Fora da temporada, Kubica levará um ano para se recuperar; Bruno Senna é favorito à vaga

Submetido a uma cirurgia de mais de sete horas de duração neste domingo, no Hospital Corona de Pietra Lígure, nas proximidades de Gênova, na Itália, o piloto polonês Robert Kubica demorará um ano para se recuperar totalmente. Esta é a previsão feita pelos médicos que atenderam o piloto, vítima de um gravíssimo acidente durante uma prova de rali disputada no país.

Kubica ainda ficará internado no hospital, em observação, por cinco a sete dias, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e neste período o risco de complicações vasculares é considerável. O piloto sofreu múltiplos traumatismos após perder o controle de seu carro e bater contra o muro de uma igreja.

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Nas primeiras horas logo depois do acidente, circularam informações de que Kubica poderia até ter uma das mãos amputada, mas rapidamente os médicos do hospital vieram a público e descartaram essa possibilidade. A posição se mantém até agora: pelo menos neste momento, a amputação não vem sendo cogitada.

“O risco maior é de, nos próximos cinco a sete dias, haver problemas vasculares. Nesse caso, teríamos que operar novamente", afirmou o professor Igor Rossello, especialista em casos desse tipo, acompanhado por Riccardo Ceccarelli, médico da equipe Renault-Lotus.

Na melhor das hipóteses, depois que deixar o hospital, Robert Kubica terá de realizar tratamento intensivo de reabilitação por cerca de um ano, estima Rossello.

Um dos cinco pilotos reservas da equipe, o brasileiro Bruno Senna é o principal favorito para assumir o posto de Kubica. Na última semana, o chefe da escuderia, Eric Boullier, mostrou confiança no sobrinho de Ayrton Senna caso fosse necessária uma substituição no time. O próprio Bruno Senna chegou a dizer que era o primeiro da fila.