'Não sairei até que a Mercedes tenha sucesso', garante Ross Brawn

Acostumado com conquistas, Ross Brawn, chefe da Mercedes, fechou o ano de 2010 com poucos motivos a comemorar. No entanto, o ex-ferrarista expôs suas expectativas para a próxima temporada e rechaçou as possibilidades de sair da escuderia alemã.

"Não sairei até que a equipe tenha sucesso", sacramentou ao jornal Auto Motor Und Sport. Após ser dispensado da Ferrari, onde trabalhou com o heptacampeão Michael Schumacher, em 2006, Brawn assumiu a Honda (em 2007), e voltou a conquistar o mundial de Fórmula 1 em 2009 (quando o inglês Jason Button, correndo pela Brawn GP, terminou o campeonato na liderança).

Em 2010, a Mercedes comprou a Brawn GP e manteve Ross Brawn em seu cargo diretivo. No entanto, apesar do retorno de Schumacher à categoria, a equipe alemã ficou bem abaixo da Red Bull, Ferrari e McLaren e fechou o ano em baixa. Brawn admite a inferioridade e projeta um 2011 melhor, apesar de ressaltar que o novo carro ainda é uma incógnita.

"Hoje em dia, as circunstâncias são diferentes pois em 2008 tínhamos 750 trabalhadores em Brackley e mais algumas centenas na Honda, no Japão. Mas, agora não temos nada parecido. É verdade que começámos a trabalhar cedo no carro de 2011, mas isso não significa que tenhamos disponibilizado mais meios que as três equipes que ficaram à nossa frente. Estou certo que teremos um bom carro, e saberemos quão bom quando os nossos pilotos o guiarem", afirmou.