quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Brasileira reclama de jogo sujo das africanas: 'Meu óculos é à prova d'água, não de cuspe'

Nos últimos anos, as africanas têm sido as principais adversárias das brasileiras em corridas de rua e a rivalidade já começa a ter "ares" de futebol. Segundo Marily dos Santos e Marizete Resende, atitudes das rivais já as prejudicaram em disputas pelo país.

Marily, terceira colocada e melhor brasileira na São Silvestre de 2009, critica as etíopes. "Não quero criar polêmica, mas elas já pisaram no meu calcanhar, cuspiram em mim, quando pedi para se afastarem ficaram rindo... Meu óculos é à prova d'água, não de cuspe", disparou a alagoana. "Isso me deixa, sim, incomodada. Depois, é fácil criticar a Marily por não ter vencido", desabafou.

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Para alívio da corredora, porém, há apenas uma etíope inscrita na São Silvestre em 2010, Zerf Worku Boku. Mesma tranquilidade não terá Marizete Resende, que revelou ter uma birra em especial com as quenianas, nacionalidade de cinco das atletas do pelotão de elite.

"O que eu não gosto é que elas só querem correr para ganhar, não pensam em tempo. Uma atleta não deve fazer isso em uma prova de 15 quilômetros", afirmou a campeã da prova do último dia do ano em 2002, se referindo a uma suposta "marcação" das africanas. "Para mim, o atleta bom larga bem e é 100% desde o início", reclamou.

Treinador e marido de Marily, Gilmário Mendes apressou-se em dizer que, ao menos por parte da sua atleta, não há problema com as principais rivais desta sexta-feira.

"Elas são leais, as etíopes é que têm a particularidade de provocar mesmo. Se a Marily fosse jogadora de futebol, elas seriam facilmente expulsas. São como os argentinos no futebol. As quenianas são leais, nos parabenizam quando são vencidas", alegou.

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