terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Queimado em São Paulo, técnico deve reaparecer no BahiaApós fracassos com Guarani e Portuguesa, Vadão pode assumir o Bahia
Salvador, BA, 8 (AFI) – Depois de acumular fracassos na última temporada, quando não subiu com o Guarani no Paulista A2 (Segunda Divisão Paulista) e também não conseguiu o acesso com a Portuguesa no Brasileiro da série B, o técnico Vadão deve recomeçar mais longe de casa. Ele pode ser anunciado como técnico do Bahia, onde também fracassou em 2004.


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Sete anos depois da temporada ruim em Salvador, o treinador pode estar de volta para substituir Rogério Lourenço, um carioca que se deu mal com os ares da Bahia. O curioso é que Vadão fracassou no Bahia em 2004. Inicialmente perdeu o título estadual, o que é muito ruim, tendo em vista que o título, via de regra, fica na mão do Bahia ou do seu rival, o Vitória.

Depois também não soube levar o time para a elite do Brasil. Até fez boa campanha na primeira fase, mas depois se complicou na fase decisiva e terminou na quarta colocação – na época subiam apenas dois times.

Segunda opção
Vadão seria a segunda opção da diretoria, que pretendia acertar com Paulo César Gusmão, demitido no Vasco da Gama. Este, porém, optou por negociar com o Atlético Paranaense, que demitiu o limitado Sérgio Soares, conhecido como técnico de um clube só: o Santo André.

A situação do Bahia no Campeonato Baiano é delicada. O time é apenas o quinto colocado do Grupo 1, com quatro pontos em cinco jogos disputados. Nesta quarta-feira, O Bahia joga contra o Camaçari, e o auxiliar técnico Chiquinho de Assis vai comandar o time.

Fruto do planejamento errado feito pelo departamento de futebol. Quase 20 jogadores foram contratados para a temporada, mas a maioria de qualidade duvidosa. Tantos erros até levantam dúvidas sobre a seriedade destas contratações.


Bahia deu calote
E para quem acredita tanto nos Orixás, o Bahia deve estar pagando um castigo por suas atitudes incorretas. Embora esteja contratando um novo técnico, a direção do tricolor ainda nem quitou débitos com a comissão técnica de 2010, justamente aquela que conseguiu garantir o acesso do clube para a elite do futebol brasileiro.

O ex-técnico Márcio Araújo, bem como o auxiliar Nenê Santana e o fisicultor Marcelo Resende ainda não receberam nem o salário de novembro. E o valor total não seria tão alto: R$ 100 mil para os três profissionais. Eles também ficaram sem ver o prometido prêmio pelo acesso, que totalizaria mais R$ 200 mil.

No dia 1.º de janeiro, o Bahia completou 80 anos de fundação. Mas é preciso que tenha no comando dirigentes conscientes, honestos e cumpridores de suas obrigações para com seus funcionários. Quem sejam mais criteriosos no uso do dinheiro do clube, evitando desperdícios e contratações estranhas e mal explicadas que apenas oneram os seus cofres, cada vez mais vazios.

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