Representante dos jogadores diz ter quase certeza de que haverá greve na NBA
O Diretor Executivo da Associação dos Jogadores da NBA (NBPA), Billy Hunter disse ter 99% de certeza de que haverá uma greve no próximo ano da Liga. Isso deve acontecer pelo fato de atletas e comissionários da entidade máxima do basquete norte-americano não estarem chegando a um novo acordo para os salários da temporada 2010/2011.
"Eu acho que a chance de greve é muito alta e eu já estou me preparando para isso pois não vejo um desfecho neste momento", disse Hunter, que já está aconselhando os atletas a guardarem dinheiro.
Jogadores e a NBA já estão se reunindo há mais de um ano e ainda não chegaram a um acordo sobre o aumento de salários, duração dos contratos, aumentos e bonificações para calouros.
A NBA pede uma redução salarial na faixa entre US$ 700 e US$ 800 milhões e um teto salarial menos flexível do que o que está em vigência, uma vez que o contrato atual prevê algumas concessões. Diferentemente dos donos das franuias, os jogadores dizem que a situação atual não é economicamente tão ruim, baseando-se em recorde de vendas de ingressos, de público e de audiência na TV.
“Parece que as coisas estão indo bem e nossa posição é que nós queremos fazer o que for melhor para o jogo. Mas nós não queremos ter um acordo que simplesmente não é justo e achamos que é isso que está sendo apresentado para nós neste momento”, disse o armador Roger Mason Jr., do New York Knicks, membro do comitê executivo dos atletas.
Caso acontecesse, esta seria a primeira greve da NBA desde a temporada de 1998/1999, que teve 50 jogos na temporada regular e começou apenas no dia 5 de fevereiro de 99.
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