sábado, 8 de janeiro de 2011

Técnico vê Colômbia como favorita e festeja parceria de Ferreiro e Sá

De bye na primeira rodada da Copa Davis, o Brasil espera pelo vencedor do confronto entre Colômbia e Uruguai, com início previsto para o dia 4 de março, no Uruguai. João Zwetsch, capitão do time nacional, vê os visitantes como favoritos e comemora a nova parceria entre André Sá e Franco Ferreiro.

"Eu acho que a Colômbia passa. A diferença para mim está na composição da equipe. Talvez o Pablo Cuevas possa ser um jogador mais forte, mas são cinco pontos em jogo e a Colômbia tem um time mais equilibrado. Minha expectativa é que a Colômbia ganhe, mas se o Cuevas estiver inspirado, pode incomodar bastante", disse.

Entre 1970 e 2009, os dois países somam 11 confrontos, com seis vitórias da Colômbia. O Uruguai perdeu os últimos três duelos, já que não triunfa desde 2003. Enquanto os colombianos Santiago Giraldo (64º) e Alejandro Falla (105º) costumam frequentar os grandes torneios, Pablo Cuevas (63º) é o único uruguaio no top 300 de simples e duplas.

"Na Davis, é sempre difícil de colocar um favorito e temos que lembrar que jogar em casa é um fator muito favorável. Mas a dupla da Colômbia é forte e o Uruguai tem uma dupla um pouco mais fraca", comparou Zwetsch, que estrou no comando da equipe nacional com um triunfo por 5 a 0 contra os uruguaios, em 2009.

Diante da Colômbia, o Brasil jogaria como mandante entre os dias 8 e 10 de julho. Se vencer, tenta uma vaga na elite da Copa Davis pelo sexto ano consecutivo. O País está fora do Grupo Mundial desde a temporada de 2003, quando ainda contava com Gustavo Kuerten.

Independente do próximo adversário, Zwetsch pode promover uma alteração entre os duplistas. Depois de ver Marcelo Melo e Bruno Soares vencerem os uruguaios e caírem diante dos indianos em 2010, o capitão tem a opção de convocar André Sá e Franco Ferreiro.

"Eu gostei muito que eles resolveram jogar juntos. É uma dupla muito promissora. Um jogador muito experiente como o André pode dar um caminho muito interessante ao Franco, um tenista muito talentoso e com potencial. Vencendo jogos em torneios maiores, eles vão ganhar confiança e podem fazer uma grande temporada", disse.

No ano passado, André Sá e Franco Ferreiro foram campeões de metade dos 10 challengers que disputaram, além de ficarem com dois vice-campeonatos. Os brasileiros chegaram a passar 17 jogos invictos com os títulos consecutivos de Blumenau, Brasília, Salvador e Bogotá.

"É mais uma opção que temos para jogar a dupla na Copa Davis. São jogadores com características diferentes da outra parceria. Enquanto o Marcelo é um cara que joga um tênis mais rápido e agressivo, o Franco e o André são dois bons devolvedores e com um jogo de base muito sólido. São opções distintas e isso é bom para todo mundo", analisou Zwetsch.

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