quarta-feira, 16 de junho de 2010



França x México - Jogo para matar ou morrer!
Campinas, SP, 16 (AFI) – Após empatarem na primeira rodada, França e México, fecham a segunda rodada do Grupo A da Copa do Mundo, nesta quinta-feira, às 15h30, no Estádio Peter Mokaba, na cidade de Polokwane, na África do Sul. As duas seleções precisam da vitória para dar um grande passo rumo à classificação.

As duas equipes empataram na primeira rodada. A França ficou no 0 a 0 com o Uruguai, enquanto que o México segurou o ímpeto da anfitriã África do Sul na estreia ao arrancar uma igualdade por 1 a 1. Os resultados não foram considerados ruins, dado o nervosismo do primeiro jogo, mas agora os dois times tem a obrigação de somar pontos para se aproximar da classificação às oitavas e, de quebra, praticamente tirar um dos rivais da corrida.

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Esquema ideal
Sem mostrar um futebol vibrante na primeira partida, a França segue em busca da formação ideal. Depois de testar o 4-3-3 em amistosos, Raymond Domenech reconduziu à equipe ao 4-5-1 contra o Uruguai, mas agora pode avançar Franck Ribéry (foto) e Yoann Gourcuff para perto de Nicolas Anelka e voltar a testar Florent Malouda.

Apesar de não estarem em boa fase, com apenas uma vitória em cinco partidas no ano, os franceses entram com a vantagem psicológica de nunca terem perdido para os mexicanos em seis partidas, sendo três em Copas do Mundo da FIFA.

Esquecer o passado
No México, a ordem é esquecer as diversas chances perdidas na primeira partida e afinar a pontaria no ataque. Insatisfeito com a atuação da equipe, o técnico Javier Aguirre (foto) deve começar com Andrés Guardado no lugar de Paul Aguilar, mantendo o ataque com os jovens Carlos Vela, Efrain Juarez e Giovani dos Santos.

O obetivo dos mexicanos é vencer a partida, para tentar acabar com a incômoda marca contra times europeus em Mundiais, pois até hoje, o time da América Central soma apenas uma vitória em oito partidas.

Ficha Técnica

França x México

Local: Estádio Peter Mokaba, em Polokwane, na África do Sul
Data: 17/06/2010
Horário: 15h30
Árbitro: Khalil AL Ghamdi-KSA

França
Llorris; Sagna, Abidal, Gallas e Evra; Toulalan, Diaby, Ribery e Gourguff; Govou (Malouda) e Anelka.
Técnico: Raymond Domenech

México
Oscar Perez; Rodriguez, Salcido, Rafa Marquez e Osorio; Torrado, Franco, Vela e Agiuilar; Efrainn Juarez e Giovani dos Santos.
Técnico: Javier Aguirre
Grécia x Nigéria - Derrota poderá custar o adeus na África do Sul
Campinas, SP, 16 (AFI) - Depois de estrearem com derrota na Copa da África, Grécia e Nigéria realizam jogo decisivo, nesta quinta-feira, que poderá custar a eliminação de uma das equipes no Mundial, no Estádio Free State, em Bloemfontein, às 11 horas. Os nigerianos vem de uma derrota por 1 a 0 para a Argentina, enquanto que os gregos perderam para a Coréia do Sul, por 2 a 0, e tem a última colocação no Grupo B, porque apresentam o pior saldo de gols (2 gols negativos).

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Quem vencer poderá se aproveitar do confronto direto, entre Argentina e Coréia do Sul, no Estádio Soccer City, no mesmo dia, às 8h30, que praticamente definirá um dos times classificados no Grupo B.

Retrospecto
Após uma estreia sem surpresas, a Grécia confirmou o que já se suspeitava - os gregos formam uma das seleções mais fracas do torneio. Com apenas a Copa de 1994 no currículo, onde a seleção terminou na última colocação, depois de ter perdido os três jogos que disputou, o atacante Georgios Samaras aposta na união do grupo para avançar às oitavas-de-final.

