domingo, 27 de fevereiro de 2011

Inglaterra supera a França e garante a liderança no Six Nations

A Inglaterra venceu a França, em Twickenham, 17-9. A partida mais esperada do Six Nations foi recheada de erros e de emoção. Erros de passe e contra-ataques, 37 no total, garantiram a emoção dos torcedores, para o bem e para o mal.

O plano de jogo francês era simples. Aceitar a confrontação física do pesado pack de fowards inglês e atacar o canal do abertura Toby Flood e assim minar a armação de ataque da Inglaterra.

Enquanto Sebastién Chabal esteve em campo o esquema montado por Marc Lievremont funcionou com eficiência mediana. A Inglaterra realmente sentiu a pressão e entregou a posse de bola algumas vezes. A França pressionava o ataque inglês que não conseguia produzir jogadas mais incisivas quando tentava abrir a bola.

A vitória começou a pender para o lado inglês com o try de Ben Foden no primeiro minuto do segundo tempo, resultado da blitz que os ingleses fizeram nos dois inícios de cada tempo de jogo.

O esquema montado por Lievremont não resistiu à barreira defensiva da Inglaterra, principalmente na etapa final de jogo. Não adiantou somente minar o canal do abertura, era preciso construir jogadas e movimentar a bola para achar buracos na defesa. Quando sua equipe abdicou dos demais canais de jogo e começou a bater e voltar na defesa da Inglaterra os erros apareceram e bolas foram rifadas.

Mesmo depois de a França ter mudado a estratégia de jogo e começado a rodar a bola para penetrar nos canais mais abertos do campo, a defesa da Inglaterra foi perfeita. Na metade do segundo tempo foi marcante a imagem dos franceses tentando uma ou duas vezes penetrar, bater e voltar, para depois rifarem a bola com erros ou tentativas pouco inteligentes de ganhar território.

Tom Palmer, segunda linha inglês, foi eleito melhor jogador em campo, reforçando ainda mais o caráter físico que marcou a disputa da partida. Mas outro jogador inglês também deveria ser lembrado, Toby Flood. Em ataque e em defesa ele encontrou Chabal inúmeras vezes no campo e não errou nas suas tomadas de decisão.

Flood saiu mancando, talvez antes do programado por Martin Johnson, Mas na frieza dos números ele entregou a partida com o placar de 14-9 para seu substituto Wilkinson. E mais que isso, provou que consegue jogar bem, mesmo pressionado. Se essa partida era um vestibular para sua titularidade na Copa do Mundo que se avizinha, ele passou.

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