sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Para Bruninho, polêmica no Pinheiros prejudica vôlei brasileiro

Mesmo com três títulos mundiais consecutivos, o vôlei brasileiro não está imune a problemas. A recente dispensa de nomes consagrados como o levantador Marcelinho e o meio de rede Rodrigão pega de surpresa até os adversários do Pinheiros/SKY. Um dos astros da Cimed/Florianópolis, Bruninho reconhece que a imagem do esporte fica arranhada.

"É uma pena. Perde o esporte, o vôlei brasileiro. A situação está chata, esperamos que o Rodrigão possa continuar. Tanto ele como Marcelinho são ótimos jogadores e merecem um bom futuro", comentou o levantador.

Em diferentes ocasiões, Bruninho conviveu com a ex-dupla do Pinheiros na seleção brasileira do técnico Bernardinho. Ele carrega a convicção de que Rodrigão e Marcelinho não são figuras polêmicas, com problemas de relacionamento.

"É uma situação complicada. Eu fico triste, não estou no clube para saber o que ocorreu, mas conhecendo o Rodrigão e o Marcelinho, eu não consigo entender essa situação", insistiu.

Sincero, Bruno acredita que o futuro dos colegas de profissão será fora do Brasil. Eles só poderiam continuar no cenário nacional com uma autorização especial da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) e de todos os participantes da Superliga 2010/2011.

"Vamos esperar a decisão dos clubes, mas acho difícil a permanência deles aqui. Há uma regra, uma lei, não acredito na liberação. É uma grande tristeza não ter esses atletas no país", lastimou o levantador da Cimed.

Revelação

Nesta quinta-feira à noite, Bruninho trocou o vôlei pelo futebol, em um jogo beneficente organizado por Nenê, meia do Paris Saint-Germain (França), e o piloto Felipe Massa na cidade de Jundiaí, interior de São Paulo. De forma surpreendente, o levantador mostrou alguma habilidade com os pés e, na função de lateral esquerdo, fez até o cruzamento para um gol de cabeça de Rodrigão, ex-centroavante de Santos e Palmeiras.

"Acho que consegui enganar no futebol. Na verdade, eu levantei para o Rodrigão atacar. A única diferença é que usei o pé", comparou o sorridente Bruninho, orgulhoso pelo seu feito nos gramados.

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