“Já esquecemos o jogo contra a Coréia do Sul, algo decepcionante, não há como negar isso. Defendemos muito mal, o que geralmente é a nossa arma. Mas há um longo caminho a percorrer e temos de permanecer positivos”, disse.

Campeã da Eurocopa de 2004, os gregos, comandados por Otto Rehhagel, seguem sem vencer uma única partida em Mundiais. Portanto, para continuar com esperanças de se classificar na África do Sul, para a equipe só interessa a vitória.

“Não tem nenhum herói no time. A gente joga como um time, sempre será dessa forma”, concluiu o atacante.

Em alta!
O técnico Lars Lagerback não deverá alterar o time que enfrentou a Argentina para o confronto contra a Grécia. Depois de ser elogiado pelo ex-presidente da Federação de Futebol do país, Abdulmumini Aminu, o treinador encara o desafio com um ânimo a mais.

“O homem é bom e seria do interesse da Nigéria ele continuar por mais quatro anos para dar estabilidade ao time. Tem que continuar fazendo o processo para nos levar à próxima Copa ou até mesmo ganhar o troféu para a gente”, disse Aminu.

12º jogador
As polêmicas Vuvuzelas também se apresentaram como um fator decisivo na partida. Após o meia Ninis e o atacante Gekos, da Grécia, criticarem o barulho das cornetas e assegurarem que tal som atrapalham a comunicação do time dentro de campo, o atacante nigeriano Ogbuke Obasi defendeu o costume do seu continente.

“Para mim é algo divertido, tipicamente africano, acho que é legal. Mas durante o jogo não presto atenção no que está acontecendo do lado de fora do campo, não me atrapalha”, ressaltou o jogador do Hoffenheim, da Alemanha.

Confrontos
Esse será o segundo confronto entre as seleções em um mundial, na Copa dos Estados Unidos, em 1994, a Grécia, pela fase de grupos, perdeu para Nigéria por 2 a 0. Segundo a história, os africanos levam a vantagem.

Ficha Técnica

Grécia x Nigéria
Local: Estádio Free State, Bloemfontein
Data: 17/06, quinta
Horário: 11h
Árbitro: Oscar Ruiz (COL)

Grécia
Alexandros Tzorvas; Giourkas Seitaridis, Loukas Vyntra, Sotirios Kyrgiakos e Vassilios Torosidis; Christos Patsatzoglou, Konstantinos Katsouranis e Giorgos Karagounis; Dimitrios Salpingidis, Georgios Samaras e Theofanis Gekas.
Técnico: Otto Rehhagel

Nigéria
Vincent Enyeama; Chidi Odiah, Danny Shittu, Joseph Yobo e Taye Taiwo; Dickson Etuhu, Lukman Haruna e Sani Kaita; Yakubu Aiyegbeni, Peter Odemwingie e Obafemi Martins.
Técnico: Lars Lagerback
Argentina x Coreia do Sul - Duelo pela classificação antecipada?
Campinas, SP, 16 (AFI) - Nesta quinta-feira, Argentina e Coreia do Sul abrem o sétimo dia de jogos pela Copa do Mundo ao se enfrentarem às 8h30, no Estádio Soccer City, em Johannesburgo, pela segunda rodada do Grupo B.

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Os dois times venceram seus primeiros jogos. Os hermanos bateram a Nigéria por 1 a 0, enquanto que a Coreia do Sul passou fácil pela Grécia, vencendo por 2 a 0. Assim, as equipes fazem um duelo que pode praticamente selar a classificação do time vencedor à próxima fase. Quem ganhar chega aos seis pontos e pode avançar às oitavas caso Grécia e Nigéria empatem seu jogo, que acontece às 11 horas.

O jogo ganha ainda mais importância devido a outro duelo que aconteceu no passado entre as duas equipes, na Copa de 1986. Na ocasião, Diego Armando Maradona, hoje técnico da Albiceleste, vestia a camisa 10 do time e era marcado por Huh Jung-Moo, que atualmente comanda o time asiático.

A Argentina levou a melhor, vencendo por 3 a 1, e agora os dois treinadores farão a revanche, só que terno e gravata, comandando seus jogadores da área técnica.

