domingo, 20 de junho de 2010



Vítima maior!Elano chora, mas garante que não foi nada grave
Joanesburgo, África do Sul, 20 (AFI) – A principal vítima brasileira da “fúria” e da violência dos jogadores da Costa do Marfim foi o meia Elano. Ele sofre uma forte pancada na canela direita, numa entrada maldosa de Tiene, deixando o campo chorando, sem apoiar o pé no chão. Depois de ser examinado pelos médicos, que aparentemente, não constataram nada mais grave, o jogador poderia até ser encaminhado para exames mais detalhados num hospital da cidade.

Isso, porém, não foi necessário. O médico José Luiz Runco, em princípio, usou de sua experiência para tranqüilizar a todos.

“Houve um forte trauma no local, com processo doloroso. Mas, num primeiro momento, não houve fratura ou algo mais grave”, analisou o médico, após a vitória do Brasil sobre Costa do Marfim, por 3 a 1, que valeu uma vaga antecipada na segunda fase.

Na entrevista coletiva, na zona mista formada pela Fifa, Elano se mostrou otimista:

"Fiquei preocupado na hora, porque senti muita dor. Mas agora sei que não houve nada grave, além de uma marca na canela. No lance eu sabia que ia me dar mal, porque cheguei antes na bola. Mas com um ou dois dias estarei em condições normais de jogo", assegurou.

Elano falou que após o gol mostrou as duas caneleiras com os nomes das filhas: Clara e Maria Teresa. Ambos estavam no estádio junto com a mãe e outros familiares, vindos do Brasil.

Muitas faltas e a expulsão
A Costa do Marfim cometeu 23 faltas no total, a maioria desleal, e levou apenas três amarelos o que gerou muita reclamação em cima do árbitro francês Stephane Lannov. Os adversários brasileiros também culparam o árbitro pelas jogadas ríspidas dentro de campo.

Para parte da Imprensa brasileira, o técnico Dunga demorou em substituir Kaká, que estava sendo visado pela violência adversária. Kaká recebeu o cartão amarelo, aos 40 minutos do segundo tempo, por cometer uma falta e fazer a reclamação.

Minutos depois, forçou o choque com Keita, levou o segundo amarelo e o vermelho. As imagens mostraram que Kaká levantou o braço direito cerrado, no peito do marcador, que vinha em sua direção

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