sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Anúncio oficializa saída do Milan, mas não revela novo clube de Gaúcho

Em entrevista coletiva no Rio de Janeiro na tarde desta quinta-feira, Ronaldinho Gaúcho confirmou seu desligamento do Milan, mas manteve a principal dúvida ao não anunciar por qual clube atuará na temporada de 2011 e nos próximos anos. "Somente nos próximos dias será tomada a decisão. É uma decisão muito difícil e esperamos resolver até terça ou quarta-feira", disse Assis, irmão e empresário do jogador.

O anúncio teve mais de uma hora de atraso em relação ao previsto (15h) no hotel Copacabana Palace, e alguns torcedores do Flamengo foram ao local para fazer pressão. Palmeiras e Grêmio são os principais rivais dos cariocas para ficar com o jogador.

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O primeiro a tomar a palavra foi o vice-presidente do Milan, Adriano Galliani. "Ronaldinho pediu e entendemos que seu desejo é jogar fora da Itália. Quero deixar claro que o Milan ainda não rescindiu o contrato com Ronaldinho. Ele vai ver qual é a melhor decisão para ele e então vai comunicar o Milan", disse Galliani.

"Ronaldo ainda tem contrato com o Milan e vamos tomar juntos a decisão de para onde ele vai. Vamos ter calma para escolher. Ele está saindo do Milan para jogar no Brasil e não em outra equipe italiana, existia uma preocupação muito grande quanto a isso. Há outros detalhes que serão resolvidos nos próximos dias", acrescentou Assis, esquivando-se de dar informações sobre uma multa rescisória que deverá ser paga ao Milan.

"O relacionamento de Ronaldinho com o Milan é ótimo. Se ele decidir partir, será uma tristeza para Silvio Berslusconi, que o acha o melhor do mundo. Ele deixou uma assinatura no coração de todos os torcedores do Milan. O gol contra a Inter, em setembro de 2008, foi o mais importante dele nesta estadia no Milan", falou Galliani.

Em duas temporadas e meia pelo Milan, Ronaldinho atuou em 95 jogos, fez 26 gols e deu 29 assistências.

"Tivemos uma longa conversa, sempre com palavras de tranquilidade por parte do Milan. Depois de dez anos, era hora de voltar ao Brasil, em uma hora boa do país financeiramente. Hoje, começamos realmente a negociar com os clubes brasileiros", disse Assis - o empresário, logicamente, já vem conversando com outros clubes há tempos. Mas negou estar falando com o Corinthians.

"Conversei sim com os três clubes, mas não conversei com ninguém do Corinthians", falou Assis. "O Flamengo já manifestou publicamente há muito mais tempo, assim como o Palmeiras. A etapa mais dificil era essa, de convencer o Milan que o retorno ao Brasil era o caminho para o Ronaldo."

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