segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Em ano pré-Mundial, seleção de futsal projeta grupo com 20 jogadores

Campeã da última edição do mundial, a seleção brasileira de futsal inicia a temporada 2011 preocupada com a formação do grupo que terá a missão de manter o país no topo da modalidade na Copa do Mundo do ano seguinte, que será realizada na Tailândia. O técnico Marcos Sorato, o Pipoca, vai encontrar algumas dificuldades de calendário, sobretudo para contar com atletas que atuam na Europa, porém já se programa em montar um grupo com alternativas.

"A ideia é ter entre 15 e 20 opções para a seleção brasileira e aproveitar os momentos em que poderemos fazer a convocação absoluta, com todos os jogadores", disse o treinador neste domingo, durante participação no Desafio das Estrelas, na Arena Santos.

Em 2011, a seleção canarinho se preocupou em formar um calendário recheado de desafios. Além da Copa América e do Grand Prix, competições oficiais, a Confederação Brasileira de Futsal traçou um planejamento para enfrentar rivais de primeira linha como Portugal, Espanha, Rússia e Irã.

Ainda assim, Marcos Sorato vive um dilema. Ele tem à disposição uma geração competente acima dos 30 anos, liderada por Falcão e Lenísio, porém não observa um novo ídolo entre os mais jovens. "Essa geração atual é muito competente. Os três artilheiros da Liga Futsal, o Falcão, Vander Carioca e o Simi são atletas acima dos 30 anos. Não é tão simples substituir essas figuras", minimizou o técnico.

O trabalho com os novos atletas é liderado por um nome que fez história nas quadras. Além de exercer a função de auxiliar na seleção masculina e técnico na equipe feminina, Vander Iacovino comanda a categoria sub-20 do Brasil. O discurso do ex-ala prega paciência aos fãs do futsal. "É claro que sempre buscamos talentos que possam chegar ao nível de um Manoel Tobias ou um Falcão, mas não podemos atropelar nada", avisou o treinador, bicampeão mundial como atleta.

Dono de uma habilidade impressionante na época de jogador, Vander Iacovino insiste no discurso de que o brasileiro não pode ficar preso apenas a obrigações táticas dentro de quadra, mesmo sofrendo nos confrontos contra a Espanha. "Os brasileiros não podem perder a ginga", ensinou.

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