sábado, 5 de fevereiro de 2011

RJ: Marcelo Buarque desce a lenha na constante troca de técnicos "é uma piada"Para o técnico do Macaé, a saída de Waldemar Lemos da Cabofriense depois de três jogos e três derrotas, só retrata o que chama de brincadeiraRio de Janeiro, RJ, 04 (AFI) - Marcelo Buarque iniciou seu trabalho, em Macaé, na última quarta-feira diante do Olaria, na rua Bariri. Por conta da ciranda de treinadores no Rio de Janeiro, com seis demissões e trocas em cinco rodadas, ele está preocupando cada vez mais com a instabilidade da classe. Para Marcelo, a saída do treinador Waldemar Lemos da Cabofriense depois de três jogos e três derrotas, só retrata o que chama de brincadeira.


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"É uma piada. O que um treinador pode mostrar em dois ou três jogos? A Cabofriense trocou de técnico três vezes, já que antes de Luis Antônio Zaluar estava o Ernesto Paulo. Assim é complicado, por que mesmo um treinador que passou recentemente por time grande como o Waldemar Lemos não teve o respeito de quem dirige. A avaliação hoje de um técnico de futebol passa pelo bola entrou, fica; bola saiu,sai. Infelizmente esta é a cultura do futebol do Brasil", disse Buarque, que acha difícil acertar todo este panorama.

"Alguma coisa precisa ser feita. Um contrato com multa de rescisão talvez pudesse segurar mais nossos cargos. Uma legislação com mínimo de cumprimento de compromisso, poderia ser uma solução. Pelo menos seis meses no comando de um time obrigaria o clube a pensar mais. O problema é que tem muita gente na classe que é antiética, que cava o lugar do outro. Ruim é para quem é correto e está desempregado. É muito triste e preocupante, por que as coisas estão piorando a cada ano", completou o treinador do Macaé, que enfrenta neste sábado o Madureira e quer iniciar a mudança na equipe em termos de filosofia para um segundo turno com melhores resultados.

Marcelo Buarque avaliou o grupo e acha que pode fazer o time crescer com mais alguns reforços em posições cruciais, principalmente para um ganho de pegada e força física.

"Temos um time bom, com ótimos jogadores, mas tivemos uma preparação curta, diferente dos demais clubes intermediários. O Macaé estava disputando a série C e não começou a treinar em outubro como os demais. Se pegamos um time mais leve, sentimos, como foi com o Olaria quando tomamos um sufoco. A direção está correndo atrás de reforços e com o time que temos, podemos fazer um bom papel e entrar forte no restante do trabalho, já que temos um ano cheio com o Brasileiro da Série C", disse Buarque, dentro de sua experiência de ter colocado em 2008 o Duque de Caxias da terceira para a segunda divisão do Brasil.

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