Espanha/Portugal defende Fifa, e Inglaterra fala em Mundial mais espetacular

As candidatas a receber a Copa do Mundo de 2018 fazem nesta manhã de quinta-feira suas apresentações à Fifa em Zurique, na Suíça. Espanha/Portugal e Inglaterra já falaram e seguiram linhas totalmente opostas. Bélgica/Holanda também já fez seu discurso, mais enxuto, apostando nas falas de Ruud Gullit.

Os postulantes ibéricos, juntos, optaram por uma discurso mais efusivo na parte final da explanação, que ultrapassou em cerca de dez minutos o tempo recomendado. Saíram em defesa da Fifa por conta dos recentes escândalos envolvendo membros de seu Comitê Executivo, flagrados pelo jornal inglês "Sunday Times" negociando votos.

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"A Fifa é limpa. Todos os que estão aqui hoje são honestos e preocupados com o futebol. E os que não estão também. Não os difamem. O processo de candidatura é limpo", bradou o presidente da candidatura, o espanhol Angel Maria Villa Llonao.

Já a Inglaterra usou o que tem de mais representativo em sua apresentação. Falaram o príncipe William, o primeiro-ministro David Cameron e o jogador David Beckham. "A Inglaterra pode garantir a Fifa que organizará a Copa do Mundo mais espetacular da história", discursou Cameron.

O príncipe William endossou as palavras do primeiro-ministro. "Somos capazes de fazer isso porque o futebol encanta os ingleses, é o esporte nacional e tem a força de unir toda a sociedade sem importar idade ou religião", disse.

Beckham usou sua experiência de rodar pelo mundo em suas palavras. "Já joguei em todos os continentes, e em cada cidade comprovei a importância do futebol. Se trabalharmos juntos, o MUndial pode deixar benefícios que serão sentidos durante várias gerações", afirmou.

Já Holanda/Bélgica apostou exatamente no que leva parte das críticas. "Temos muito que oferecer. Nosso tamanho limitado é bom para torcedores e jogadores, somos verdes, o poder econômico do nosso país é muito elevado e queremos deixar um legado", afirmou Ruud Gullit, presidente da candidatura.