quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Cartola gremista vê recuo do Milan como estratégia e compara Gaúcho com Stones

Mesmo após o diretor do Milan, Umberto Gandini, ter afirmado que o presidente Silvio Berlusconi quer que o meia Ronaldinho Gaúcho permaneça no rossonero, a diretoria do Grêmio não desanimou e segue tentando a liberação do jogador. Segundo o vice-presidente tricolor Eduardo Antonini, substituindo Paulo Odone, em férias no Uruguai, as declarações do dirigente italiano são absolutamente normais.

"Ninguém vai desvalorizar um jogador que é patrimônio do clube", explicou à Rádio Gaúcha. "Não custa lembrar que ele foi duas vezes o melhor do mundo. Nenhum clube tem interesse em perder um jogador assim. Essa declaração me parece até meio óbvia, natural. Talvez seja parte até de uma eventual negociação que eles queiram fazer com o Ronaldo. É normal", reforçou.

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"Acho que o grande adversário é o próprio Grêmio. Temos que fazer uma boa proposta. A gente sabe que é uma negociação complexa. É como se estivéssemos acertando o cachê de um show dos Rolling Stones", acrescentou.

Grêmio e Gaúcho tem tudo acertado, e o agente do craque, seu irmão Assis, vai encontrar o vice-presidente do Milan, Adriano Galliani, ainda nesta terça-feira, no Rio de Janeiro. Segundo Antonini, as dificuldades eram esperadas e a decisão final será tomada pelo Conselho do clube, presidido por Paulo Odone.

"Ultimamente nenhuma negociação é fácil, ainda mais com um jogador desse porte. Afunilamos as negociações, chegamos às principais bases. Obviamente que não podemos divulgar os valores, mas as coisas foram bem encaminhadas. A pendência que persiste é a liberação por parte do Milan. Nesse momento, a bola está com o Assis, para que ele tente", concluiu.

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