segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Coreia do Sul pede "solidariedade asiática" na briga pela Copa 2022

A Coreia do Sul manifestou, nesta segunda-feira, a expectativa de contar com apoio regional para ser escolhida como sede da Copa do Mundo de 2022 pela Fifa. Outros três países também concorrem - Catar, Austrália e Japão -, mas a expectativa dos dirigentes é convencer os rivais a adotar uma solidariedade com a candidatura.

O trunfo dos sul-coreanos é o poder de influência de Chung Mong-joon, vice-presidente da Fifa e ex-presidente da Associação Sul-coreana de Futebol (KFA). "Quatro países da Ásia estão competindo, então os votos podem ficar divididos", afirmou o dirigente, preocupado, mas já certo de sua estratégia para mudar a situação.

"Nos próximos dez dias, nós tentaremos construir solidariedade na Ásia e então tentar passar ao próximo passo em que a Coreia do Sul será nomeada sede", complementou Mong-joon. Além disso, ele garante contar com o apoio do presidente da Fifa, Joseph Blatter, que acredita que um Mundial na Coreia do Sul pode pacificar a região.

"Ele (Blatter) disse repetidamente que a Coreia do Sul sediar a Copa do Mundo irá contribuir para a paz no nordeste da Ásia. Se a Copa de 2022 for realizada no único país que permanece dividido, isso se encaixaria perfeitamente nos ideais da Fifa", disse Mong-Joon. A Fifa anuncia sua decisão em 2 de dezembro.

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