sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Abandonado pelos cartolas, Rio Branco agoniza após mais uma passagem de Chico SardelliChico Sardelli já foi presidente do Rio Branco Esporte Clube de 1989 a 1991, quando o clube conquistou o acesso à elite estadual em 1990
Americana, SP, 01 (AFI) – O futebol está repleto de “colaboradores”. Pessoas que se aproveitam do bom momento do clube para entrarem de corpo e alma no chamado “bolo”, de olho em cotas de TV, patrocínios e até mesmo na venda de jogadores. Depois, quando a situação fica fora de controle, são os primeiros a saltarem fora do barco, mas ainda voltam se um dia o clube retorna às glórias. O caso de Chico Sardelli, Deputado Estadual e candidato à reeleição pelo Partido Verde (PV-SP), parece ser bem parecido.


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No Rio Branco, o abandono parece ser a solução para os dirigentes acomodados da cidade. Muitos, segundo os torcedores, teriam "crescido e enriquecido às custas do clube", principalmente no tempo das "vacas gordas", quando o Rio Branco revelou muitos craques. Alguns até jogam atualmente, como: Sandro Hiroshi, Mineiro, Marcelinho Paraiba, Marcos Assunção, Marcos Senna e Anailson. Com à venda desses jogadores, o Tigre ganhou muito dinheiro, que, “misteriosamente” sumiu.

Chico Sardelli já foi presidente do Rio Branco Esporte Clube de 1989 a 1991, quando o clube conquistou o acesso à elite estadual em 1990. Sardelli é vice-presidente da Federação Paulista de Futebol na atual gestão, tendo inclusive sua foto na página da diretoria da entidade. A política atual da FPF é visivelmente contra as equipes do interior, com os atuais administradores do futebol paulista, incluindo Sardelli, fazendo um trabalho apenas para os grandes times de São Paulo em total detrimento dos clubes do interior.

"Reafirmo mais uma vez ao Futebol Interior que não tenho mais qualquer participação no Rio Branco, não faço qualquer ingerência junto à diretoria, não faço parte das decisões do clube, nem "toquei" o Rio Branco nos bastidores, colocando assessores na condução do time, como diz o portal. O senhor Carlinhos Folha, diretor de Futebol, não é meu assessor, basta consultar os quadros da Assembleia Legislativa, apenas tem sido um voluntário no período de campanha eleitoral", disse Sardelli por meio de sua assessoria de imprensa.

O Deputado Estadual afirma não ter mais nenhum envolvimento com o Rio Branco, mas não é isso que se ouve em Americana. Mesmo “longe” da presidência do Tigre, Sardelli se manteve ativo nos bastidores, e teria tido, inclusive, participado do movimento para retirar do comando a empresa Talent’s Sports, que foi a principal responsável pelo acesso do clube em 2009, quando terminou na segunda colocação da Série A2.

Isso se refere ao fato do clube ter conseguido se reorganizar, obtido recursos com patrocínios e cotas de TVs. Assim, a trupe dos “aproveitadores” retomaram o comando na base da força. Quando todos imaginavam que com o dinheiro no Paulistão seria fácil tocar o clube se enganou, pois a verba sumiu e o Rio Branco voltou ao fundo do poço, correndo, inclusive, risco de fechar às portas em 2011. Dessa forma, todos os que “ajudaram” o clube também sumiram.

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