terça-feira, 26 de abril de 2011

Com desfalques, Guardiola promete ser fiel ao estilo e joga favoritismo para o Real

O Barcelona vai a campo nesta quarta contra o Real Madrid, pela primeira semifinal da Champions, com uma defesa retalhada e sem um de seus principais jogadores de criação, Andrés Iniesta. Os desfalques mais as atuações convinventes do Real nos dois primeiros clássicos da série levaram o técnico do Barça, Pep Guardiola, a adotar o discurso da humildade.

A entrevista coletiva do catalão, no Santiago Bernabéu, teve basicamente duas notas. O duro revide de Guardiola a Mourinho, que lhe havia atacado mais cedo, e declarações que exaltaram a força histórica e o elenco do time madridista.

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"Em semifinais, favoritos há poucos. Mas o Madrid... chegamos contra um rival que está em seu melhor momento da temporada. Com os que temos tentaremos competir, e amanhã teremos três ou quatro da filial (Barça B) no banco. Não damos nada por perdido, mas sabemos das dificuldades que teremos", disse Guardiola.

Os três laterais esquerdos do Barcelona estão fora de combate, Abidal, Adriano e Maxwell. O capitão Puyol deve atuar na defesa, no que seria seu segundo jogo em mais de três meses, enquanto o reserva Milito também tem problemas físicos. No meio, Guardiola perdeu de última hora Andrés Iniesta, enquanto no ataque está fora Bojan, o primeiro reserva para Messi, Villa ou Pedro - este último vem de uma pubalgia e joga no sacrifício.

Apesar de todos os problemas, Guardiola faz questão de dizer. Não vai jogar por um resultado de empate e não irá renunciar ao estilo de jogo do Barcelona, baseado na posse de bola e troca de passes para envolver a defesa rival.

"Temos que tentar derrotá-los com futebol, entusiasmo. Vim muitas vezes a esse estádio como jogador e treinador. Se você vem aqui defender o resultado da volta, eles te massacram, o Bernabéu empurra muito. E eles têm Cristiano Ronaldo, Ozil, Di María, Higuaín, Kaka, Adebayor, Benzema, tem sete atacantes que são um melhor que o outro."

"Não consigo chegar amanhã e dizer: 'pelos desfalques, vamos jogar de outra maneira'. Seria menosprezar os jogadores que tenho. A essência tem que ser a mesma. Vamos a casa ou à final da mesma maneira", concluiu.

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