terça-feira, 14 de dezembro de 2010

'Não entendo por que tem gente torcendo contra', desabafa Giba

Há três idiomas correntes na casa dos Pirv de Godoy. O português é o oficial, usado corriqueiramente e com as visitas. O italiano vem em segundo lugar, para contatos rápidos e afetuosos, mas também para chamar a atenção das crianças. Basta um desvio de comportamento para começar a contagem: uno, due, tre... Ainda há espaço para o romeno, língua nativa da mulher, Cristina. Giba aprendeu na marra, após parar no bloqueio da sogra. “Tomei uma bronca e tive que aprender. Eu dormia ouvindo um curso de romeno”, conta o capitão da seleção brasileira de vôlei.

Mais fluente no idioma, daqui a alguns meses Giba começa a erguer um novo refúgio no interior da Romênia. Em um terreno dado de presente pelo sogro, ele construirá uma casa onde os pais de Cristina irão morar e onde a família passará parte das férias que o vôlei permitir. “Fica na beira da montanha, a 15 km do centro [de Turda]. Atrás tem mata-virgem, lobo e javali para caçar. É espetacular”, sonha.

Por enquanto, o que a realidade permite são curtos períodos de descanso no condomínio de alto-padrão onde a família mora, em Curitiba. Em viagem durante a maior parte do tempo, Giba ainda não teve como organizar tudo. Há caixas no porão e planos de separar duas paredes para expor os troféus e medalhas conquistados ao longo de 20 anos de carreira.

A vitória mais recente foi também uma das mais desgastantes. Para chegar ao tricampeonato mundial, no mês passado, na Itália, a seleção brasileira poupou Bruninho, seu único levantador disponível, contra a Bulgária. Uma partida em que perder beneficiaria o Brasil. A derrota veio, as críticas também, e com elas um rótulo: marmelada.

Na chegada a São Paulo, Giba, sentado no meio da longa mesa em que os jogadores da Seleção estavam posicionados para dar uma entrevista coletiva, rebateu duramente a tese de que ele teria sido um dos líderes da tal marmelada. Era o desfecho de um período em que a tensão esteve colada a cada aparição do capitão: criticando o regulamento; definindo o jogo com a Bulgária como uma mancha em sua carreira; orientando a equipe do banco como um segundo Bernardinho; resgatando o bigode e o cavanhaque evocados a cada reta final de campeonato importante.

A figura de 33 anos que desce pela escada de sua casa em direção à ampla sala de estar, dez dias depois, é bem diferente. De cara limpa, pés descalços, calça jeans e uma camiseta de passeio de seu time, o Pinheiros, ele nem parece estar a um dia de retomar a rotina de treinamentos e viagens. A agenda do fim do recesso é extensa. Ainda prevê a visita de uma emissora local de TV para uma reportagem sobre seus dotes culinários – Giba vai preparar um peixe assado – e um encontro com três amigos coxas-brancas para assistir ao jogo entre o Paraná, seu time, e o Coritiba, pela Série B.

Quem parece sentir o fim das “férias” são os filhos. Nicoll, 6 anos, e Patrick, 2 anos, participam ativamente da entrevista. Ela exibe orgulhosamente as unhas pintadas de verde e amarelo, pede ajuda para passar um spray analgésico na mão, divide a salada de frutas com o pai. Ele chega com o controle remoto do videogame, demonstra interesse pela câmera fotográfica, cumprimenta todos os presentes na sala como se estivesse entrando em uma quadra de vôlei. Até Kira, a Jack Russel Terrier (o mesmo cachorro que coestrela o filme O Máskara, com Jim Carrey) da família, dá sua contribuição, arrancando Giba do sofá para alguns segundos de correria pela sala.

Em meio a essa experiência coletiva, Giba defende a decisão da seleção de poupar jogadores contra a Bulgária com a mesma força que reclama das críticas à equipe dentro do Brasil. Recorda momentos difíceis, da leucemia nos primeiros meses de vida ao caso de doping por uso de maconha. Diverte-se ao lembrar de como conquistou Cristina, ex-jogadora de vôlei, e de um inusitado presente dado por uma fã. E põe uma data – não exatamente confiável – para encerrar sua carreira na Seleção.