Lua de mel...
Antes em pé de guerra com a imprensa argentina, agora o técnico Maradona e seus comandados vivem uma relação harmoniosa com a mídia local. Tudo graças a vitória por 1 a 0 sobre a Nigéria, na estreia do time pelo Mundial.

O meia-atacante Lionel Messi, sempre muito criticado em seu país, finalmente mostrou um grande futebol defendendo a Argentina e também vem sendo alvo de muitos elogios, inclusive por parte da torcida.

Confiante, Maradona afirmou que o time que entrará em campo contra a Coreia do Sul será o mesmo que derrotou a Nigéria, e disse que apesar de considerar o rival desta quinta-feira um adversário de respeito, a vitória da Argentina é certa e derradeira. A única exceção pode ser uma modificação no ataque. Higuain, que decepcionou na estreia, poderá dar lugar a Diego Milito, o novo "queridinho" da imprensa portenha.

O meia Verón, lesionado, será o único desfalque da equipe, dando lugar a Maxi Rodriguez.

Zebra de respeito!
Há doze anos atrás, a Coreia do Sul se despediu do Mundial de 1998 sem ganhar um jogo sequer. A performance subiu e muito de produção em 2002, quando o time foi semifinalista daquela Copa, como seleção anfitriã.

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Em 2006, o time não conseguiu passar da fase de grupos, sendo uma das grandes decepções, mas mesmo assim apresentou um futebol envolvente e competitivo. Na Copa de 2010, uma estreia vitoriosa diante da Grécia, com vitória por 2 a 0, animou e muito os sul-coreanos.

A venda de preservativos no país disparou, e a euforia se assemelha à da Copa de 2002. Comandados por um técnico sul-coreano, Huh Jung-Moo, os jogadores do país asiático demonstraram um futebol organizado e forte nos contra-ataques. O time que enfrenta a Argentina também será o mesmo que derrotou os gregos. A esperança é de que Park Ji-Sung e Park Chu-Young voltem a brilhar, assim como fizeram no primeiro duelo desta Copa.

Ficha técnica

Argentina x Coreia do Sul
Local: Estádio Soccer City, em Johannesburgo, na África do Sul
Data: 17/06/2010
Horário: 8h30 (de Brasília)
Árbitro: Frank de Bleeckere (BEL)

Argentina
Romero; Demichelis, Samuel e Heinze; Mascherano, Maxi Rodriguez, Jonás Gutiérrez e Di María; Messi, Higuaín (Diego Milito) e Tevez.
Técnico: Diego Armando Maradona

Coreia do Sul
Sung-Ryong, Cha Du-Ri, Jung-Soo, Yong-Hyung e Young-Pyo; Sung-Yueng, Jung-Woo, Chung-Young, Park Ji-Sung; Chu-Young e Ki-Hun.
Técnico: Huh Jung-Moo
Que fase! Torcedores da Coréia do Norte eram atores pagos
Campinas, SP, 16 (AFI) - No duelo entre Brasil e Coréia do Norte, nesta terça-feira, os norte-coreanos tinham uma pequena torcida presente nas arquibancadas do Ellis Park, em Johanesburgo. Mas, nesta quarta-feira, a imprensa chinesa revelou que todos eram atores chineses contratados pela Coréia para apoiar os rivais.

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Segundo os chineses, eles foram contratados da empresa China Sports Management Group, que alugou seus atores para incentivarem os norte-coreanos. Os ingressos foram distribuídos pela Coréia do Norte aos torcedores comprados.

Como a Coréia vive num regime político muito fechado, é muito difícil para os torcedores conseguirem visto para deixar o país, além do alto custo da viagem, algo que nem todos aficcionados pagariam.

