Perto da estreia na Inter, Leonardo fala em mexer pouco em time vencedor

Na véspera do seu primeiro jogo como treinador da Internazionale, nesta quinta-feira, contra o Napoli, pelo Italiano, Leonardo passou impressões positivas sobre seus primeiros trabalhos à frente do time e deu a entender que pretende mexer pouco em uma equipe que venceu muitos títulos nos últimos anos.

“Foram dias muito positivos. Encontrei disponilidade absoluta por parte dos jogadores. Existe uma cultura muito forte de trabalho nos treinamentos. A vontade de crescer logo é enorme. O que a Inter fez é muito grande. Essa equipe realizou algo único e nos devemos ter sensibilidade. Já existe uma identidade. Eles sabem o que fazer. O time vence faz cinco anos, mas não tem contentamento. Ninguém se seduziu.”

Além de ter dominado o futebol italianos nos últimos cinco anos – é a atual pentacampeã nacional -, a Inter venceu a última Champions League e o Mundial de clubes no ano passado. O que atrapalha a continuação do sucesso, e já provocou a demissão do espanhol Rafa Benítez, são as recentes baixas no elenco ‘nerazzuro’.

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O novo desfalque da equipe é o goleiro Júlio César, que ficou um mês e meio sem jogar no final do ano por lesão muscular na perna direita e deve ficar fora do time por cerca de 20 dias por novo problema, desta vez na perna esquerda.

Mas Leonardo não acredita que o elenco precise de reforços. “Seu infortúnio – de Júlio César - foi uma surpresa. Ele teve um ano difícil. Talvez tenha algum desequilíbrio. Agora o correto é que volte só quando estiver realmente bem. Castellazzi já jogou bem em seu lugar. Acredito que a equipe já esteja completa.”
Quanto ao passado no Milan, o técnico se diz tranquilo. O brasileiro negou que seja um traidor e afirmou que também não procurou Ronaldinho Gaúcho para levá-lo. “Li sobre isso. Mas nunca falei com Dinho sobre essa posssiblidade. Estou totalmente sereno sobre o que fiz no Milan. Sei que não sou um traidor e essa serenidade me permite respeitar e aceitar os juízos de todos.”