segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Leonel supera Lourencetti e vira o "Rei do Rebaixamento" no GuaraniA queda no Brasileirão deste ano foi a terceira no currículo de Leonel Martins de Oliveira
Campinas, SP, 29 (AFI) – O domingo foi de tristeza para o torcedor bugrino. A derrota para o Grêmio, por 3 a 0, sacramentou a queda do Guarani para a Série B do Campeonato Brasileiro. Foi o oitavo rebaixamento nos 99 anos de história do clube, sendo o sétimo nos últimos dez anos. Tudo isso fruto de más administrações que se acentuaram na atual administração Leonel Martins de Oliveira. O mandatário alviverde já supera até mesmo seu antecessor José Luiz Lourencetti.


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A queda no Brasileirão deste ano foi a terceira no currículo de Leonel, “proeza” que nem mesmo Lourencetti havia conseguido. É que, embora o ex-presidente tenha caído quatro vezes no papel, acabou “beneficiado” por duas viradas de mesa no Paulistão de 2001 e no Torneio Rio-São Paulo de 2002.

Em 2001, o Bugre caiu para a Série A2, mas acabou se livrando da queda, após a criação de um Rio-São Paulo “inchado”. No ano seguinte, o time alviverde caiu também como pior paulista no Regional, mas mais uma vez acabou escapando da degola por conta do retorno do Paulistão. Em vez de voltar na Série A2, os campineiros entraram direto na elite paulista.

Além de acumular três rebaixamentos, a atual diretoria bugrina também possui as duas piores campanhas entre as oito que culminaram em queda. O aproveitamento do time na Série A deste ano só não é pior que a da queda da Série A1 para a Série A2 do ano passado.

Neste Brasileirão, a equipe comandada pelo técnico Vágner Mancini conseguiu um pífio aproveitamento de 33,3%. São 37 pontos conquistados em 111 pontos disputados. No Paulistão de 2009, o time montado por Luciano Dias caiu com um aproveitamento ainda pior: 24,56. Foram 14 pontos em 57 disputados.

Antes das eras Lourencetti e Leonel Martins, o Bugre ainda havia acumulado um outro rebaixamento no Brasileirão, em 1989, quando o presidente era Beto Zini.

Os números só comprovam que as últimas duas gestões foram completamente desastrosas. Afinal, foram sete rebaixamentos, sendo que cinco deles foram concretizados. E Leonel conseguiu ser o pior das duas últimas gestões.

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