O canal estatal chinês CCTV mediu a preferência da população para saber qual país os chineses iriam apoiar na Copa do Mundo e o resultado apontou as duas Coréias, Brasil, Argentina e Espanha como as favoritas
POLÊMICA! Dois estádios devem ser excluídos da Copa de 2014
São Paulo, SP, 16 (AFI) - Dois dos três estádios particulares previstos para serem utilizados na Copa do Mundo do Brasil em 2014 correm o risco de ficar de fora. Embora não seja o discurso oficial do comitê paulista, o Morumbi já é carta quase fora do baralho. Agora, é a vez da Arena da Baixada ficar ameaçada, já que o Atlético-PR se recusa a aplicar cerca de R$ 100 milhões para adequar o estádio à exigências da Fifa.

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O caso da cidade de Curitiba, porém, é bem mais grave que a de São Paulo. Isso porque a capital paranaense corre o risco de ser "riscada do mapa da Copa", nesta quarta-feira. Segundo informações da Folha de S. Paulo, existe uma incerteza em torno de um possível plano B.

Uma das saídas é a construção de um estádio em conjunto, envolvendo Coritiba e Paraná. A Arena Paratiba, como vem sendo apelidada, seria construída pela Construtora Andrade Gutierrez, com ajuda da Prefeitura de Curitiba e do Governo do Paraná.

Nesta quarta-feira, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, deve confirmar também a exclusão do Morumbi da Copa. Comenta-se que a pressão para tirar o estádio são-paulino do Mundial seria uma represália ao fato de o clube ter votado contra o candidato da CBF na eleição do Clube dos 13, Kléber Leite - Fábio Koff venceu a eleição.

São Paulo é diferente
A sede paulista, entretanto, não corre risco algum de ser excluída. Mesmo que ainda não haja um plano B concreto. É que o secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke, já teria avisado que os patrocinadores exigiram a presença de São Paulo, considerada o grande centro ecônomico e Estado de maior população do país.

Com isso, ganha força a possibilidade da construção de uma Arena em Pirituba, bairro na zona norte de São Paulo. A Arena seria construída com verba pública e seria utilizada em parceria por Corinthians e Santos.

O Morumbi acabou descartado, após todas as pressões, tendo em vista que o São Paulo desistiu de investir pesado em sua reforma. O Comitê Organizador só aceitaria o estádio, caso o Tricolor se propusesse a investir R$ 630 milhões nas obras. A proposta foi recusada pelo clube, que queria garantias para receber a abertura.

Interesse e desvio de verba?
O presidente do comitê paulista, Caio de Carvalho, chegou até mesmo a cogitar que a perseguição ao Morumbi se devia ao fato de que Jérôme Valcke teria ligações com empreiteiras estrangeiras. Estas estariam interessadas na contrução de uma nova arena em São Paulo.

O fato é que, com a exclusão do Morumbi e, provavelmente, da Arena da Baixada, 11 dos 12 estádios para a Copa do Brasil devem ser construídos com verba pública. A única exceção deve ser o Beira-Rio, que pelo menos por enquanto não vem recebendo críticas.

E você torcedor-internauta, concorda com a exclusão do Morumbi e da Arena da Baixada? Você é a favor da construção de 11 estádio no país com verbas públicas? Mande sua opinião para o grito@futebolinterior.com.br ou opiniao@futebolinterior.com.br.
BOMBA! CBF exclui Morumbi dos Estádios da Copa de 2014
Campinas, SP, 16 (AFI) - A CBF confirmou nesta quarta-feira, por meio de uma nota publicada em seu site oficial, a exclusão do Estádio do Morumbi da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. A entidade que dirige o futebol brasileiro informou que "não foram entregues ao Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo 2014, por parte do Comitê da Cidade de São Paulo, as garantias financeiras referentes ao projeto" para reforma do local - orçadas em mais de R$ 600 milhões.

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A CBF informou também que o "Comitê da Cidade de São Paulo enviou ao COL um sexto projeto, que não será examinado" e, em seguida, concluiu de forma oficial: "Sendo assim, fica excluído do projeto da Copa do Mundo de 2014 o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi".

Nesta semana, o presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo Del Nero, revelou que um novo projeto de estádio será enviado ao COL para garantir a abertura da Copa em São Paulo.

O novo campo, provavelmente, será construído no bairro de Pirituba. Será um complexo esportivo, que deve custar cerca de R$ 500 milhões e terá capacidade para 80 mil torcedores. As verbas para a construção virão da iniciativa privada e do governo paulista.

