terça-feira, 31 de agosto de 2010

Compacto, estádio corintiano promete ser um caldeirãoQuem ficar na primeira fila na parte central estará a apenas sete metros dos atletasSão Paulo, SP, 31 (AFI) - Sonho antigo do Corinthians, o estádio que será construído em Itaquera (zona leste de São Paulo) promete deixar o torcedor, literalmente, mais perto do time. De concepção europeia, a arena será compacta para gastar menos dinheiro. Quem ficar na primeira fila na parte central estará a apenas sete metros dos atletas. Já atrás dos gols, a visibilidade também é muito boa: cerca de dez metros do espetáculo.


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Em formato quadrangular, o estádio terá 65% dos lugares com visão considerada ótima pela Fifa - o restante está dentro do recomendável. Ao redor do campo, grades metálicas não obstruem a visão do espectador e podem ser dobradas para frente, para evitar problemas em caso de tumulto nas arquibancadas. A construção, que vai aproveitar o desnível do terreno, permitirá ao torcedor chegar pela parte de cima. Serão poucos os lugares em que a torcida terá de subir escadas para se acomodar.

O projeto é de dois escritórios de arquitetura do Rio de Janeiro, o Coutinho, Diegues e Cordeiro, e o DDG. Também foi feita parceria com o escritório alemão Werner Sobek, que fez cálculos estruturais na Alemanha e ficou responsável pela tecnologia de sustentabilidade e racionalidade de energia. O teto é fixo, com perfil aerodinâmico calculado em túnel de vento. Assim, além das razões estéticas, é bem leve e barato. É muito comum em estádios a falta de vento no gramado, que faz com que a grama apodreça.

Na arena corintiana, esta foi a forma encontrada para permitir a circulação de ar bem equilibrada e também refrescar os torcedores, principalmente no verão. As obras vão ocorrer em um terreno cedido há cerca de 30 anos ao Corinthians, que tem a concessão por mais 60.

O projeto foi feito inicialmente para 70 mil pessoas, segundo solicitação do Corinthians. Mas a capacidade atual é de 48.234 lugares. A ideia do presidente Andrés Sanchez era que o estádio pudesse crescer nos anos seguintes, de acordo com a demanda da torcida e do crescimento vegetativo da cidade.

Tudo seria feito por módulos, para acompanhar esse movimento da Fiel. Mas com a necessidade de usar o estádio para a abertura da Copa do Mundo em 2014, os planos tiveram de ser acelerados. O custo vai aumentar e a discussão será se o aumento do público atrás dos gols para o torneio será definitivo ou provisório. Isso será definido nos próximos dias.

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