sexta-feira, 20 de maio de 2011

Técnico da Argentina nega desentendimento com Carlitos TevezUm dia antes, Tevez declarou que "morre" para jogar pela seleção Campinas, SP, 19 (AFI) - O técnico Sergio Batista disse nesta quinta-feira que não tem problemas pessoais com o atacante Carlitos Tevez, mas reiterou que será difícil convocá-lo para a Copa América, em julho. O treinador da seleção argentina destacou que o astro do Manchester City não está descartado da equipe e pode chamá-lo para as Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2014, que começam em outubro. "Não há problema pessoal com Carlos", disse Batista. "Se tivesse um problema, te diria que Carlos está descartado para sempre".


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O treinador reconheceu que Tevez, artilheiro do Campeonato Inglês junto com Dimitar Berbatov, está muito bem no seu clube, mas explicou que para o esquema tático que pretende usar prefere outros jogadores, como Lionel Messi, titular absoluto, além de Gonzalo Higuaín e Sergio Agüero. "Para a Copa América está difícil, mas não está descartado, não descarto nada", disse a Rádio La Red, da Argentina, ressaltando que pode chamá-lo para as Eliminatórias da Copa do Mundo.

Um dia antes, Tevez declarou que "morre" para jogar pela seleção e que desconhece as razões porque Batista não conta com ele. O atacante, que defendeu a Argentina nas Copas do Mundo de 2006 e 2010, afirmou ter ligado várias vezes para o treinador, que nunca teria lhe atendido.

"Não sei se Tevez me ligou, sinceramente. Nestes dias vou falar com ele e depois veremos", assinalou Batista. "Quero explicar coisas que escutei na sua nota, porque há coisas que disse: 'não pode ser'. Nunca saiu da minha boca que Carlos fazia mal ao grupo. Carlos merece respeito".

Tevez foi apoiado por Diego Maradona, a quem Batista substituiu no comando da Argentina após a Copa do Mundo da África do Sul. "Para não convocar Tevez tem que estar bêbado ou drogado", criticou o astro, que foi contestado pelo treinador. "Diego me incomoda pelo respeito, pela falta de respeito. Tenho uma família e me parece uma falta de respeito o que faz", disse o treinador, que foi companheiro de Maradona na seleção da Argentina nas Copas do Mundo de 1986 e 1990.

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