quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Especial Copa BR: Em crise, Baré quer evitar mais um vexame roraimenseOs times do Estado quase nunca passaram da primeira faseBoa Vista, RR, 21 (AFI) - Quando entrar em campo na estreia da Copa do Brasil contra a Ponte Preta nesta quarta-feira, no Estádio Raimundo Ribeiro, o Baré terá a missão de melhorar o desempenho dos times roraimenses na competição. Somente na edição de 2003 um time do Estado conseguiu passar da primeira fase. Na ocasião, o Atlético Roraima enfrentou o Nacional-AM e venceu o jogo de ida, por 4 a 1. Na volta, em Manaus, o time roraimense foi derrotado por 2 a 0, mas ficou com a vaga na somatória dos resultados: 4 a 3.


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O Baré aparece como o segundo time que mais vezes atuou pelo Estado: quatro vezes, indo para a sua quinta disputa. A última participação do Baré aconteceu em 2007. Aquele ano, o time de Roraima venceu o jogo de ida diante do América-RN, por 1 a 0. Apesar disso, foi derrotado na volta, por 2 a 0, em Natal, e deu adeus à disputa. Nas últimas três participações do Estado de Roraima na Copa BR, três eliminações ainda no jogo de ida e todas pelo Atlético. Em 2008, 7 a 1 diante do Náutico. Em 2009, 3 a 1 para o Goiás. E em 2010, 7 a 0 para a Portuguesa.

No dia 26 de outubro de 1946, o Baré acabou sendo fundado por Aquilino da Mota Duarte, que era ex-membro da diretoria do Atlético Roraima, um dos principais clubes do estado. Depois de um longo tempo acumulando vexames e eliminações precoces, o Índio da Consolata acabou conquistando o seu primeiro título na história.

Em 1982, o Baré acabou conquistando o Campeonato Roraimense, feito que seria atingido mais oito vezes ao longo da história (1984, 1986, 1988, 1996, 1997, 1999, 2006 e 2010). Além disso, o time também acumula quatro participações no Campeonato Brasileiro da Série C, mas em nenhuma delas acabou passando da primeira fase.

Curiosidades!
O fato mais curioso do Baré é em relação ao seu mascote. O Índio é o mesmo mascote do Guarani, principal rival da Ponte Preta, adversário desta quarta-feira pela primeira fase da Copa do Brasil. No entanto, as cores dos uniformes são diferentes. O Índio da Consolata é predominantemente vermelho e branco.

O Baré manda seus jogos no Estádio Raimundo Ribeiro, que tem capacidade máxima de dez mil torcedores. Para o confronto contra a Macaca, a diretoria resolveu fazer uma promoção para atrair seus torcedores e contar com a casa cheia. Quem comparecer no estádio com a camisa de qualquer outro clube, que não seja a da Ponte Preta, irá pagar apenas meia entrada (R$20,00).

Às vésperas de enfrentar a Ponte Preta na Copa do Brasil, o Baré entrou com um ofício junto à Federação Roraimense de Futebol pedindo licença para não a disputar o Campeonato Roraimense neste ano. Junto com o atual campeão, o Progresso e o River também entraram com o pedido para abandonar a competição. Todos os presidentes das equipes alegaram falta de recursos para montar um equipes para a disputa da competição.

Os clubes reclamaram também da falta de compromisso do governo estadual que não cumpriu o acordo de repassar R$ 20 mil ao clubes profissionais. Desta forma, apenas cinco clubes confirmaram participação. São eles: Rio Negro, São Raimundo, GAS, Náutico e o estreante Real de São Luiz do Anauá.

FICHA TÉCNICA

Nome: Baré Esporte Clube
Fundação: 26 de outubro de 1946 (64 anos)
Apelido: Índio da Consolata
Presidente: Luciano Araújo
Estádio: Raimundo Ribeiro
Títulos: 9 vezes campeão roraimense
Time base: Cristiano; Sidvan, Vicente, Anderson e Otávio; David, Nilsão, Leo Cotia e Cacau; Robemar e Nailson.

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