O título mundial foi o mais desgastante emocionalmente de sua trajetória na Seleção?

Dá para comparar 2010 com 2006 [Campeonato Mundial do Japão]. A semifinal e a final foram teoricamente fáceis, mas o campeonato inteiro foi bem puxado. E esse foi mais ou menos assim: desgastante, principalmente pela briga para ter alguma coisa, e a gente sabe que daqui pra frente tende só a piorar. Eles querem dificultar de qualquer jeito pra gente não ganhar. Se lembrar 2006, na Liga Mundial a gente fez o último jogo da primeira fase domingo, em Fortaleza, para começar as finais na quarta-feira, em Moscou. Em sã consciência, ninguém monta um calendário assim.

Então há claramente uma articulação para quebrar a hegemonia do Brasil?

O regulamento é claro. Você não pode distribuir em um campeonato Rússia, Sérvia, Brasil, Bulgária, Polônia e Cuba de um lado e do outro o resto. Todos esses times são favoritos ao título, não podem se enfrentar na primeira e na segunda chave, para ter uma terceira e então chegar à semifinal.


A maior crítica foi de que o Brasil tinha time para criticar o regulamento e passar por cima dele, ganhar de todo mundo. Sob esse aspecto, você entende as críticas?

Em condições normais, não teria problema nenhum atropelar o regulamento. Mas a gente estava sem levantador. Murilo tinha cãibra na panturrilha todo o jogo. Não vejo como a gente ser o único time criticado por poupar jogador. Não estava em campeonato de vila, mas no Mundial. Mesmo com a Bulgária reserva, não dá para ganhar com um oposto levantando. Entendo as críticas? Aqui dentro do Brasil, não consigo entender. Mas infelizmente o que vende é notícia ruim. Ninguém deu ênfase ao jogo que a gente perdeu contra Cuba, por exemplo, por 3 a 2. A gente perdeu sem poupar. Para mim, aquele jogo foi a final, o melhor do campeonato inteiro.

Perder para Cuba teve influência no que aconteceu depois contra a Bulgária?

Não [enfático]. Aquele foi o jogo em que jogamos com toda a força, eles também. Como na final, o Murilo torceu o pé e vai ficar um mês e meio parado. Naquele jogo, ele sentiu a panturrilha e entrei em seu lugar. Se fosse em uma final, ele não teria saído.

Ainda vê o jogo da Bulgária como uma mancha negra na carreira?

Continuo vendo dessa forma, principalmente porque ninguém gostaria de ver um público não dar bola, virar as costas, chamar de palhaço. Depois daquele episódio, em todos os ginásios que a gente entrou era vaiado. Tanto que nem cumprimentávamos mais o público. Continua sendo uma mancha porque é a primeira vez em minha vida, em 15 anos de seleção, que vejo literalmente um público virar de costas e nos insultar. Primeiro aprenda o regulamento, veja o que está acontecendo, para depois fazer uma palhaçada daquela. É lógico que neguinho não quer saber se você está machucado, se comeu direito, quer ver a gente jogando. E bem.

Até 2007 sua geração viveu em lua de mel com o público. Depois vieram o episódio do Pan, os problemas com o Ricardinho, agora o Mundial e as críticas. O que aconteceu para mudar assim?

[Fica alguns segundos em silêncio] O que aconteceu? [Nova pausa] Ganhar incomoda. O que eu mais fico triste com a mídia no geral é isso. Se a gente ganhasse o que ganhou em qualquer outro lugar do mundo, o reconhecimento seria totalmente diferente. Eu não entendo por que tem gente torcendo contra, tentando fazer o voleibol não crescer. A Itália, independentemente do que fez, foi quarta colocada no Mundial. A manchete de toda a imprensa italiana era ‘público recorde, Itália faz milagre com time novo’.

