terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Adriano sentencia: 'Em junho, estou no Flamengo. Pode me esperar no aeroporto'

Foram cinco dias de atraso. Decorrentes, segundo ele, de um problema de saúde com um tio. Ontem, visivelmente abalado, Adriano, enfim, deixou o Rio de Janeiro e embarcou para se reapresentar à Roma. Será por pouco tempo, garante. Mais precisamente, por seis meses, quando espera retornar para não mais abandonar o futebol brasileiro.

O destino, ele já tem de cabeça. “Em junho, estou no Flamengo. Pode vir me esperar no aeroporto”, brincou, em entrevista ao jornal “O Dia”. O atacante levou na bagagem a certeza do negócio.

“Volto para o Flamengo. Mesmo com um contrato de mais dois anos e meio. Sou profissional, estou viajando para me reapresentar, mas volto em junho. É muito triste deixar tudo aqui e ter que viajar. Já fiquei o tempo suficiente lá. Ninguém é de ferro. Serei ainda mais feliz quando voltar para o Brasil. E para o Flamengo”, afirmou.

Naquela que diz ser a sua última passagem pelos gramados europeus, Adriano pretende retribuir a confiança dos dirigentes da Roma, com quem, acredita, não enfrentará problemas por conta do atraso.

“Espero viver uma nova etapa. Quero agradecer pela atenção que eles me deram. Tenho contrato e espero fazer um bom papel. Mas só até junho, que fique bem claro”, projetou. “Tive um problema sério na família. Meu tio, irmão do meu pai, enfartou e está internado, muito mal. Sou muito ligado à família do meu pai, esse problema me deixou muito abalado. Passei o Ano Novo com a minha mãe e muito chateado com isso. Esse foi o motivo para eu adiar a minha viagem. Estamos todos preocupados. Eu informei à Roma o problema que aconteceu. Acho que não haverá problemas lá”, completou.

Em seu retorno ao Brasil, ao fim da temporada na Itália, o Imperador sonha em reencontrar o amigo Ronaldinho Gaúcho. No domingo, antes de se dirigir ao aeroporto, os dois almoçaram juntos. Ele mandou um recado ao colega, que deve acertar a sua volta ao País – Flamengo, Grêmio e Palmeiras brigam por sua contratação.

“Não tem dinheiro que pague a felicidade de estar no Brasil e no Flamengo”, concluiu.

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