quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Sede em 2018, Rússia lida com morte, protestos e racismo no futebol

Morte, protesto, racismo e uma investigação de alto nível determinada pelo governo. É este o cenário do futebol na Rússia desde o último sábado, apenas dois dias depois de o país ter sido escolhido sede da Copa do Mundo de 2018.

ressionado por um protesto na noite de terça, o governo determinou na manhã desta quarta uma investigação de "alto nível" sobre a morte de Yegor Sviridov, de 28 anos, torcedor fanático do Spartak Moscou, time de jogadores brasileiros como Ibson, Alex, Ari e Welliton.

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Segundo testemunhas, Sviridov foi morto com um tiro na cabeça durante uma briga no último sábado disparado por um russo do Cáucaso, região formada por Azerbaijão, Geórgia, Armênia e parte da Rússia que vive em constante conflito. Outro fã do Spartak foi baleado na região do abdômen.

O ocorrido levou cerca de mil pessoas a realizar um protesto na noite de terça, fechando uma via ao norte de Moscou por meia-hora e gritando frases de cunho racista como "Rússia para os russos" e "Moscou para os moscovitas".

Responsável pelo inquérito, Alexander Bastrykin reagiu à manifestação com um comunicado nesta quarta no qual diz que as investigações avançarão do distrito para toda a cidade. Ele ainda respondeu à torcida do Spartak Moscou. Uma dos principais grupos organizados do clube, a Fratriya enviou-lhe uma cartapedindo a certeza de que os suspeitos não escapariam da Justiça.

Bastrykin afirmou que as investigações o fazem acreditar que o rsponsável por atirar em Sviridov é um homem de Kabardino-Balkaria, república da região do Cáucaso, e que pedirá à Corte ainda nesta quarta a sua prisão.

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