quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Quenianos apresentam expectativas distintas para São Silvestre

Maior perigo para a festa brasileira, o atletismo queniano já tem alguns representantes na capital paulista para a disputa da 86ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre. Na cerimônia de apresentação do evento na tarde desta quarta-feira, dois representantes africanos - Barnabas Kiplagat Kosgei e Bornes Jepkirui Kitur - estiveram presentes e apresentaram discursos distintos que variaram entre cautela e confiança.

Aos 24 anos, Barnabas Kiplagat Kosgei estará na disputa da prova masculina. O queniano goza de uma vantagem: treina no Brasil desde agosto, na cidade de Nova Santa Bárbara (PR). No país, obteve o título da Volta da Pampulha e o vice da 10K Rio - Corrida Pan-americana. Apesar do bom cartel, ele mantém os pés no chão.

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"Eu me sinto bem preparado, mas não estou com tanta confiança. Venci a prova da Pampulha, mas lá o percurso é basicamente plano. Na São Silvestre, são muitas subidas e descidas, então quero fazer o meu melhor", destacou.

Na busca pelo título, Barnabas Kiplagat Kosgei observa um compatriota como grande perigo: James Kipsang Kwambai, o atual bicampeão da São Silvestre. Ainda por cima, ele cita a boa forma de Marilson Gomes dos Santos, a principal esperança brasileira.

Entre as mulheres, Bornes Jepkirui Kitur é mais ousada. Na Volta da Pampulha, ela venceu o duelo com a brasileira Edielza Alves Guimarães por 47 segundos. Agora, projeta marcar história em sua primeira temporada no Brasil.

"Estou aqui para fazer o meu melhor e ganhar a São Silvestre", comentou Bornes Jepkirui Kitur, que demonstra, porém, preocupação com o clima da capital paulista. "A umidade do ar é uma grande dificuldade", emendou a atleta, acostumada a ambientes mais secos.

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