terça-feira, 8 de março de 2011

Distúrbios políticos tiram o Egito da disputa da Liga Mundial de Vôlei

As revoltas ocorridas no Oriente Médio, África e Ásia não afetaram somente o mundo da Fórmula 1, mas passaram também ao vôlei. Nesta quinta-feira, a seleção do Egito teve confirmada a ausência na edição 2011 da Liga Mundial, em anúncio feito pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB).

O país sofreu com protestos da população contra o regime ditador do até então presidente Hosni Mubarak, que chegou a colocar o Exército local nas ruas no início do mês de fevereiro, e renunciou no último dia 11 de fevereiro, após algumas semanas de pressão popular. O primeiro-ministro Ahmed Shafiq, nomeado por Mubaraq, também renunciou ao cargo nesta quinta-feira (3).

Com isso, o Conselho da Liga Mundial decidiu por excluir o país da competição esportiva, a exemplo da Fórmula 1, que vetou momentaneamente a participação do Bahrein na temporada 2011 da categoria.

"Foi uma decisão difícil, mas necessária", afirmou o presidente do Conselho, Francesco Franchi, que revelou que a vaga aberta pelo time egípcio será preenchida pela seleção de Portugal, que ingressará no Grupo C - ao lado de Sérvia, Argentina e Finlândia. Atual campeão, o Brasil está na chave A, com Polônia, Estados Unidos e Porto Rico.

O Grupo B terá as seleções da Rússia, Bulgária, Alemanha e Japão. Por fim, o Grupo D reunirá Cuba, Itália, França e Coreia do Sul. A competição será disputada a partir do dia 27 de maio, com a fase final ocorrendo entre os dias 6 e 10 de julho na cidade de Gdansk, na Polônia.

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