Confira o comunicado no site da CBF:
Não foram entregues ao Comitê Organizador Local da Copa do Mundo 2014 (COL), por parte do Comitê da Cidade de São Paulo, as garantias financeiras referentes ao projeto do Estádio do Morumbi aprovado pelo COL/FIFA no dia 14 de maio de 2010.

O Comitê da Cidade de São Paulo enviou ao COL um sexto projeto, que não será examinado.

Sendo assim, fica excluído do projeto da Copa do Mundo de 2014 o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi.
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Campinas, SP, 16 (AFI) - A CBF confirmou nesta quarta-feira, por meio de uma nota publicada em seu site oficial, a exclusão do Estádio do Morumbi da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. A entidade que dirige o futebol brasileiro informou que "não foram entregues ao Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo 2014, por parte do Comitê da Cidade de São Paulo, as garantias financeiras referentes ao projeto" para reforma do local - orçadas em mais de R$ 600 milhões.

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Nesta semana, o presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo Del Nero, revelou que um novo projeto de estádio será enviado ao COL para garantir a abertura da Copa em São Paulo.

O novo campo, provavelmente, será construído no bairro de Pirituba. Será um complexo esportivo, que deve custar cerca de R$ 500 milhões e terá capacidade para 80 mil torcedores. As verbas para a construção virão da iniciativa privada e do governo paulista.

Confira o comunicado no site da CBF:
Não foram entregues ao Comitê Organizador Local da Copa do Mundo 2014 (COL), por parte do Comitê da Cidade de São Paulo, as garantias financeiras referentes ao projeto do Estádio do Morumbi aprovado pelo COL/FIFA no dia 14 de maio de 2010.

O Comitê da Cidade de São Paulo enviou ao COL um sexto projeto, que não será examinado.

Sendo assim, fica excluído do projeto da Copa do Mundo de 2014 o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi.


África do Sul 0 x 3 Uruguai - O sonho acabou?
Campinas, SP, 16 (AFI) - A África do Sul deu mais um passo rumo à sua eliminação na Copa do Mundo, ao perder por 3 a 0 para o Uruguai jogando no Estádio Loftus Versfeld, em Pretória, pela segunda rodada do Grupo A. Forlan duas vezes, e Pereira, já no final, marcaram os gols da vitória.

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Com o resultado, a Celeste chegou a quatro pontos, assumindo a liderança do grupo. A África do Sul ficou com um, ao lado de México e França, que duelam na quinta-feira.

Foi a primeira vitória do Uruguai em Mundiais desde 1990. Na ocasião, o time sul-americano bateu a Coreia do Sul por 1 a 0. Desde então, os uruguaios jogaram apenas uma Copa, em 2002, saindo sem ganhar um duelo sequer. Vinte anos depois, o tabu finalmente está quebrado e o time deu um grande passo rumo à classificação, precisando de apenas um empate para avançar às oitavas-de-final.

A Celeste desencanta!
Bi-campeã mundial em 1930 e 1950, a seleção uruguaia começou o duelo ditando as ações, enquanto que a África do Sul limitava-se a marcar, esperando uma boa oportunidade para sair nos contra-ataques, como fez diante do México.

Tshbalala, autor do primeiro gol deste Mundial, tentou abrir o placar para os Bafana Bafana em dois chutes de longa distância, ambos sem direção e muito por cima do gol. O uruguaio Diego Forlán, principal estrela da Celeste, resolveu mostrar à grande maioria dos jogadores desta Copa como se marca um gol de longa distância, aos 23 minutos.

No lance, o atacante recebeu a bola na intermediária e arriscou o chute. A bola saiu com potência e ainda desviou em Mokoena antes de entrar. Com a vantagem no placar, os sul-americanos criaram outra boa chance com Suarez, aos 32 minutos. O atacante chegou bem pela direita, fintou o zagueiro e bateu com força, mas a bola tocou na rede pelo lado de fora.

Foi o último lance de perigo antes do final do primeiro tempo, diga-se de passagem bem fraco em técnica e emoção.

