quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Zapatero diz que Espanha e Portugal poderiam receber Copa já 'no mês que vem'

O primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, garantiu nesta quinta-feira que seu país e Portugal contribuirão ao prestígio "de um campeonato que une países" com a realização da Copa do Mundo de 2018 se a Fifa escolher como sede.

Como vantagem da Candidatura Ibérica sobre as outras (Bélgica-Holanda, Inglaterra e Rússia), Zapatero disse que a Espanha e Portugal poderiam organizar a Copa do Mundo já "no mês que vem" se fosse necessário por suas "infraestruturas e condições".

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Zapatero discursou na apresentação da candidatura diante do Comitê Executivo da Fifa depois que seu colega luso, José Sócrates, iniciasse a exposição com a oferta de "uma organização profissional, competente e com todas as garantias em matéria de segurança" para realizar o Mundial.

"Que oferecemos para fazer um grande Mundial? Muita vontade de organizá-lo e a capacidade de infraestrutura e condições dos dois países de poder fazê-lo no mês que vem se fosse preciso", afirmou Zapatero na sede da Fifa.

Zapatero ressaltou ainda que a "Espanha é o país da Europa com mais redes de alta velocidade", ligando as duas nações, que contam com uma "magnífica rede de rodovias e estradas que interligam todas as possíveis sedes". Além disso, dispõem de "50 aeroportos dos mais modernos" e ser "o primeiro destino turístico mundial" com 70 milhões de visitantes ao ano, e "300 dias de sol e mar".

Segundo Zapatero, "Espanha e Portugal reúnem uma grande riqueza histórica" como "países irmãos, unidos, de grande torcida, paixão pelo futebol e respeito à Fifa".

"Queremos este mundial, estamos convencidos que o faremos muito bem e contribuiremos ao prestígio de um campeonato que une países e convoca à concórdia.

Quero felicitar pelo último mundial na África do Sul, que foi brilhante, sobretudo pela equipe vencedora. Espanha se sente aqui como em sua casa. Não podia ser de outra maneira, pois trata-se de uma Copa do Mundo", acrescentou em tom de brincadeira.

Por sua vez, o primeiro-ministro luso, José Sócrates, agradeceu pela chance de "dar o pontapé inicial" da apresentação da candidatura e destacou sua capacidade de "organização profissional, competente e com todas as garantias em matéria de segurança", depois da Eurocopa 2004 em Portugal, onde "foram aplicadas regras que se transformaram em referência em competições".

"Esta organização irá além de nossos dois países. Nos dirigimos a todos os continentes, aos 600 milhões de pessoas que falam espanhol e português. É perto das Américas, se associa à África, estamos perto da Ásia e alcançará responder à vocação histórica da Espanha e Portugal, que sempre tiveram uma visão universal e cosmopolita", concluiu.

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