terça-feira, 14 de setembro de 2010

Meia Marquinhos do Santos promete processar policial por agressãoO jogador que supostamente foi agredido por um policial na derrota para o Ceará por 2 a 1, no último domingo no CastelãoSantos, SP, 13 (AFI) - O meia Marquinhos promete processar o policial que o supostamente agrediu com um golpe de cassetete durante a discussão entre Neymar e o volante João Marcos, ainda no gramado do Castelão, após a derrota do Santos por 2 a 1 diante do Ceará, domingo à noite. Depois de ser agredido, o santista, com uma marca nas costas, passou por exame de corpo de delito e em seguida foi à delegacia próxima ao estádio para registrar a ocorrência. Nesta segunda-feira, Marquinhos voltou a falar sobre a violência de que foi vítima em Fortaleza.


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"O processo vai ser aberto, sim. Até porque policial tem é de prender bandido. Meus pais me ensinaram que a Polícia existe para defender o cidadão e não o contrário", afirmou o meia, que ainda disse não ter gostado de ler na imprensa que teria sido agredido, no condicional.

"Fui agredido mesmo. Não inventei nada. Eu apenas estava tentando tirar Neymar da confusão. Estava calmo e o policial é que estava descontrolado para ter me atingido daquele jeito, pelas costas. Foi um ato covarde da parte dele", concluiu.

Testemunha
O árbitro Heber Roberto Lopes, acusado pelos santistas de ter sido tolerante com as faltas violentas dos jogadores do Ceará, transformou-se em importante testemunha para Marquinhos ao relatar na súmula do jogo os incidentes ocorridos no gramado.

"Após o término do jogo, quando nós da equipe de arbitragem dirigíamos para nosso vestiário, vimos o soldado Sr. Jean atingir com sua tonfa (cassetete militar) as costas do jogador Marcos n.º 10 da equipe do Santos o qual veio ao solo imediatamente. Após essa situação, o referido atleta levantou-se e foi para o vestiário", escreveu Heber.

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