terça-feira, 30 de novembro de 2010

Mesmo com recusa de plano de carreira, presidente espera manter o 'vinho' Ganso na Vila

Diante do assédio do Chelsea, o Santos preparou um plano de carreira para Neymar e manteve o atacante na Vila Belmiro. O clube fracassou, porém, na tentativa de inserir o meia Paulo Henrique Ganso no mesmo modelo de acordo, algo que não preocupa o presidente Luís Álvaro Ribeiro.

"Não somos os donos da verdade. Quando fazemos um projeto, é para que seja apreciado e criticado, e não para que seja aceito como se fosse um dogma. Não temos, nem nós nem ele, nenhuma pressa, já que ele esta sob contrato", disse o mandatário durante evento em São Paulo na última segunda-feira.

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O grande entrave da negociação seria a divisão dos direitos de imagem do jogador. Insatisfeitos com a proposta do Santos, Júlio Chagas de Lima, irmão de Ganso, e empresários do Grupo DIS, responsáveis por gerenciar a carreira do jogador, recusaram os termos idealizados pelo clube.

"Nós tínhamos colocado uma serie de detalhes que o Paulo Henrique já tem no contrato com seus representantes e talvez sejam ociosos de permanecer no nosso plano de carreira", explicou Luís Álvaro Ribeiro.

Ainda em recuperação de cirurgia no joelho, Ganso tem contrato com o Santos até 2015 e multa rescisória estipulada em aproximadamente R$ 115 milhões para uma eventual negociação com clubes do exterior. Desta forma, o presidente conta com o meia para a disputa das próximas temporadas.

"Acho que ele está feliz no Santos, trabalhando diuturnamente para voltar o mais cedo possível. Ele tem uma dedicação exemplar, é um profissional sério e contamos com ele para a Libertadores", disse o presidente, citando o maior projeto do clube para 2011.

Vinho ou Champagne - O presidente Luís Álvaro ainda aproveitou a oportunidade de falar sobre suas duas maiores estrelas para mostrar que os jogadores possuem estilos diferente. Para isso, porém, inovou na comparação.

"São estilos diferentes. O Neymar é uma champanhe datada e o Paulo Henrique, um vinho Bordeaux", afirmou o mandatário quando questionado se o meia era mais maduro que o atacante.

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