terça-feira, 22 de junho de 2010

Após eliminação na Copa, imprensa mundial ridiculariza a França
Campinas, SP, 22 (AFI) - Após perder por 2 a 1 para a África do Sul na manhã desta terça-feira, a França efetivamente deu adeus à Copa do Mundo, sem vencer um jogo sequer e terminando como lanterna do Grupo A. A imprensa mundial repercutiu o fato, e ridicularizou a campanha dos franceses, que assim como em 2002, foram eliminados com duas derrotas e um empate.

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Os diários franceses L'Equipe e Le Monde mostraram certo alívio com a eliminação francesa, mas não pegaram leve nas críticas. No L'Equipe, a manchete foi "Voyage Au Bout De L'Enfer", que traduzida para o português significa "viagem ao fundo do inferno", fazendo clara referência ao mau ambiente e ao futebol tenebroso apresentado pela seleção.

O Le Monde decretou: "Le calvaire des Bleus prend fin sur une défaite contre l'Afrique du Sud", que traduzido significa que "o calvário dos Les Bleus chega ao fim com uma derrota frente à África do Sul". Além disso, ressaltou que "a Copa perdeu seus palhaços".

O argentino Olé, como sempre, não mediu palavras, e afirmou que o Mundial da França foi "ridículo" em sua manchete.

O El País, da Espanha, noticiou que o "martírio francês finalmente chegou ao seu final", enquanto que um colunista do site chamou Raymond Domenech, técnico da equipe, de "culto imbecil".

Na Inglaterra, o Soccernet.com, site da ESPN Internacional, disse que França era "uma farsa" de time.

Irlandeses "extravasam"
Comportado, o site da Gazetta dello Sport frisou que a França voltava para casa "sem glória". A divisão irlandesa do britânico The Guardian, como não poderia deixar de ser, foi a mais cruel de todas em suas notícias. Talvez lembrando a eliminação da Irlanda contra a França devido à um gol irregular na prorrogação do duelo pela repescagem, os irlandeses mostraram um arsenal de "elogios" para o time de Domenech.

O diário começou dizendo que o time francês se "implodiu", para depois contatar que os jogadores da seleção desgraçaram o seu país. O The Guardian também criticou a falta de classe de Domenech, que não apertou a mão do técnico Carlos Alberto Parreira, comandante da África do Sul, e fez questão de lembrar os escândalos sexuais envolvendo alguns jogadores franceses, entre eles, o craque Ribéry.

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