Mais do mesmo...
O segundo tempo começou do mesmo jeito que o primeiro, com o Uruguai pressionando e a África do Sul tentando os contra-ataques. O nível de futebol continuava fraco, e os uruguaios tentavam ameaçar nas bolas paradas de Forlán. Os cruzamentos de escanteio, porém, eram ruins, e as faltas alçadas na área também não tinham endereço.

Minuto a minuto, o time anfitrião da Copa mostrava maior desespero e pressa em ao menos empatar o jogo e chegar ao último duelo com chances reais de classificação. Aos 11 minutos, Pienaar recebeu da entrada da área e tentou o chute colocado de chapa, mas a zaga cortou.

Com 20 minutos, Mphela aproveitou cruzamento e fez o desvio de cabeça, mas a defesa uruguaia novamente cortou, evitando o gol de empate. O calvário sul-africano continuava, e o técnico Carlos Alberto Parreira já se demonstrava inquieto no banco de reservas.

Inoperantes no ataque, os Bafana Bafana chegaram aos 30 minutos do segundo tempo sem ter acertado uma finalização sequer no alvo. Aproveitando-se da incompetência sul-africana, os uruguaios tentaram a sorte no contra-ataque, e chegaram ao seu segundo gol.

O lance aconteceu aos 30 minutos, quando Suarez aproveitou sobra de bola após bate e rebate na área e limpou o goleiro Khune, sofrendo o pênalti. O arqueiro do time anfitrião foi expulso, e na cobrança, Forlán anotou seu segundo gol no Mundial, chutando forte no canto superior direito do goleiro para matar o jogo. Álvaro Pereira ainda ampliou a vantagem aos 49 minutos, após receber passe de Suarez, e o sonho africano ficou por um fio com a derrota.

Ficha Técnica

África do Sul 0 x 3 Uruguai

Local: Estádio Loftus Versfeld, em Pretória
Árbitro: Massimo Bussaca-SUI
Cartões Amarelos: Pienaar e Dikgacoi (África do Sul)
Cartão Vermelho: Khune (África do Sul)
Gol: Diego Forlán aos 23'/1T, 34'/2T e Álvaro Pereira aos 49'/2T (Uruguai).

África do Sul
Khune; Gaxa, Khumalo, Mokoena e Masilela; Dikgacoi, Letsholonyane (Moriri), Modise, Tshabalala e Pienaar (Josephs); Mphela.
Técnico: Carlos Alberto Parreira

Uruguai
Muslera; Pereira, Lugano, Godín e Fucile (Fernández); Arévalo, Diego Pérez (Gargano) e Álvaro Pereira; Forlán, Suárez e Cavani (S. Fernández).
Técnico: Oscar Tabárez


Espanha 0 x 1 Suíça - Fúria amarela de novo e decepciona!
Campinas, SP, 16 (AFI) – Com um futebol defensivo, a Suíça desbancou a favorita Espanha, por 1 a 0, na estreia do Grupo H, na manhã desta quarta-feira, no Estádio de Durban, em Durban. O resultado confirmou a primeira zebra da Copa da África do Sul. Agressiva desde o primeiro minuto de jogo, mas pouco eficiente, a Fúria caiu diante dos suíços e perdeu a invencibilidade de 37 jogos sem perder para uma seleção européia.

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Em um jogo onde parecia que a Espanha venceria fácil, a Suíça, se seu ataque não é o dos melhores, confirmou a força de sua defesa, que está desde a última copa sem sofrer gols. Com isso, garantiu uma importante vitória. A derrota pode ser um sinal de adeus para os espanhóis, já que nenhuma seleção campeã perdeu na estreia na história das Copas.

Começo arrasador
A Espanha começou em cima e passou a pressionar a Suíça, criando as melhores oportunidades de abrir o placar, porém, não foram aproveitadas. Aos 16 minutos, no primeiro chute a gol do jogo, David Silva entrou pela esquerda e bateu cruzado, mas foi nas mãos do goleiro Benaglio.

