domingo, 10 de outubro de 2010

Treinador do Timão entrega o cargo e Sanches acumula errosTreinador pediu demissão, afinal já recebeu sua reclamação trabalhista
São Paulo, SP, 10 (AFI) - O quinto jogo sem vitória do Corinthians foi a gota d'água para Adilson Batista. O comandante não resistiu à derrota para o Atlético-GO neste domingo, por 4 a 3 e acabou pedindo demissão do cargo ainda nos véstiários. O treinador entregou o cargo e foi prontamente atendido pela diretoria corintiana.


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Adilson comandou o Timão durante 17 jogos. Foram sete vitórias, seis empates e quatro derrotas. O comandante acabou sendo perseguido pela torcida após escalar alguns jogadores como Moacir e Thiago Heleno, que não vinham agradando. Outra rusga com a torcida seria por deixar o argentino Defederico no banco e optar por Paulinho.


Especulações
Alguns nomes já foram especulados. O principal nome para assumir a equipe é o de Carlos Alberto Parreira, que comandou o TImão, em 2002, conquistando dois títulos. Ainda, Zico, que saiu da diretoria do Flamengo na última semana, Ricardo Gomes, correm por fora.

" Nós não viemos ao Pacaembu hoje para trocar de treinador. Isso é fato novo, que aconteceu há meia hora. Como sempre fizemos, vamos sentar com o presidente, ver o que é melhor para o grupo, para o Departamento de Futebol e vamos buscar uma solução. O que for melhor para o Corinthians vai ser feito. Não temos um plano, porque não tínhamos a intenção e nem cogitávamos a mudança que está acontecendo", afirmou o diretor de futebol do clube, Mario Gobbi.

Depois do jogo alguns torcedores do Corinthians desceram até o vestiários para cobrar melhores resultados do Timão. A comissão técnica da equipe, os jogadores e inclusive, o presidente do Corinthians ficaram trancados nos vestiários do Pacaembu.

Falhas do presidente
Na verdade os últimos resultados positivos do Corinthians serviram para esconder uma série de desastres administrativos do presidente Andrés Sanches. A venda do goleiro Felipe, com prejuízo de milhões de dólares para os cofres do Timão é só um exemplo. O jogador vali três milhões de euros numa semana e dias depois foi liberado por devolver luvas de R$ 400 mil. Como explicar isso?

Assim como também foi absurda a contratação do treinador Adilson Batista, que somente aceitou a proposta do Corinthians para fazer um acordo em um milionário processo trabalhista de seus tempos de jogador.

Para ter Adilson Batista como técnico, Sanches se preciptou e fez pagou a pendência trabalhista, que ainda demoraria alguns anos para terminar. Um absurdo de acordo.

E a contrução do novo estádio é um capítulo à parte. De um projeto concreto, em um local próximo ao Parque São Jorge e sem qualquer custo, Andrés Sanches aventurou-se em um projeto que ninguém sabe detalhes, mas bancado pelo presidente Lula e com alianças estranhas e que levantam dúvidas sobre a sua legitimidade.

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