Um pouco antes da convocação para o Mundial, o Ricardinho falou para a revista ESPN que, se fosse para ser banco, preferia ver o campeonato do sofá de casa.

Eu li. Sem comentários. Quando encontrar com ele eu converso.

Você se opôs à volta dele?

De jeito nenhum. Independentemente do que aconteceu, sempre procurei ajudá-lo, ligar, conversar, até dois meses após o ocorrido. Depois mandei outro recado, ele não me respondeu. Também não vou ficar o tempo inteiro tentando se não sinto uma aproximação. Passaram-se dois anos, a gente voltou a conversar uma vez por telefone. Depois não se falou mais. Vamos nos cruzar agora no Paulista e na Superliga. Não me coloquei de maneira nenhuma contra ele voltar. Simplesmente falei que a gente tinha que ver como o grupo reagiria. Não vi ninguém melhor que o Ricardo como levantador.

Por causa do Mundial, você foi chamado de líder da marmelada do Brasil. Antes havia convivido com outro rótulo, de maconheiro, devido ao doping de 2003. Qual dos dois incomoda mais?

Nenhum dos dois. Tudo que aconteceu na minha vida foi no tempo certo. A primeira coisa é saber lidar com isso, com a responsabilidade. Se fez uma coisa errada, assuma. O tachado de maconheiro ou ter feito uma marmelada... O segundo não tem o que dizer, é uma coisa que faz parte do esporte. No primeiro, todo mundo é humano. Até então nenhum jogador tinha levantado a mão e dito: ‘Eu fiz, eu errei’. Todo mundo tentava a segunda prova, falar que não fez. Eu sou dessa filosofia: fez errado, assume a culpa, enfrenta de frente o problema e depois vê o que acontece. Pelo menos enfrentou com dignidade. A minha imagem ficou até mais segura depois.

Como pretende lidar com essa questão em casa, quando os filhos tiverem idade para entender?

Com a maior naturalidade. É um fato que existe na sociedade. Como fiz publicamente, não tem por que esconder. Temos que explicar para eles o que é certo e errado. Depois, não tem como controlar, só da porta pra dentro. Da porta pra fora é com a cabecinha deles. Então é educar e ficar tranquilo.

Foi mais difícil vencer três Mundiais, uma Olimpíada e oito Ligas Mundiais ou conseguir os cinco minutinhos com a Cristina?

Rapaz... Os cinco minutos foram bem mais difíceis. A gente se conheceu em 1999 no Minas e na época eu namorava e ela também. A gente acabou conversando, mas nunca saiu, nunca fez nada. Quando acabou o campeonato, a gente estava no carro de bombeiros, elas haviam acabado de ganhar a Copa Sul-Americana.

Cristina grita do outro lado da sala: “Fala que eu não gostava de você. Fala, por favor”.

Eu já tinha mandado uns bilhetinhos e ela rasgava, ficava braba. No último dia eu falei: ‘Dá cinco minutinhos’. E ela: ‘Que cinco minutinhos nada, esquece, não gosto de você’. A gente foi se reencontrar em 2003. Começamos a namorar no dia 13 de janeiro, em uma feijoada que eu fiz em casa na Itália, e ela foi com uns amigos nossos. Dia 29 saiu o negócio do doping e, como ela sempre teve uma imagem muito forte, muito limpa, eu disse que era melhor a gente acabar porque não queria prejudicá-la em nada. Aí ela disse: ‘Primeiro vou tirar você dessa mela (para não falar outra coisa) e depois vou ver se eu vou te deixar’. Aí a gente se fortaleceu. Em 26 de junho a gente ficou noivo e no dia 25 de dezembro se casou.

Entre Itália e Rússia, onde gostou mais de morar do ponto de vista de conhecer um país, uma cultura diferente?