Aos 23 minutos, a melhor chance do primeiro tempo. Iniesta encontrou Piqué dentro a área, em boas condições, mas o zagueiro falhou na finalização, depois de driblar o marcador e sair frente do goleiro, bateu em cima do goleiro. A Suíça se segurou como pode para não sofrer gol. Sem criatividade no setor ofensivo e com poucas oportunidades de gol, até os 30 minutos, os suíços só haviam dado apenas um único chute ao gol, que não levou perigo para o goleiro Casilas.

Favoritos ao título Mundial, a Fúria mostrou seu poder ofensivo e pressionou os adversários, mas cedia espaços para o contra-ataque. Aos 37 minutos, os suíços avançaram e Derdiyok cruzou para Barnetta, mas o “xerifão” Puyol cortou o cruzamento e cedeu escanteio, na sequência o lance não foi aproveitado.

Faltando poucos minutos para o fim da primeira etapa a Fúria armou um contra-ataque genial. Depois de uma troca de passes pelo meio-campo, Iniesta encontrou Villa em boas condições e, em velocidade, o atacante arrancou para dentro da área fintou zagueiro e na saída de Benaglio tentou dar um toque por cima do goleiro, mas a finalização não teve endereço certo e saiu pela lateral da área.

A Fúria parte pra cima
No segundo tempo, os espanhóis voltaram arrasadores e sufocaram os suíços no seu campo defensivo, porém, o que pareceu ser gol espanhol, foi desperdiçado por David Silva, que chutou torto depois que Puyol passou de cabeça para o atacante que vinha de trás livre de marcação.

A Espanha pagou caro por seus erros nas finalizações, depois que Silva desperdiçou, o goleiro Benaglio ligou rapidamente o ataque e a Suíça abriu o placar aos seis minutos. Depois de Derdiyok dividir com o zagueiro dentro da área, a bola sobrou nos pés de Gelson Fernades, que mesmo desajeitado conseguiu balançar as redes. A Fúria buscou reação, existente nas jogadas pelo meio, Xavi enfiou para Villa que saiu frente a frente com Benaglio, mas o goleiro suíço, muito bem na partida, se antecipou e impediu o gol .

Equilíbrio
Depois do gol, a Suíça se encontrou mais em campo e a partida seguiu equilibrada, mas a Fúria não desistiu, e saiu em busca do empate, com mais posse de bola, e com o maior numero de finalizações. Aos 25 minutos, Xabi Alonso acertou uma bomba, mas a bola explodiu no travessão. Na sequência, Navas fez jogada individual, deu um lençol no zagueiro, mas Benaglio defendeu bem.

A Suíça não era a mesma do primeiro tempo e logo respondeu a pressão dos espanhóis. Derdiyok entrou na área, driblou dois defensores e, na saída de Casillas, finalizou com classe, dando um toque sútil sobre o goleiro. Porém, a bola acabou acertando a trave. A Espanha lutou até o último minuto, mas nem mesmo os cinco minutos de acréscimo ajudaram a Fúria reverter o placar e evitar sua vergonhosa estreia na Copa.

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Próximos jogos
Os dois times voltam a campo na próxima segunda-feira, pela segunda rodada do Grupo H. A Espanha busca a reabilitação diante da Honduras, às 15h30 - horário de Brasília. Já a Suíça faz um confronto direto contra o Chile, às 11 horas.

Ficha Técnica

Espanha x Suíça

Local: Durban Stadium (Estádio Durban), em Durban, na África do Sul
Árbitro: Howard Webb
Cartões Amarelo: Yakin, Benaglio, Grichting e Ziegler (Suíça)
Gol: Gelson Fernandes 6’/2T (Suíça)

Espanha
Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevilla; Xabi Alonso, Busquets (Fernando Torres), Xavi e Iniesta (Pedro); David Silva (Jesús Navas) e David Villa.
Técnico: Vicente Del Bosque

Suiça
Benaglio; Lichtsteiner, Senderos (Von Bergen), Grichting, Ziegler e Huggel; Inler, Gelson Fernandes e Barnetta (Eggmann); Nkufo e Derdiyok (Yakin).
Técnico: Ottmar Hitzfeld
Ficha Técnica



