São Caetano descarta mudar de cidade após polêmica com a prefeituraO presidente Nairo Ferreira disse que o clube é um patrimônio e não vai deixar o ABC paulistaSão Caetano do Sul, SP, 28 (AFI) - Envolvido em uma polêmica com a prefeitura da cidade, podendo perder a sua sede administrativa, o São Caetano descartou seguir o mesmo caminho que Guaratinguetá e Grêmio Prudente, garantindo que não irá trocar de ares na próxima temporada.


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A possibilidade chegou a ser cogitada nos bastidores do Azulão, já que a prefeitura de São Caetano do Sul vem pedindo a reintegração dos clubes do município, o que faria o time perder a sede social. No entanto, o presidente Nairo Ferreira garantiu que o São Caetano é um patrimônio da cidade.

"Isso não existe. São coisas de empresários que ficam especulando. O São Caetano é patrimônio da cidade. O Nairo passa, todo mundo passa, mas o clube fica para sempre. Por tudo que representa, acho que a AD São Caetano deveria ter tratada de forma diferenciada. Mas confio no departamento jurídico e acho que eles vão conseguir sucesso nesse processo", afirmou o mandatário.

Nairo Ferreira também afirmou estar lutando não só pelos direitos do clube, mas também dos funcionários que trabalham na sede, dos associados e também dos jogadores. Ele ainda aguarda uma conversa com o prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Junior, para resolver o problema da melhor forma possível.

Entenda o caso
A prefeitura de São Caetano do Sul tem como objetivo municipalizar todos os clubes da cidade, abrindo assim para o restante da população. No entanto, o presidente Nairo Ferreira não aceitou e o Azulão entrou com uma ação na Justiça, tanto que existe uma liminar, que possibilita o clube de continuar na sede, pelo menos por enquanto.

A diretoria do Azulão espera pelo menos ser ressarcida devido as muitas mudanças que foram realizadas na sede administrativa, como a construção de piscinas, salas de musculação entre outras alterações. Porém, a prefeitura da cidade espera transformar a área em centros culturais para toda a população.