quarta-feira, 29 de setembro de 2010


Náutico 1 x 2 São Caetano - Azulão retoma a caminho do G4Náutico 1 x 2 São Caetano - Azulão retoma a caminho do G4
Recife, PE, 28 (AFI) - Com o pé-quente Toninho Cecílio no banco de reservas, o São Caetano derrotou o Náutico por 2 a 1, nesta terça-feira à noite, nos Aflitos, em Recife, e conquistou a segunda vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro da Série B. Os gols foram marcados por Eduardo e Ailton, enquanto Giovani descontou para o Náutico.


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A boa fase com o novo treinador já faz o São Caetano sonhar com o acesso. Com 38 pontos, o time paulista se aproximou do G4 e, de quebra, distanciou-se da zona de rebaixamento, preocupação de vários clubes da Série B.

Quem não tem nada a comemorar é o Náutico, que perdeu pela quinta vez nos últimos seis jogos e tem 34 pontos, no meio da tabela. O sonho de voltar à elite do futebol brasileiro, que parece tão claro para o rival Sport, está cada vez mais distante dos Aflitos...

Tortura!
Náutico e São Caetano vieram a campo cheios de surpresas. No time da casa, até demais. Suspenso, Alexandre Gallo improvisou César Prates como líbero, escalou o volante Tinga na lateral direita e colocou Joélson como parceiro de Max no ataque. No São Caetano, os meias Roger e Ailton foram as novidades para tentar aproveitar os espaços concedidos pela defesa adversária.

As estratégias arriscadas dos dois times não deram resultado nos primeiros minutos. Confuso em campo, o Náutico só arriscou chutes de longa distância, principalmente com o meia/ala Zé Carlos, pelo lado esquerdo. Do outro lado, Roger e Ailton - que precisavam criar jogadas - erraram todos os passes possíveis na saída de jogo. Assim, Eduardo e Pedrão ficaram isolados por um bom tempo.

Emoção, apenas aos 18 minutos. Giovani invadiu a área pelo lado esquerdo e caiu dentro da área, após disputa com Artur. O árbitro apitou... falta contra o Náutico e amarelo para o meia, que tentou cavar uma falta. No contra-ataque, Ailton também se arriscou no mergulho dentro da área, em dividida com Diego Bispo. O árbitro, novamente bem posicionado, amarelou o camisa 10 do Azulão.

E saem os gols!
O pequeno público que compareceu aos Aflitos já começava a se mostrar arrependido pela compra do ingresso. Até que a partida deu uma leve melhorada. O Náutico passou a encaixar ataques em velocidade. Num deles, Tinga foi lançado em velocidade, mas Luiz saiu para abafar. O São Caetano, porém, foi quem criou as melhores chances.

Aos 28 minutos, Ailton recebeu de Roger e, mesmo com Pedrão livre ao seu lado, arriscou o chute, que saiu torto pela linha de fundo. Três minutos depois, o prêmio maior: Ailton cobrou falta em direção ao gol e Marcelo Batatais desviou. Glédson espalmou nos pés de Eduardo, que, de perna direita, fuzilou o arqueiro e abriu o marcador em Recife.

O gol do rival despertou o Náutico, que, em lance de bola parada, empatou o jogo aos 35 minutos. Joélson foi derrubado por Batatais pelo lado esquerdo da grande área. Giovani cobrou a falta com precisão, por cima da barreira, e fez o primeiro dos pernambucanos. O mesmo Giovani, aos 39, quase virou o jogo, ao acertar o pé da trave direita em chute forte da entrada da área.

Sereno mesmo fora de casa, o São Caetano aproveitou um contra-ataque mortal para recuperar a vantagem no marcador. Roger puxou ataque pelo lado direito e rolou para Ailton, que puxou marcação na meia-lua e chutou no ângulo esquerdo de Glédson, sem chance alguma de defesa.

Pra fazer gol, tem que chutar...
Na tentativa de mudar o placar dentro de casa, Gallo fez duas mudanças no Náutico. Tirou os inoperantes Tinga e Zé Carlos e colocou o atacante Thiaguinho, revelado na base, e o folclórico Jeff Silva, contratado junto ao Fortaleza. Mas, com o mesmo time, o São Caetano simplesmente não deu chances ao adversário.

A estratégia paulista foi controlar a posse de bola. Nisso, o camisa 10 Ailton foi o dono do jogo, ao cavar faltas no meio-campo e sempre segurar a bola, para desespero de seus marcadores. Ao Náutico, restava rezar para que a jogada mais manjada da história do futebol - o cruzamento na área - desse resultado.

A verdade é que os cruzamentos altos não foram suficientes para a reação. Gallo, então, colocou Bruno Veiga e aumentou o poderio ofensivo do Náutico, que, a partir dos 25 minutos, atuou com três atacantes. Mesmo assim, a equipe não chutou nenhuma bola ao gol de Luiz, que foi mero espectador no gramado dos Aflitos.

O goleirão só foi se preocupar em defender aos 38 minutos. Bruno Veiga recebeu lançamento dentro da área e tentou o toque por cima, na saída de Luiz, mas o camisa 1 se recuperou e espalmou para escanteio, acabando com a última oportunidade do Náutico na partida.

Próximos Jogos
As duas equipes voltam a jogar nesta semana pela 26ª rodada da Série B. Na sexta-feira à noite, às 21h, o São Caetano recebe o Brasiliense no ABC paulista e tenta afundar ainda mais o rival, que luta contra o rebaixamento. Já o Náutico joga no sábado, contra o Ipatinga, em Ipatinga.

FICHA TÉCNICA:

Náutico 1 x 2 São Caetano

Local: Estádio dos Aflitos, em Recife (PE)
Árbitro: Paulo Brandão Figueira (RN)
Auxiliares: Ubiratan Bruno Viana e Flávio Gomes Barroca (RN)
Público: 7.897 torcedores
Renda: R$ 30.040,00
Cartões Amarelos: Giovani (Náutico); Ailton, Moradei e Luiz (São Caetano)
Gols: Giovani aos 35'/1T (Náutico); Eduardo aos 31'/1T e Ailton aos 40'/1T (São Caetano)

Náutico
Glédson; Diego Bispo, César Prates e Walter; Tinga (Thiaguinho), Rodrigo Pontes, Hamilton, Giovani e Zé Carlos (Jeff Silva); Joélson (Bruno Veiga) e Max.
Técnico: Alexandre Gallo.

São Caetano
Luiz; Artur, Anderson Marques, Marcelo Batatais e Bruno Recife; Moradei, Jairo, Roger (Fernandes) e Ailton; Eduardo (João Paulo) e Pedrão (Lucas).
Técnico: Toninho Cecílio.

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