'Sou o empresário mais odiado do Brasil', diz Wagner Ribeiro à Revista ESPN

Quando se pensa em empresário de jogador no Brasil, o nome dele é um dos primeiros a surgir. E normalmente acompanhado por um sentimento negativo, seja pelo lado torcedor, que nunca gostaria de ver seu ídolo deixar o clube pelo qual torce, seja pura e simplesmente por preconceito. Em entrevista à Revista ESPN de janeiro, Wagner Ribeiro falou como é ser este personagem. Ou melhor, profissional.

Ele já representou Kaká e Robinho e hoje participa de qualquer negociação que envolva o futuro de Neymar. Lucas, considerada a maior joia são-paulina no momento, também está sob suas mãos. "Não quero ser arrogante, mas não vou atrás", responde quando questionado sobre qual o último jogador que precisou correr atrás.

Sem arrogância e com o status que não o obriga a descobrir talentos, Wagner Ribeiro se acha um injustiçado. "Hoje sou o empresário mais odiado do Brasil, injustamente. O Hernanes foi vendido por 9 milhões de euros e ninguém abriu a boca, ninguém sabe o nome do empresário dele. Se o Neymar fosse para o Chelsea, seriam 35 milhões de euros, o Santos ficaria rico, e meteram o pau em mim", argumentou.

O empresário também revelou que já foi passado para trás por jogador, citando Abuda, ex-Corinthians, não concorda com o tratamento que teve de Kaká e sua família e que é até alvo de ameaças. "Já recebi ameaça, minha família foi xingada, tem comunidades que falam de mim", disse.

Na entrevista completa, que você lê nas páginas 16 e 17 da Revista ESPN deste mês, ainda tem detalhes sobre começo, meio e fim do relacionamento de Ribeiro com Robinho, pedido de dirigente para que tomasse jogador da base de outro clube e até sua posição sobre se empresário tem influência em convocação de seleção de base.