Gostei dos dois, curti ao extremo os dois lugares. Em Cuneo a gente fez muitas amizades. Aprendi a gostar muito de história na Itália, tem aquele negócio latino, mais perto da gente, de falar alto, fazer festa. Saí de lá magoado por não ficar, mas é nossa profissão. E na Rússia foi o extremo. Três, quatro meses com menos 25 oC, Sibéria com menos 50 oC. A gente acabou se fortalecendo muito como família, aprendeu bastante. E tem outra coisa, na Rússia todo mundo fala: ‘Ah, é um país de louco, todo mundo é muito fechado, muito frio’. Eles são muito legais. Não conheço lugar no mundo que tenha o que Moscou tem hoje. Você vai ao supermercado e tem uma prateleira do tamanho dessa parede só de água. Tem um diacho de uma água que eu só vi lá. Eles cortam iceberg e descongelam para colocar dentro da garrafa, aquela água pura.

Você gostava de vinho antes de ir para a Itália?

Gostava, mas não tanto. Lá aprendi a gostar mesmo. Você senta para comer, o dono senta junto. Aquele restaurante veio do bisavô, passou para o avô, que passou para o pai. Tem toda uma tradição. Ele senta, explica. Aí eu comecei a gostar, você acaba se interessando.

O Zé Roberto foi seu primeiro técnico na Seleção. Como foi o convívio com ele?

Cheguei em 95 e, quando vi, estava jogando com os caras que tinham acabado de ser campeões olímpicos. A gente não tinha CT, a seleção adulta ficava concentrada em um hotel no Rio, viajando pra lá e pra cá em Minas. A distância era muito maior e de repente me vi lá dentro, jogando com os caras que eram meus ídolos e o Zé Roberto. Fico muito feliz de já ter tomado umas chicotadas logo cedo.

Acredita em uma reconciliação entre o Zé e o Bernardinho?

Acredito. Não sei o motivo, não sei as razões de cada um, mas é uma tristeza, pela posição em que eles estão, não terem uma convivência. Aí é coisa deles. Não vejo o Bernardo ter nenhum tipo de problema de estar em algum lugar com o Zé, fazer algo com o Zé. Eles ainda vão ficar na boa.

Em Saquarema eles têm horários diferentes?

Não tem nada disso, é lenda. A gente treina em quadras lado a lado. A diferença é que elas fazem churrasco na terça e a gente, na quarta.

E o Radamés Lattari?

O Rada deu o start a isso tudo. Nossa geração deve muito a ele por ter tido peito de pôr a molecada para jogar, ver que estava na hora de fazer uma renovação mesmo sabendo que ia tomar porrada por estar perdendo e não ter ídolos. Foi uma pessoa fundamental. O Bernardo pegou uma seleção quatro anos rodada, não pegou um time cru para montar.

Você ainda tem a cicatriz no braço esquerdo por causa do tombo aos 11 anos?

Tem, pô, olha aqui [puxa a camisa e mostra a marca ao longo de todo o braço]. Coisa de moleque, pular cerca. A gente estava brincando de esconde-esconde em um posto de gasolina, entre os caminhões. O guarda veio dar um esporro e fomos nos esconder na árvore. Fui o primeiro a subir, o galho quebrou, prendi o pé na árvore, o braço foi para trás. Mas não afetou nada. Levei 43 pontos internos e 150 externos.

Você ainda faz exame por causa da leucemia?

Até os 7 anos eu fiz, tirando sangue da aorta de mês em mês, quatro em quatro meses, seis em seis e ano em ano. Fiz o controle anual e hoje faço duas vezes, quando chego ao clube e à seleção. Não posso doar sangue nem órgão por isso.

Como se vê depois de superar uma leucemia na infância, um tombo forte na pré-adolescência, um acidente grave de carro na adolescência, doping...?

Como um vencedor da coisa mais difícil, que é a vida. Lidar com tudo isso e sair de cabeça erguida. Assumir as culpas, assumir os erros, aprender com eles. Sobrevivente, vencedor, abençoado por Deus por ter passado por isso.

Ainda recebe muitos bichinhos de pelúcia de fãs?

