sexta-feira, 3 de dezembro de 2010


Jornal argentino ironiza receio de Rafael Moura: 'He-Man ou She-ra?'

Após a vitória por 2 a 0 sobre o Independiente, no Serra Dourada, o atacante Rafael Moura disse que ele e os demais jogadores do Goiás esperavam um clima pesado no jogo de volta, na próxima quarta, em Avellaneda. Em entrevista coletiva, o artilheiro da Copa Sul-Americana afirmou que contava com um esquema de segurança que protegesse os atletas do clube goiano na decisão do torneio.

O Olé, principal jornal de esportes da Argentina, não perdoou. Nesta sexta-feira, o diário publica em sua edição digital uma reportagem que ironiza as declarações do atacante. Com o título de 'He-Man ou She-ra?', o texto fala que Moura teve um comportamento "tipicamente brasileiro" ao falar sobre o segundo jogo da decisão.

"O atacante que abre as defesas também abre a boca. E então arruina tudo. Ele não fez nada que já não seja conhecido. Simplesmente, no estilo tipicamente brasileiro, jogou com as cartas que todos jogam. Agarrou-se à expulsão de Andrés Silvera e à sua agressão a Rafael Toloi para nos defenestrar. Sem autocrítica, lógico", diz o texto do Olé.

O diário reproduz parcialmente as declarações de Rafael Moura após a partida. "Eu prezo muito pela minha integridade física e pela dos meus companheiros. Espero que nada de ruim aconteça, que a segurança seja boa. Sabemos que no passado já aconteceram incidentes, mas espero que agora não tenhamos problemas", disse o jogador.

Além de criticar o teor das declarações de Moura, o Olé afirma que o atacante "seguramente, no meio da festa pela vitória, não viu a agressão da polícia de Goiânia ao jogadores e torcedores do Independiente no estádio Serra Dourada".

Antes da partida, houve de fato um conflito nas arquibancadas. Durante o jogo, um empurra empurra também foi registrado na tribuna de convidados do clube argentino. Não houve, contudo, registro oficial de agressão de policiais a jogadores do Independiente no Brasil.

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