Jogadores do Guarani brigam e faixa de capitão fica nos vestiáriosMazola e Apodi brigaram em campo e a faixa de capitão foi "esquecida"Barueri, SP, 7 (AFI) – Dois fatos ocorridos na Arena Barueri, neste domingo à noite, na partida entre Guarani e Palmeiras denotaram a falta de controle emocional do time campineiro, nesta reta final do Campeonato Brasileiro.

Um deles aconteceu nos últimos minutos do primeiro tempo, quando o lateral Apodi e o atacante Mazola discutiram e quase chegaram ao confronto. Outra, no intervalo, com a saída do capitão Renan para a entrada do atacante Geovane. O detalhe é que a tarja de capitão ficou nos vestiários e ninguém se atentou pelo fato.

“Isso mostra uma falta de controle emocional e de organização”, comentou Renato Leal, da EPTV Campinas, que acompanhou o jogo para a televisão – sistema pay-per-view.

Em alguns minutos do segundo tempo, o erro foi descoberto. Só aos 12 minutos é que a faixa, enfim, foi entregue ao novo capitão: Baiano, escolhido pela sua experiência.

Cabeçada e puxão na camisa
Talvez este fato tenha sido consequência do nervosismo gerado pela discussão aos 42 minutos entre Mazola e Apodi. O atacante não se conformou de Apodi não lhe passar a bola e foi para cima do companheiro. Os dois discutiram, até deram uma cabeçada de leve e foram separados por Baiano antes que saíssem nos tapas. As câmaras de televisão ainda mostraram um puxão de camisas de Apodi sobre Mazola, bastante alterado.

O juiz Guilherme Cereta de Lima fez vista grossa, mas podia ter punido os dois colegas por atitude anti-desportiva.

“Ele fica correndo sozinho e não passa a bola”, reclamou Mazola, ainda nervoso, no intervalo.

Apodi preferiu se calar, deixando o campo sem comentar a briga. Sobrou para o experiente Baiano, que também encontrou uma boa explicação:

“Isso é a vontade de ganhar e que, às vezes, a gente acaba se excedendo. Mas o Mancini vai acertar tudo isso nos vestiários”, comentou. Ele ainda fez sua análise sobre o primeiro tempo.

“O Bruno (goleiro) pegou tudo que tinha que pagar”, lembrou Baiano que criou as duas melhores chances do primeiro tempo. Aos seis minutos numa falta, em que Bruno fez grande defesa e espalmou para escanteio. E aos 35 minutos, num chute de longe, em que Bruno, de novo, mandou para escanteio.