terça-feira, 16 de novembro de 2010

Erro de juiz sul-coreano no tie-break ainda incomoda seleção brasileira
por ESPN.com.br com Agência GE
Avalie esta noticia BronzeBronzePrataPrataOuroOuro| Compartilhe
tamanho do texto
Diminuir Texto
Aumentar Texto Apesar de toda a festa com que foi recebida na volta ao Brasil, a seleção brasileira feminina de vôlei ainda remói o erro do juiz sul-coreano Kim Kun-Tae durante o tie-break da final contra a Rússia. Quando o placar apontava 7 a 6 para a seleção brasileira, ele reverteu uma marcação dos juízes de linha, que deram bola dentro em um ataque de Sheilla. Após a partida, a própria Federação Internacional de Vôlei (FIVB) admitiu a falha.

"Não sei se poderia mudaria alguma coisa, acho que sim pelo momento do jogo. A gente abriria dois pontos, trocaria de lado... mas ele (o juiz) vai estar com a consciência pesada. Não sei se vai conseguir dormir como deveria", declarou a líbero Fabi.

Leia Mais

Vice-campeã mundial, seleção feminina de vôlei chega ao Brasil sob aplausos
VÍDEO: Zé Roberto elege Sul-Americano como principal objetivo em 2011

Ela, inclusive, lembrou o histórico do juiz, que entre outros jogos foi o responsável por apitar a semifinal das Olimpíadas de Atenas e a decisão do Mundial-2006, ocasiões em que o Brasil também caiu no quinto set diante da Rússia.

"Foi um lance crucial do jogo e o juiz assumiu uma bola que os bandeiras deram dentro, todo mundo pediu dentro. Ainda mais ele que tem o histórico de alguns erros... Deveria ter dito: "não vi, volta o ponto"...", destacou.

A jogada não trouxe nenhuma alteração brusca no placar, que passou a apontar empate em sete pontos, mas o técnico José Roberto Guimarães acredita que o impacto foi psicológico. "Abrir ali daria maior confiança", acredita.

O treinador, inclusive, pediu inovações tecnológicas para evitar novos erros como este. "Deveria ter uma bola com chip ou ser igual ao tênis, com o desafio. Dizem que o futebol é bom por causa da polêmica, mas o futebol é horrível por isto. No tênis, não tem o que reclamar, perdeu porque foi justo", afirmou.

Ele, porém, ressaltou que é impossível saber se o Brasil venceria por causa daquele ponto, mas não perdeu a chance de cutucar Kun-Tae. "Só não poderíamos perder por conta de uma injustiça, devido a um juiz que é marcado por atuações desastrosas. Antes do jogo, a gente tinha pedido para ele não apitar, mas não sei o porquê a FIVB o colocou", reclamou.

Também sem esconder a mágoa pelo lance, ponteira Natália concorda com Fabi e Zé Roberto, mas procurou minimizar a culpa do asiático. "Poderia sim mudar a história do jogo, mas o "quase" e o "se" estão no meio do caminho. Infelizmente, a arbitragem acaba errando em momentos decisivos, a gente fica com raiva, triste, mas erros humanos acontecem", analisou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário