Remo deve dispensar até 20 jogadores e treinador se envolve em polêmicaNa reapresentação, clube se reuniu com jogadores para definir futuroBelém, PA, 15 (AFI) - A quarta-feira foi agitada no Remo. Depois de ser eliminado precocemente Série D do Campeonato Brasileiro, para o modesto Vila Aurora-MT, o time paraense deve dispensar até o final do mês, aproximadamente, 20 jogadores.


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Dois dias depois da eliminação da competição, o elenco do Remo se reapresentou na manhã desta quarta-feira para se reunir com a diretoria remista para definir o futuro de boa parte do elenco. A ideia da direção é dispensar os jogadores que tem contrato se encerrando com o final da Série D e manter apenas os jogadores formados na base do clube. A folha salarial que girava em torno de R$ 230 mil deve ser diminuída.

Jogadores como os atletas que estão nestas condições são os goleiros Adriano e Wagner Bueno; os laterais Lima e Márcio Loyola; os zagueiros Ênio, Pedro Paulo e Márcio Nunes; os volantes Danilo Mendes, Didão e Júlio Bastos, os meias Canindé, Gilsinho, Vélber e Gian e os atacantes Zé Carlos, Frontini e Landu.

Outro que não deve permanecer no clube é o treinador Giba, que vem colecionando fracassos na temporada. Depois de fazer campanha pífia comandando o Rio Branco, no Paulistão deste ano, o técnico não conseguiu o objetivo maior do clube que era o acesso para a Série C. Além disto, o comandante foi muito criticado pela imprensa paraense e por membros remista.

"Só tinhamos, basicamente, uma jogada, que era colocar a bola na área do adversário, os atacante que se virassem para tentar marcar. Além disto, noassa defesa era pavorosa, ou seja, perderíamos para qualquer time de pelada bem estruturado", afirmou o grande benemérito do clube, Ronaldo Passarinho.

Nesta quarta-feira, o treinador do Remo concedeu entrevista, apenas para emissoras de televisão, na reapresentação do elenco e se envolveu em uma polêmica afirmando que o Remo é um carro atolado.

"O Remo está como um carro atolado. Metade empurra pra frente, e outra metade para trás. Não vejo que os jogadores falharam. Pelo que conheço de futebol, esse é o pior momento da história do Remo”, conclui o treinador.