os sul-americanos garantiram a primeira posição do Grupo, com cinco pontos e agora esperam a definição do Grupo E para saber quem enfrentam nas oitavas-de-final.

A Nova Zelândia termina a Copa do Mundo sem nenhuma derrota, com três empates - antes tinha ficado no 1 a 1 com a Eslováquia, mesmo placar de seu duelo com a Itália. Mesmo assim, os neo-zelandeses voltam para casa com a sensação de dever cumprido, já que eram considerados um dos maiores "sacos-de-pancada" da Copa antes mesmo de seu início.

Jogo feio
Com um futebol feio e de pouca qualidade, Paraguai e Nova Zelândia começaram o jogo sem criar grandes oportunidades e ficaram presos no meio-campo. O primeiro chute ao gol foi de Smetlz, da Nova Zelândia que bateu por cima do gol, aos quatro minutos.

A primeira boa oportunidade, porém, foi do Paraguai, aos 18 minutos. Caniza pegou a sobra de fora da área e mandou à esquerda do gol de Paston. A bola passou com muito perigo. Depois disso o jogo caiu de nível e mais nenhuma boa chance foi criada. A Nova Zelândia com seu futebol fechado não deixava o Paraguai criar oportunidades reais de gol.

A Seleção Sul-americana tinha mais posse de bola, rondava o gol, mas não conseguia criar chances reais, já que a Nova Zelândia estava com o sistema defensivo muito fechado.

Melhorou, mas gol que é bom...
A etapa final começou bem melhor. Logo aos três minutos, Lochhead tentou o cruzamento, mas a defesa afastou. No rebote, Elliott bateu de primeira e a bola passou rente à trave de Villar. A resposta paraguaia veio aos 17 minutos. Caniza cruzou para área, Riveros desviou de cabeça e o goleiro Paston fez um verdadeiro milagre, salvando a Nova Zelândia de sofrer o primeiro gol.

A pressão era grande. Com Roque Santa Cruz, Lucas Barrios e Edgar Benítez o time tentava chegar de todas as formas ao gol, mas esbarrava na forte defesa. A Nova Zelândia busca o tento que lhe daria a classificação na base das bolas paradas.

No último lance do jogo, Roque Santa Cruz acertou uma bomba numa cobrança de falta. O goleiro Paston foi bem na bola e fez uma importante defesa, garantindo o 0 a 0 no resultado final, e a festa sul-americana no Ellis Park. O time da Oceania, mesmo invicto, foi eliminado, e lamentou muito o empate com gosto de derrota.

Ficha Técnica

Paraguai 0 x 0 Nova Zelândia

Local: Estádio Peter Mokaba, em Polokwane, na África do Sul
Árbitro: Howard Webb (ING)
Cartões Amarelos: Vitor Cáceres e Santa Cruz (Paraguai); Nelson (Nova Zelândia)

Paraguai
Villar; Caniza, Da Silva, Júlio César Cáceres e Morel Rodríguez; Víctor Cáceres, Vera e Riveros; Valdez (Edgar Benítez), Santa Cruz e Cardozo (Lucas Barrios)
Técnico: Gerardo Martino

Nova Zelândia
Paston; Reid, Nelson, Vicelich e Smith; Elliot, Bertos e Lochhead; Killen (Brockie), Fallon (Wood) e Smeltz
Técnico: Ricki Herbert
Técnico da Sérvia culpa árbitro sul-americano pela eliminação na Copa
Campinas, SP, 23 (AFI) - O técnico Radomir Antic, da Sérvia, culpou o árbitro uruguaio Jorge Larrionda e o baixo aproveitamento ofensivo de sua equipe pela eliminação na Copa do Mundo da África do Sul. Depois de perder para a Austrália, por 2 a 1, na tarde desta quarta-feira em duelo válido pelo Grupo D, a seleção européia permaneceu com os mesmos 3 pontos e encerrou sua participação na última colocação.

O treinador sérvio reclamou muito do juiz sul-americano, que de acordo com ele, não marcou pênalti depois que Cahill colocou a mão na bola dentro da área nos minutos finais da partida. Além disso, o comandante também contestou os impedimentos marcados. Em um deles, o gol do atacante Pantelic, que valeria a classificação, foi anulado.

“O juiz estava em um dia negro. Ele marcou impedimentos que no aconteceram e a bola tocou na mo do jogador. Ele deixou de marcar faltas”, esbravejou. No entanto, o treinador não culpou apenas a arbitragem. De acordo com Antic, no segundo tempo os jogadores diminuíram o ritmo e desperdiçaram boas oportunidades de marcar.

“Nós desperdiçamos muitos lances que poderiam ser convertidos em gol. Eu esperava que a equipe continuasse com o mesmo ritmo de jogo, mas os jogadores são humanos. Preciso saber que, no futebol, nem sempre o melhor vai vencer. Tivemos chances, no fizemos e, infelizmente, temos que voltar para casa”, finalizou.

A Squadra Azzurra terá a última oportunidade de mostrar seu favoritismo de atual campeã diante da Eslováquia, que também briga por uma das vagas na próxima fase da Copa do Mundo da África do Sul.