segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Com o vice argentino, Vélez repete Corinthians e fecha ano do centenário sem título
Havia grande expectativa no início da temporada entre os torcedores do Vélez Sarsfield, que esperavam que a equipe conquistasse títulos importantes no ano do centenário. Mas o vice-campeonato do Torneio Apertura no último domingo fechou um 2010 frustrante para um dos principais clubes do futebol argentino. Assim como o Corinthians, no Brasil, o Vélez não levantou nenhuma taça no ano em que completou 100 anos de história.
Enquanto o Estudiantes fecha a primeira década do século XXI apontado como o “novo Boca Juniors” do futebol argentino, como um verdadeiro “bicho papão” do país (ganhou uma Libertadores e dois Argentinos desde 2006, além de dois vice-campeonatos nacionais e um vice da Copa Sul-Americana), o Vélez encerra o ano do centenário acumulando frustrações.
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Em 2010, a equipe ficou apenas com a 9ª colocação no Torneio Clausura e ainda foi eliminada nas oitavas de final da Libertadores para o Chivas Guadalajara, que acabaria sendo vice-campeão. Na Copa Sul-Americana, outro fiasco: eliminação logo na fase preliminar diante do rival nacional Banfield.
O vice-campeonato argentino após uma ótima campanha no Apertura. Em 19 partidas, o Vélez somou 43 pontos, apenas dois a menos que o campeão Estudiantes, e teve 13 vitórias, quatro empates e apenas duas derrotas. Foi o ataque mais positivo do campeonato, com 33 gols marcados.
Na rodada decisiva, o time até fez sua parte. Mesmo jogando fora de casa, em Avellaneda, o Vélez derrotou o Racing por 2 a 0 e ficou torcendo para que o Estudiantes não vencesse em casa o Arsenal de Sarandí. Se o concorrente direto perdesse o jogo, o Vélez seria campeão nacional; se houvesse empate, as duas equipes terminariam a competição com 43 pontos e haveria a necessidade de um jogo-desempate para a definição do campeão de 2010.
Mas não foi o que aconteceu. Com dois gols marcados no segundo tempo em La Plata, o Estudiantes bateu o Arsenal por 2 a 0 e garantiu o título argentino. Como prêmio de consolação, o Vélez pôde comemorar a vaga na Copa Libertadores da América em um grupo teoricamente fácil, ao lado de Caracas, da Venezuela, Universidad Católica, do Chile, e do vencedor do confronto entre um time chileno e o Bolívar, da Bolívia.
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