Parou um pouco, hoje ganho mais chocolate, mas ainda tem bastante lá embaixo, guardado. Cheguei a ter quatro caixas de mudança cheias de pelúcia. Nas ações beneficentes acabei doando algumas ao Pequeno Cotolengo [instituição de caridade tradicional em Curitiba]. Sei que todo mundo me deu com muito carinho, mas vai ser mais útil para as crianças que estão lá do que ficar dentro de caixa. Lá as crianças vão brincar bastante e espero que quem me deu entenda e saiba que foi para uma boa ação.

Teve uma vez que uma fã deu uma calcinha?

Teve [risos]. A gente estava vendo um show em São Paulo – faz tempo isso, nem lembrava mais – e ela simplesmente chegou. Eu falei: ‘Tô indo embora’. Ela: ‘Não, não vai embora’. ‘Não, tenho que ir, tô indo descansar, tem treino.’ Ela falou: ‘Me dá 2 minutinhos’. Foi ao banheiro, voltou com a mão fechada e me deu a calcinha: ‘Que pecado que você vai embora’. ‘É, pecado, mas tenho que ir.’

O que você fez com a calcinha?

Não tinha como guardar, né.

Londres vai ser o fim de sua trajetória na Seleção?

Seleção, vai. Dezessete anos fazendo um monte de coisa, construindo uma história, já vai dar para parar.

No Mundial você teve um papel fundamental no banco, orientando, liderando. Essa é sua nova incumbência dentro da Seleção?

Nunca me acomodei. Se for esse papel o que eu tiver, tudo bem. Mas eu nunca vou estar contente no banco e sempre vou querer ser titular. Isso no Brasil é muito bom. A gente tem vários jogadores cutucando os titulares e os titulares se coçando para manter um nível alto. Muitas vezes o Bernardo fala em fazer amistoso. Mas por que viajar se nossos coletivos são melhores que muitos amistosos?

Após deixar a seleção, você joga mais quanto tempo por clube?

Difícil estipular uma data. A inicial é fazer até 2012 e até 2014. Vamos ver, 2014 tem Mundial na Polônia, quem sabe... Não, não, é complicado. Mas nunca diga nunca. É como ser técnico. Nunca quis ser, mas não vou cuspir para cima pra não cair na testa.

O projeto Leões do Vôlei, em parceria com o Emanuel [jogador de vôlei de praia], é sua prioridade pós-carreira?

Já estou aproveitando esses últimos anos de carreira para tocar alguma coisa paralela, deixar o projeto andando e depois eu só entrar nele. Começamos com dois núcleos em volta de Curitiba e deu tão certo que hoje são oito unidades e quase 500 crianças. Só escola carente mesmo, da periferia. Com base nesse projeto a gente quer montar escolinha, centro de excelência, categorias de base e time principal. É todo um processo.

Qual a idade das crianças?

Crianças de 8, 9 anos. É bem um projeto de iniciação no esporte, tirar do mundo das drogas. Um dia fui visitar um núcleo. É de chorar. Uma menina chegou para mim e falou:
– Não quer ser meu pai?
– Como? Teu pai vai ficar brabo comigo.
– Não, não tenho pai.
– E tua mãe?
– Não tenho mãe. Você não quer ser meu pai? Me leva embora pra casa.
Bicho, dá um nó na garganta, é complicado. O Luciano Sobrinho, um dos coordenadores de núcleo, teve de se encontrar com um cara lá no meio da favela, um traficante, para dizer por que estava tirando os moleques. E quando o cara viu que aquilo estava fazendo a comunidade crescer, foi pedir desculpas.

É uma forma de devolver o que o esporte te deu?

É uma forma de retribuir e fazer mais Gibas, mais Emanuéis. Para sair um Emanuel, precisa treinar 100 mil, 1 milhão. O mais importante não é só aquele um ser descoberto, mas que todos tenham o que fazer, não se percam no caminho, ter esse feedback do projeto.

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