Honduras 0 x 1 Chile - O tabu histórico foi quebrado!
Campinas, SP, 16 (AFI) - Após 48 anos de jejum sem uma vitória sequer, o Chile voltou a vencer em uma Copa do Mundo. Na manhã desta quarta-feira, no Estádio Mbombela, na cidade de Nelspruit, os sul-americanos venceram a seleção de Honduras, que voltou a disputar mundiais após 28 anos, por 1 a 0. O gol foi do atacante Beausejour, aos 34 minutos do primeiro tempo.

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Esta foi a partida que abriu o Grupo H, último da Copa do Mundo, que ainda conta com Espanha e Suíça. Esta chave é importante para os brasileiros observarem, já que a Seleção irá encarar o primeiro ou o segundo colocado do grupo, caso se classifique às oitavas.

A última vitória do Chile em copas do mundo havia acontecido no longínquo dia 16 de junho, de 1962. Na oportunidade, a seleção venceu a extinta Iugoslávia, por 1 a 0, na disputa de 3º e 4º lugares. Aquela Copa foi vencida pelo Brasil, na final contra a Tchecoslováquia.

Jogo bem movimentado
O primeiro tempo entre Honduras e Chile foi um dos melhores até o momento da Copa. As duas equipes se movimentaram bastante, procurando o gol a todo instante. A primeira grande chance dos sul-americanos foi aos oito minutos com Arturo Vidal. Ele arriscou de fora da área e obrigou o goleiro Valladares a fazer uma defesa em dois tempos.

A pressão chilena aumentava a cada minuto que passava. Aos 22 minutos, Valdivia fez um lindo lance e finalizou para o gol. A bola foi desviada e saiu para escanteio. No rebote da cobrança, o meia Sánchez pegou muito mal na bola, que foi para longe do gol.

Honduras jogava nos contra-ataques com os seus meias Espinoza e Álvarez, que tentavam de tudo para bola chegar ao isolado atacante Pavón.

Mas, aos 34 minutos, em uma bela troca de passes, Isla cruzou no primeiro pau, para o meia Beausejour entrar correndo e resvalar para o fundo das redes.

Pressão chilena
O Chile voltou para segundo tempo buscando de todas as maneiras seu segundo gol para matar o jogo e conquistar a vitória. E, aos 16 minutos, o atacante Sánchez perdeu uma boa chance. Ele recebeu na entrada da área e bateu cruzado, tirando tinta da trave.

Dois minutos depois, o goleiro Valladares fez uma defesa milagrosa. Após cobrança de falta, o zagueiro Vidal desviou para o meio da área e Ponce testou com muita força. O goleiro fez uma defesa espetacular, em cima da linha.

O Chile tomou conta do segundo tempo inteiro não deixando a Honduras criar nenhuma oportunidade. Aos 29 minutos, o Chile chegou ao segundo gol, com Valdívia, mas ele estava impedido e o árbitro anulou o lance de forma correta.

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Próximos jogos
Na próxima segunda-feira, os dois times voltam aos gramados. Enquanto o Chile joga às 11 horas contra a Suíça. A Honduras encara a Espanha, às 15h30.

Ficha Técnica

Honduras 0 x 1 Chile

Local: Estádio Mbombela, Nelspruit
Árbitro: Eddy Maillet-SEY
Cartões Amarelos: Wilson Palacios (Honduras); Carmona e Matías Fernandez (Chile)
Gol: Beausejour aos 34'/1T (Chile)

Honduras
Valladares; Sergio Mendoza, Chávez, Figueroa e Izaguirre; Wilson Palacios, Guevara (Thomas), Espinoza, Edgar Álvarez e Ramón Núñez (Walter Martínez); Pavón (Welcome)
Técnico: Reinaldo Rueda

Chile
Bravo; Isla, Medel, Ponce e Vidal (Contreras); Carmona, Millar (Jara), Matías Fernández e Valdivia (González); Beausejour e Alex Sánchez
Técnico: Marcelo Bielsa